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Evangélicos apoiam à campanha de Aécio

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Além de ter recebido o apoio do presidenciável do PSC, Pastor Everaldo, Aécio Neves obteve a adesão do apóstolo Renê Terra Nova, líder do Ministério Internacional da Restauração, e conta com a simpatia de Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, e do apóstolo César Augusto, da Igreja Fonte da Vida.

"Ele é uma pessoa mais aberta para diálogo do que a presidente Dilma se mostrou. Além de ser um cara casado, com filho, ter família, uma história de vida mais coerente, é religioso", afirma Rodovalho, que em 2010 ajudou a formular o programa de governo da petista. "A entrada de Dilma em prol dos homossexuais a afasta (dos evangélicos), com certeza. Isso é um ponto muito importante e queremos posicionamentos", cobra César Augusto.

Eles se juntarão ao líder evangélico mais empenhado na corrente anti-Dilma, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e que fez campanha para Everaldo no 1.º turno. Sobre a possibilidade de Dilma tentar uma aproximação com o meio evangélico, Malafaia disse duvidar que qualquer pastor aceite apoiá-la. "Durante quatro anos, o PT votou em tudo que é contra as nossas crenças e valores. Chega na hora da eleição, vem com essa hipocrisia."

Diante desse cenário, a campanha da petista aposta no mantra de que "voto não tem dono" e montou uma estratégia para buscar esse eleitor, usando discurso que compara as políticas sociais do PT "ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

Dilma tem na sua coligação o PRB, partido ligado à Igreja Universal. Também já recebeu elogios do bispo Manoel Ferreira, da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, maior denominação pentecostal do País.

Força tarefa

Na tarde de sexta-feira, 10, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, coordenou uma reunião no QG da campanha com deputados e vereadores do PT que tem trânsito entre os evangélicos. A ordem é tentar associar as políticas sociais dos 12 anos de governo do PT a uma mensagem "evangelizadora".

"No 1.º era mais difícil por causa da Marina. São dois políticos. Vamos mostrar quem representa mais o que a gente aprende na igreja por provérbios. Quem fala para os mudos e os necessitados", diz o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), que é da Igreja Batista.

A campanha da petista mandou preparar material específico para os evangélicos. Além de dois milhões de panfletos com uma declaração feita por Dilma em visita à Assembleia de Deus do Brás (SP), imprimiram 10 mil encartes intitulados "Mensagem de Dilma aos Evangélicos do Brasil". Nele, Dilma diz que se "impressiona" com a firmeza dos evangélicos em "responder ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

A petista também alega no panfleto que não descumpriu o compromisso assumido em 2010 com os evangélicos, de "não promover nenhuma iniciativa que afronte a família". "Honramos tal compromisso em todo o nosso mandato e o reafirmamos agora", diz o texto.

Segundo fontes que participaram do encontro com Carvalho, os militantes da campanha foram orientados a argumentar, no contato com os fiéis nos templos, que a criminalização da homofobia "não vai ferir a liberdade religiosa". Pastores tratam o projeto como cerceamento da liberdade de expressão nas igrejas.

Eles também devem defender políticas adotadas no governo Dilma, como a aprovação de uma PEC que isentou de tributos obras musicais de artistas brasileiros - inclusive de música gospel - e do apoio dado a comunidades terapêuticas.

informações de Em

Pezão ataca Igreja Universal, mas prestigiou inauguração do Templo de Salomão

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O candidato do PMDB ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, tem dirigido duras críticas ao seu adversário nas urnas, Marcelo Crivella (PRB), tendo como pano de fundo a Igreja Universal.

Pezão critica o que chama de "guerra religiosa". "Quem faz guerra religiosa é a Igreja Universal. O Bispo Crivella e o Bispo Macedo sempre fizeram isso nos últimos 20 anos. A Igreja Universal cresceu fazendo guerra religiosa, principalmente contra as outras religiões", afirmou Pezão neste sábado (11).

O que surpreende nestas declarações é que Pezão prestigiou, em julho deste ano, a inauguração do Templo de Salomão, novo Santuário da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Paulo. "É impactante você ver ali de fora o tamanho da obra, o tamanho da construção", afirmou Pezão na ocasião.
No sábado (11), o programa de Pezão colocou no ar uma matéria de 1995 do Jornal Nacional, da Rede Globo, que busca atacar a imagem da Igreja Universal. As imagens mostram Edir Macedo em uma partida de futebol com vários discípulos. O religioso orienta como arrecadar mais ofertas dos fiéis.

No debate promovido pela Band na noite de quinta-feira (9), Pezão atacou mais uma vez: “A Igreja Universal virou um partido político”. Por sua vez, Crivella rebateu: “O senhor foi para a inauguração do Templo de Salomão e foi tão cordial com o bispo Macedo.”

informações JB

Dilma prepara ofensiva para atrair evangélicos

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Com a ex-ministra Marina Silva (PSB) fora do segundo turno, a presidente Dilma Rousseff prepara uma ofensiva para tentar conquistar votos entre os evangélicos, que representam cerca de 20% do eleitorado.

Segundo uma fonte relatou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e coordenador da campanha de Dilma, Gilberto Carvalho, defendeu em uma reunião da executiva do PT, que acontece nesta quarta-feira em Brasília, que o partido reforce a interlocução com o segmento. Devota da Assembleia de Deus, Marina conseguiu no primeiro turno atrair apoio entre os evangélicos.

Carvalho disse, segundo a fonte que participou do encontro, que Dilma não deve se prender apenas ao diálogo com os maiores caciques religiosos. Para ele, a campanha deve abrir canais de diálogo com as médias lideranças evangélicas, que têm contato mais direto com os fiéis.

Na etapa final da eleição, a presidente deve promover um novo ato político voltado para os evangélicos. No primeiro turno, ela já compareceu a um culto na Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo, e à inauguração do Templo de Salomão.

Mirando esse eleitorado, o comitê de Dilma também mandou imprimir dois milhões de panfletos intitulados "Evangélicos com Dilma - Por que votamos em Dilma!". O material traz uma foto da presidente na Assembleia de Deus do Brás, com destaque para uma frase dita pela petista na ocasião: "O Estado brasileiro é um Estado laico, mas o Brasil é uma nação que tem Deus como Senhor. Acredito naqueles que creem. Acredito no poder da oração. Não se esqueçam de orar por mim. Todos os dirigentes deste País dependem do voto do povo e da graça de Deus. Eu também".

Agência Estado

Aécio e Dilma aguardam decisão de Marina sobre apoio no segundo turno

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Continua a campanha dos candidatos à presidência. Nesta quarta sai a posição do PSB, que teve como candidata no primeiro turno Marina Silva. Mas a posição de Marina só será conhecida na quinta. O candidato do PSDB, Aécio Neves, passou o dia de em São Paulo, na expectativa do apoio de Marina.

Aécio Neves, do PSDB, visitou trabalhadores da construção civil em São Paulo. Ele aguarda uma decisão de Marina Silva sobre um possível apoio dela no segundo turno.
Aécio falou sobre uma das propostas de campanha da candidata do PSB, que defendeu o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito. “Essa proposta está já nas nossas diretrizes. Eu defendo já há muito tempo. Acredito que o mandato de cinco anos e a coincidência das eleições é um avanço. Eu vejo inclusive que há convergências importantes, entre as propostas do programa de governo da candidata Marina e as nossas. Essa é uma questão que não depende de mim. Temos que respeitar o tempo, as discussões internas. O segundo turno é, sim, o momento das convergências, o momento das aproximações”, disse.

O PPS foi o primeiro partido a declarar oficialmente apoio à Aécio Neves.
A candidata do PT, Dilma Rousseff, se reuniu com aliados para discutir estratégias para o segundo turno.

A candidata se reuniu com senadores e governadores eleitos por partidos aliados no primeiro turno, além de candidatos que vão disputar o segundo turno. O encontro foi em Brasília.
Dilma falou sobre propostas para as áreas de saúde e também da segurança pública. E disse que agora quer discutir projetos com base no que o partido já fez, para que o eleitor possa fazer comparações. “Na medida em que os dois tem governos que os respaldam, nós vamos debater em alto nível projetos para o país baseados também naquilo que já fizemos e naquelas conquistas que temos a honra de ter dado ao Brasil”, afirmou.

Walter Feldman, porta-voz da Rede - partido que Marina tenta criar - disse na terça à noite que a executiva nacional descartou o apoio à candidata do PT.

informações Bom Dia Brasil

Câmara dos Deputados fica com menos evangélicos

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

A nova bancada federal repete algumas características da composição eleita em 2010. Como na disputa passada, a bancada feminina na Câmara dos Deputados continua bem pequena em relação ao número total de parlamentares. Algumas celebridades garantiram uma cadeira no parlamento, mas a maioria que tentou a disputa ficou de fora. Ainda não há números exatos sobre os parlamentares evangélicos, porque a religião de alguns novatos ainda não é conhecida, mas a composição já divulgada aponta uma redução. PT, PMDB, que perderam representantes em relação a 2010, e PSDB, que ganhou um parlamentar, mantêm o título de maiores bancadas na Câmara e juntos têm 190 dos 513 deputados.

Até agora já são 47 pastores, cantores e outros evangélicos eleitos para o parlamento. A bancada atual é composta por 68 deputados. Mantido esse número, o grupo pode ter tido uma expressiva redução em relação à composição atual, onde foram reeleitos apenas 37 dos atuais deputados que compõem a Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida, que reúne esse segmento religioso.

Entre os campeões de voto está o deputado federal Marcos Feliciano, pastor da Igreja Universal, terceiro colocado na disputa em São Paulo e quarto mais bem votado no Brasil. Entre os novatos da bancada evangélica está Irmão Lázaro (PSC), terceiro deputado federal mais bem votado na Bahia. Cantor gospel, ele perdeu apenas para caciques da política baiana. Desconhecido no mundo político e popular no meio musical baiano, o cantor já foi vocalista da banda Olodum.

Outra campeã de votos e também evangélica é a segunda deputada federal mais vem votada no Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho (PR), filha do atual deputado federal e integrante da bancada evangélica, AntHony Garotinho (PR). O partido da família Garotinho é campeão de parlamentares até agora de representantes evangélicos, com 11 parlamentares, atrás do PSC, com 10 deputados, legenda formada exclusivamente por integrantes dessa religião.

Em relação ao gênero, apenas 51 dos eleitos são mulheres. Número pouco maior em relação a eleição anterior, quando foram eleitas 45 mulheres. No Senado, a representação ficou proporcionalmente menor do que em 2010, quando foram eleitas 12 senadoras, duas para cada estado. Nesta disputa, com apenas uma vaga, foram eleitas 5 parlamentares. Minas Gerais foi um dos estados em que a representação feminina mais cresceu, passando de uma única deputada em 2010 (Jô Moraes do PCdoB) para cinco na próxima legislatura. Os estados que elegeram o maior número de deputadas foram Rio de Janeiro e São Paulo, com seis representantes cada um. Alagoas, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Sergipe não emplacaram nenhuma mulher no parlamento.

CELEBRIDADES BEM VOTADAS


Celebridades eleitas em 2010, como o humorista Tiririca (PR-SP) e o ex Big Brother Jean Wyllys (PSOL-RJ) se reelegeram com folga. Outras tiveram uma votação inexpressiva, caso de Kid Bengala (PRB-SP), com pouco mais de mil votos na disputa em São Paulo. O cantor sertanejo Sérgio Reis, que disputou pelo PRB de São Paulo, se elegeu com apenas 45,3 mil votos, impulsionado pela votação do apresentador de televisão, Celso Russomano (PRB), deputado federal mais bem votado do Brasil em termos absolutos.

Em 2010, o cantor tentou uma vaga de deputado federal por Minas Gerais pelo PR, mas não se elegeu. Entre os famosos, o destaque foi a eleição do deputado federal Romário (PSB) para o cargo de senador, desbancando o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (DEM), e ainda com votação recorde no estado. Na bancada da bola, o destaque foi a eleição do ex-presidente do Corinthians, André Sanches, pelo PT paulista.

informações de em.com.br

Como foram os evangélicos nessas eleições

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014


O desempenho dos candidatos evangélicos nas eleições deste ano ficou marcado por reeleições estrondosas, como a do pastor Marco Feliciano, e derrotas significativas, como as de Marcelo Aguiar e do ex-boxeador Popó.

O pastor Marco Feliciano (PSC) foi quarto candidato mais votado, com 398 mil votos, 186 mil votos a mais do que em 2010, quando recebeu 212 mil. Alvo de muitas críticas por parte dos ativistas gays, Feliciano conseguiu projeção nacional defendendo o direito de se manifestar contra a homossexualidade e as tentativas da militância LGBT de impor uma “mordaça” aos cristãos através do polêmico PLC 122.
Em São Paulo, outros nomes de expressão no meio evangélico que se candidataram tiveram sucesso em suas tentativas de se manter como deputados federais.

O pastor Paulo Freire (PR), filho do pastor José Wellington Bezerra da Costa, foi reeleito com mais de 111 mil votos. Outro pastor reeleito foi Roberto de Lucena (PV), da Igreja O Brasil Para Cristo, com pouco mais de 67 mil votos, assim como a jovem Bruna Furlan (PSDB), ligada à Congregação Crista no Brasil, que teve 178 mil votos, mais de 70 mil a menos do que em 2010, quando teve em torno de 250 mil. Já o missionário José Olímpio (PP), apoiado pelo apóstolo Valdemiro Santiago, foi reeleito com mais de 154 mil votos.

O assembleiano Gilberto Nascimento (PSC) teve 120 mil votos, e volta a ocupar um cargo na Câmara dos Deputados após seis anos. Uma aposta do PSC para conquistar votos era o cirurgião plástico doutor Robert Rey, conhecido como Dr. Hollywood. Ele recebeu 21,3 mil votos e não foi eleito.

No Rio de Janeiro, os candidatos evangélicos Clarissa Garotinho (PR), Eduardo Cunha (PMDB), Arolde de Oliveira (PSD), Benedita da Silva (PT), Marcos Soares (PR), apóstolo Ezequiel Teixeira (SD) foram eleitos para ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados nos próximos quatro anos.

O deputado federal João Campos (PSDB-GO), foi reeleito para mais um mandato na Câmara dos Deputados. Campos ficou conhecido por ser o autor do projeto de lei que pretendia derrubar um artigo do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais da área de prestarem atendimento a homossexuais que os procurem pedindo orientação para abandonar a prática. O projeto foi apelidado de “cura gay” pela mídia, e arquivado posteriormente.

O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), que optou por não concorrer à reeleição e tentar um mandato à frente do governo do Rio de Janeiro, liderou boa parte das pesquisas no estado, mas na reta final, perdeu espaço e acabou fora do segundo turno das eleições, cedendo lugar ao atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e ao bispo Marcelo Crivella (PRB), senador licenciado.

A filha de Garotinho, Clarissa, conquistou 335 mil votos e ficou atrás apenas do polêmico Jair Bolsonaro (PP), aliado da bancada evangélica e detentor de 464 mil votos. Bolsonaro terá a companhia do filho, Eduardo, na Câmara dos Deputados, pois ele foi eleito para seu primeiro mandato como deputado federal por São Paulo, com mais de 82 mil votos.

Outro integrante da bancada evangélica que não foi reeleito é o cantor Marcelo Aguiar (DEM), pastor da Igreja Renascer que teve 65 mil votos mas não alcançou um índice suficiente para voltar à Câmara. A psicóloga cristã Marisa Lobo (PSC-PR) obteve 14,9 mil votos e não conseguiu ser eleita deputada federal por seu estado.

No Distrito Federal (DF), o advogado e pregador assembleiano Matheus Sathler (PSDB), autor da proposta de criação do “kit macho” como forma forma de “prevenir o homossexualismo”, não foi eleito deputado federal. Sathler obteve apenas 1.415 votos, ficando na 66ª posição. O parlamentar eleito com a menor votação no DF foi Laerte Bessa (PR), com 32,8 mil votos.

Marina Silva
A candidata do PSB à presidência novamente ficou em terceiro lugar nas eleições, quebrando seu próprio recorde de votos obtido em 2010, quando havia sido a terceira colocada mais bem votada da história do país. Desta vez, Marina obteve 22,1 milhões de votos (21,3% do total de votos válidos), superando os 19,6 milhões de votos recebidos há quatro anos.

Marina assumiu a cabeça de chapa da coligação Unidos Pelo Brasil após a morte de Eduardo Campos, no dia 13 de agosto. Como era candidata a vice, a indicação de Marina pelo PSB foi vista como natural pelos analistas políticos, levando em consideração seu histórico político e seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto no primeiro semestre deste ano.

Após a indicação, Marina subiu nas pesquisas e chegou a obter, numa simulação de segundo turno, 10 pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT), marcando 50% das intenções de voto, contra 40% da presidente que tenta a reeleição. Com pouco tempo de TV e alvo de um “marketing selvagem” do PT contra sua candidatura, Marina aos poucos foi caindo nas intenções de voto e terminou fora do segundo turno, cedendo lugar a Aécio Neves.

Pastor Everaldo
O candidato do PSC à presidência, apoiado por líderes evangélicos como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, além do senador Magno Malta (PR-ES), chegou a atingir 4% das intenções de voto nas pesquisas no começo da campanha.

No entanto, a ascensão de Marina Silva à disputa levou boa parte do eleitorado evangélico a optar por votar na missionária assembleiana, que demonstrava ter mais chances de vencer o pleito. Ao final da apuração, Everaldo Dias Pereira teve pouco mais de 780 mil votos em todo o país, somando 0,75% dos votos válidos, e ficando atrás inclusive da candidata Luciana Genro (PSOL-RS), que somou 1,6 milhão de votos, 1,55% do total.

informações gospel+


Afinal, qual é o peso do voto evangélico nestas eleições?

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Dos mais de 26 mil políticos que concorrem a algum cargo público nestas eleições, exatos 328 terão seus nomes expostos nas urnas acompanhados das palavras pastor, missionário ou bispo. O Pastor Everaldo (PSC), candidato à presidência, é um deles.

O dado é um reflexo claro da disseminação da fé evangélica no país. Em 2000, 15,6% da população se declarava seguidor da religião. Dez anos depois, em 2010, a proporção pulou para 22,2% do total de brasileiros.

Estima-se que o eleitorado evangélico corresponda a 22% do total de brasileiros aptos a votar nestas eleições. O que rende cerca de 27 milhões de votos.

Com Marina Silva (PSB) disputando voto a voto um lugar no segundo turno com Aécio Neves (PSDB), muitos têm afirmado que a votação dos evangélicos pode ser decisiva. A candidata, que é membro da Igreja Assembleia de Deus, é a favorita entre todos os grupos da religião, segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira.

Segundo Paul Freston, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na prática, os evangélicos não têm peso para decidir uma eleição majoritária, como para presidente ou governador.

Obviamente, o número de seguidores da religião não é suficiente para garantir mais da metade dos votos. Além disso, por definição, a postura das igrejas evangélicas tende a não ser uniforme - tanto que as denominações se dividem no apoio a Dilma Rousseff (PT), Aécio e Marina.

“Numa eleição apertada, o favoritismo evangélico pode ser fiel na balança. Mas, numa eleição apertada, muita gente pode ser fiel na balança”, afirmou em entrevista a EXAME.com há duas semanas – portanto, antes da virada de Aécio Neves nas pesquisas.

Nas eleições proporcionais, que é o caso dos deputados federais e estaduais, a história é outra. De acordo com o especialista, uma igreja grande pode sozinha eleger um representante para a Câmara dos Deputados, por exemplo.

Fato que explica o comportamento da bancada evangélica na Câmara e, guardada as devidas proporções, uma suposta tentativa de “reeditar” o fenômeno do voto de cabresto dentro das igrejas. A prática, adotada nas primeiras décadas da República, consistia na compra de votos pelos então coronéis.

Na nova versão da prática, algumas lideranças religiosas sugeririam um candidato para os fieis. O esforço, contudo, nem sempre dá certo, segundo o especialista que tem origem anglicana e estuda a relação entre evangélicos e política no Brasil desde a década de 1980.

“Há muitos cálculos acontecendo na cabeça das pessoas. Quem é membro de igreja também é outras coisas, a sua vida não se reduz às paredes da igreja”, disse.

informações de exame.com
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