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Sérgio Cabral defende o Aborto

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Após a polêmica gerada por uma declaração de Dilma Rousseff, na qual ela teria defendido a legalização do aborto, foi a vez de Sérgio Cabral lançar sua opinião. Na tarde desta terça-feira (14), o governador do estado do Rio de Janeiro disse que a atual legislação sobre o aborto é uma vergonha. Cabral ainda lançou a pergunta que causou grande burburinho entre os presentes. “Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?”, indagou o governador.
Imediatamente Cabral fez questão de ressaltar que esse não era seu caso, já que teria feito vasectomia. "Fiz vasectomia e sou muito bem casado. Me refiro a diversas pessoas que tiveram namoradas que engravidaram e que foram abortar em clínicas clandestinas", informou o político.

Para o governador, o caso é tratado com hipocrisia no Brasil, e que havia sido mal discutido na campanha eleitoral. Cabral defendeu sua posição, mas seguiu a linha da presidente eleita, afirmando que o que se defende não é o aborto, mas o direito das mulheres a recorrerem no serviço público a uma interrupção na gravidez. “O sujeito que é de classe média alta tem uma clínica de aborto clandestina em melhores situações, mas mesmo essa não passa por nenhum controle de vigilância sanitária, médica. As autoridades médicas não têm no seu prontuário: 'Fui visitar a clínica de aborto da Rua Dona Mariana, por exemplo”, defendeu Cabral.
O governador defendeu uma modificação na legislação brasileira, para ampliar os casos de permissão do aborto. Atualmente, apenas mulheres vítimas de estupro e que correm risco de morte podem obter a autorização para abortar. Cabral ainda sugeriu a ampliação do debate para a classe médica e as mulheres, que devem ser ouvidas sobre o caso.

“O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça...”, defendeu o governador.

No encontro promovido pela revista Exame, Cabral falou sobre assuntos como o voto obrigatório, que na visão do líder carioca, são assuntos que precisam ser discutidos pontualmente.

"É ponto por ponto, 'step by step', melhorando o processo. Mas temos que levar os termos verdadeiros para serem discutidos pela elite brasileira, pela imprensa, pelos empresários e pela classe política", concluiu./JB
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