"Inacreditável! Sou aliado do presidente, NÃO ALIENADO! O maior absurdo e falta de habilidade política nessa hora", tuitou Malafaia.
"Sei que é atribuição do presidente nomear diretor da PF. Só que ele deu a Moro carta branca. Inadmissível", acrescentou o pastor, que é líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
INACREDITÁVEL ! Sou aliado do presidente , NÃO ALIENADO! O maior absurdo e falta de habilidade política nessa hora .Sei que é atribuição do presidente nomear diretor da PF ( art 84 caput, inciso xxv da constituição art 2º-c lei 9266) SÓ Q ELE DEU A MORO CARTA BRANCA.INADMISSIVEL-- Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 24, 2020
Em outra mensagem, Malafaia negou um possível rompimento com Bolsonaro, mas reforçou que a demissão de Moro foi um erro político. O pastor também ironizou membros da esquerda que estariam elogiando o ex-juiz, depois de criticá-lo pela atuação na Operação Lava Jato.
ATENÇÃO ! Não venham torcer minhas palavras , continuo apoiando o presidente, mas descordando 100% da saída do Moro. ERRO POLÍTICO TOTAL ! Estou achando graça de ver esquerdopatas apoiando Moro, os mesmo q sempre apoiaram os governos mais corruptos da história do Brasil ,PT. SÓ K-- Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 24, 2020
O anúncio de MoroMEU PRESIDENTE , POR FAVOR ! O senhor vem fazendo pressão junto a Moro pela demissão do diretor da PF , o q o delegado tem que fazer? O ser humano tem sua dignidade , apresentou seu pedido de demissão. Por acaso ele pediu demissão por nada ? NÃO ! Lhe apoio, ESSA AÍ NÃO-- Silas Malafaia (@PastorMalafaia)
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro anunciou hoje que deixa o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após a exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal) Maurício Valeixo, profissional de confiança do ex-juiz. Este foi apenas o ponto final em uma relação de atritos registrados desde janeiro de 2019, quando Moro e Bolsonaro tomaram posse de seus cargos.
"Esse último ato [a exoneração de Valeixo] é uma sinalização de que o presidente realmente me quer fora do cargo", disse Moro, em pronunciamento em Brasília. O agora ex-ministro, inclusive, disse que soube da exoneração a partir da publicação no Diário Oficial, nesta madrugada. "Eu não assinei [a exoneração]".
De acordo com Moro, Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal. "O presidente queria ter alguma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações", falou. "E realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação."
Moro também afirmou que o presidente não apresentou uma justificativa para a troca do comando da PF. Segundo o ex-ministro, Bolsonaro descumpriu o compromisso de que teria carta branca para fazer nomeações - o que foi criticado por Malafaia.
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