Nilza Tavoloni, coordenadora de equipe da Associação Vinde à Luz, explica que será de responsabilidade do corpo técnico da associação o acolhimento e cuidado que a população em situação de rua demanda. Eles poderão pernoitar no local, receberão café da manhã, almoço, jantar e ainda podem tomar banho.“Cuidar, acolher e manter acolhidos 80 a 100 pessoas nessa condição, sem ocupação, sem poder sair, é muito difícil. O propósito não é um ajuntamento de pessoas, é um acolhimento, onde se sintam bem, respeitados, acolhidos, possam passar com qualidade de vida esse período e depois darem novos destinos às suas vidas”, explicou a coordenadora.
A Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano de Americana estava procurando um abrigo provisório para até 100 moradores de rua, para evitar a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre eles.
Em entrevista, o secretário de Ação Social, Ailton Gonçalves, lembrou que entre esta população muitas pessoas “têm uma resistência natural para o abrigamento”, mas disse que ele estará de “de portas e coração” abertos.
“No mês de março nós fizemos um balanço, de 72 pessoas que nós contatamos, 50 ‘topariam’ o abrigamento se ele estivesse pronto”, lembrou ainda.
Para a manutenção do espaço enquanto durar a crise pelo coronavírus (Covid-19), são bem-vindas doações de alimentos, materiais de limpeza, materiais de higiene pessoal, álcool em gel, camas de solteiro, colchões, lençóis de solteiro, toalhas e roupas masculinas.
Além disso, Nilza ressalta a necessidade de jogos, materiais para bordado, pintura, desenho e outros artesanatos e parcerias para promover o lazer durante o acolhimento.
por O Liberal
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