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Senado se rende a evangélico: criminalizar homofobia fica para 2012

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Brasil tem uma presidenta mulher, mas isso não quer dizer que se livrou de preconceitos de gênero ou opção sexual. Eles continuam bem vivos, como se viu em baixaria recente de um deputado militar contra Dilma Rousseff. E como se pôde comprovar nesta quinta-feira (8) no Senado, palco de uma verdadeira batalha entre militantes gays e evangélicos por conta da tentativa – que acabou sendo empurrada para 2012 – de se criminalizar a homofobia.
A Comissão de Direitos Humanos da Casa estava reunida para votar proposta escolhida como uma das bandeiras da senadora Marta Suplicy (PT-SP), conhecida por posições liberais em usos e costumes. Em fevereiro, ainda recém-empossada, a ex-prefeita paulistana tirou da gaveta texto parado no Senado desde 2006, depois de enviado pela Câmara dos Deputados.
De autoria da então deputada Iara Bernardi (PT-SP), o projeto pune intolerância contra diversos segmentos, sem mencionar homossexuais especificamente. Marta resolveu preparar relatório que inclui o grupo como potencial vítima. E abriu a polêmica. “Ninguém agride um surdo porque ele é surdo. Existe, sim, homofobia no Brasil”, disse a senadora, ao apresentar o parecer na comissão nesta quinta.
Segundo a senadora, oito estados e 112 municípios já aprovaram legislações próprias para combater a homofobia, o que comprovaria que esta é uma demanda da sociedade. “O que se quer neste país é paz e harmonia.”
Marta propõe chegar à “paz e harmonia” punindo com prisão de até três anos o patrão que deixar de contratar alguém por preconceito de orientação sexual, o atendente de estabelecimento comercial ou repartição pública que negue acesso ou prestação de atendimento a homossexuais e quem induzir à violência contra gays.
Guerra
A leitura do parecer foi acompanhada por uma comissão lotada por grupos de evangélicos e de militantes LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis), um tentando se sobrepor ao outro, com bandeiras e palavras de ordem contrárias.
O clima esquentou com o início dos debates e teve duas figuras de proa na bancada evangélica, os senadores Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).
O primeiro arrancou aplausos dos evangélicos ao criticar o projeto de forma bastante enfática. “Não vivemos em um país homofóbico. Quem agride homossexuais também agride aposentados, mendigos, crianças”, afirmou, ao justificar porque, na opinião dele, não é necessário um projeto que proteja especificamente o segmento.
“Ser homossexual é uma opção da pessoa. E ele pode até fazê-lo. O que ele não pode é criminalizar quem não concorda com ele”, completou Malta, acrescentando que jamais aprovará o projeto.
Crivella fez um apelo à sociedade para não criminalizar evangélicos em função da posição contrária deles ao projeto. “Não podemos ser julgados como temos sido. Nós respeitamos os homossexuais. Só queremos encontrar uma lei que também resguarde nossos direitos.”
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que saiu em defesa do projeto, acabou sendo ela mesma vítima durante a sessão. Com ânimos à flor da pele, jovens evangélicos hostilizaram a senadora, chamando-a de louca. Bastante nervosa, Marinor pediu à segurança do Senado que retirasse um manifestante mais exaltado, que a ofendeu. Houve tensão, bate-boca, mas o mal–estar foi contornado, e a sessão prosseguiu.
“Se a Constituição fosse suficiente para punir intolerâncias, não teria sido necessário que criássemos o Código de Defesa da Criança e do Adoelscente e a Lei Maria da Penha, por exemplo. O Brasil não é um país violento, mas a cada minuto uma mulher é espancada”, afirmou Marinor.
Muro
Dois senadores progressistas adotaram posições conciliadoras, o que contribuiu, no final da sessão, para o adiamento. “Se há dúvidas, é melhor a gente debater mais. Eu gostaria de votar um projeto contra a intolerância com entusiasmo, e não é assim que me sinto hoje”, disse Cristovam Buarque (PDT-DF), para quem, apesar dos esforços de Marta, o projeto ainda passa a imagem de que “estamos lutando contra uma intolerância cometendo outra.”
Já a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) lembrou que há correntes científicas que defendem que o homossexual já nasci assim e pediu mais tolerância e respeito entre as partes.
Com medo de perder para a bancada evangélica, Marta Suplicy decidiu recuar e desistir da votação nesta quinta-feira, para repensar o assunto e descobrir se seria possível, no ano que vem, encontrar um texto aceito pela maioria da Comissão de Direitos Humanos. “Eu contei os votos e vi que daria empate”, justificou a petista, tomando uma vaia dos gays. “Só colocar uma matéria em votação quando se sabe que vai ganhar é ditadura”, gritou um manifestante.

informações de correio do Brasil

Silas Malafaia incita violência contra os homossexuais em video editado pelo movimento

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O movimento gay se utiliza do que há mais baixo, ridículo e mentiroso para tentar me incriminar: a manipulação de vídeos de meus programas, tirando uma palavra de um contexto geral. Desta vez, manipularam um vídeo para insinuarem que eu mandei bater nos homossexuais, sendo que o contexto correto da minha palavra era para a Igreja Católica não se calar diante da baixaria que fizeram na Parada Gay em São Paulo, ao ridicularizarem os católicos; e que a imprensa ficou quieta. O vídeo manipulado foi publicado pelo site e revista A Capa no dia 17 de outubro de 2011, na matéria intitulada Pastor Silas Malafaia pede para que “desça o porrete nos gays” (veja link da matéria no final do post)

Por que não colocaram o meu pronunciamento feito no programa Vitória em Cristo na íntegra? Pelo simples fato de eu combater a violência contra os gays neste mesmo vídeo, do qual eles distorceram as minhas palavras. São tão maquiavélicos e sem caráter que, na edição desse vídeo mentiroso, acrescentaram imagens de gays que sofreram agressões físicas, tentando insinuar que a violência é fruto do meu pronunciamento no programa.

Assista ao vídeo todo para você entender o real sentido das minhas palavras. Como lhe é peculiar, o movimento dos homossexuais só se utiliza de mentiras, calúnias e difamações para tentarem conseguir alguma coisa. Tudo deles é manipulado: quantidade de gays no Brasil, número de participantes nas Paradas Gays, pesquisas encomendadas para beneficiá-los. A manipulação da informação é tanta que o texto publicado pelo site a meu respeito informa que o meu pronunciamento foi feito no programa da semana passada, quando na verdade foi exibido no dia 2 de julho de 2011.

Os verdadeiros incentivadores de ódio e intolerância são os próprios gays, assim como estão fazendo em relação à minha pessoa, pelo fato de eu ser um combatedor de suas práticas. Para completar, eles tiveram a ousadia de pedir no vídeo que enviem e-mails para a Rede Bandeirantes tirar o meu programa do ar. Mas vamos fazer o contrário. Enviem e-mails para a Band manter o meu programa Vitória em Cristo. Precisamos continuar a divulgar as verdades do evangelho e abençoar milhares de vidas.

-Veja a matéria publicada pelo movimento gay - Clique aqui.


Video Editado


Verdade gospel

Gays ameaçam entrar na Justiça contra outdoor Bíblico em São Paulo

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os organizadores da Parada Gay de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem contestar na Justiça outdoors colocados pela igreja evangélica Casa de Oração que citam mensagens bíblicas sobre homossexualidade. Os grupos gays reclamam de provocação, já que no domingo (21) ocorre a 7ª Parada do Orgulho Gay no município.
Segundo o pastor Antônio Hernandes Lopes, no entanto, o objetivo é apenas “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”. Nas frases, que citam a Bíblia, lê-se: “Assim diz Deus: ‘Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...’”. Há ainda outras duas passagens relacionadas ao tema.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade", afirma Agatha Lima, uma das responsáveis pela Parada Gay na cidade.
“Estamos aproveitando a oportunidade que eles estão divulgando a maneira de viver deles para expressar o que Deus diz a respeito”, rebate o pastor. Ele diz que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay, justamente para evitar confrontos.
Mas não é o que diz Agatha Lima. "Esse outdoor é apenas um dos cinco que foram instalados na cidade. E esse, próximo à Câmara Municipal, está a um quarteirão do nosso Centro de Referência da Diversidade Sexual", diz.
O pastor da Igreja Casa de Oração refuta a acusação de homofobia: “É algo que já está divulgado há milhares de anos”, afirma Antônio Hernandes. “Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumenta./ G1

Silas Malafaia Promete Falar Sobre a Parada Gay "Vitória em Cristo vai tremer” no próximo sábado

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

O pastor Silas Malafaia anunciou no site de sua Igreja, que o Programa de Sábado do Vitória em Cristo “vai tremer”, prometendo falar sobre a Parada Gay, que “ridicularizou os católicos”.

Ele escreveu também no seu Twitter: “Neste sábado, o programa Vitória em Cristo será quente! Não perca!”

A Parada Gay no último domingo gerou polêmica ao utilizar imagens de santos com modelos semi-nus, o que ofendeu a Igreja Católica. A parada utilizou 170 cartazes distribuídos em postes com 12 modelos masculinos com a mensagem: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.
Segundo o presidente da parada, Ideraldo Beltrame, o motivo foi para mostrar à sociedade que todas as pessoas “seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”.

A ação causou revolta dos líderes católicos, além de declarados evangélicos dentro da parada. O cardeal D. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, disse que isso “ofende profundamente o sentimento da Igreja Católica”.

“Isso ofende profundamente, fere os sentimentos religiosos do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso que nós desaprovamos”, disse ele na entrevista da Globo.

Os declarados evangélicos que apoiaram a parada concordaram dizendo, “Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus”.

A organização da parada tentou provavelmente atingir a Igreja católica, segundo o cardeal. O Pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança também acredita o mesmo, dizendo "A campanha foi mais de encontro aos ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos".

Entretanto, para ambas as Igrejas católicas e evangélicas a atitude foi desaprovada./christianpost

Pastoras Lésbicas inalguram igreja e querem evangelizar parada gay em SP

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domingo, 19 de junho de 2011

Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida.

Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”

As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”

Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.
A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.

Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50.

Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.

Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna./ G1

Igreja lança aplicativo de cura para Homossexuais

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terça-feira, 22 de março de 2011

A petição on-line contra o aplicativo “Exodus” da igreja canadense Exodus Internacional que promove a cura da homossexualidade, já foi assinada por mais de 100 mil pessoas até a manhã desta terça-feira. Usando citações bíblicas e a idéia de que a homossexualidade é uma doença, o aplicativo para iPads, iPhones e iPods da marca Apple propõe terapia aos gays.

Para ser disponibilizado aos usuários do iTunes, a Apple aprovou o material, o que irritou os militantes gays, já que o material é considerado ofensivo. Em sua defesa, a Exodus afirmou que não propõe a cura dos gays mas que defende que aqueles que não estão felizes com sua homossexualidade podem deixá-la com a ajuda da “palavra de Deus”. O material é indicado para crianças acima de 4 anos de idade e traz o relato de ex gays que passaram pelo tratamento oferecido pela igreja.
Os textos do aplicativo são intolerantes e usam táticas de intimidação, promovem desinformação, reforçam estereótipos e distorções que prejudicam gays em todo o mundo, afirmam os advogados de uma ONG gay que criaram a petição no site change.org./revistaladoa/igoospel

Igreja na Espanha trata homossexualismo como "vício" nas escolas

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma proposta da Igreja Católica de ensinar moral sexual a crianças tratando o homossexualismo como "vício" está causando polêmica na Espanha.

O Arcebispado de Valência elaborou um curso extracurricular - como opção aos cursos oficiais de educação sexual aprovados pelo governo - que será disponibilizado a todas as escolas interessadas.

Esse curso, dirigido a crianças de 5 a 14 anos, apresenta como "vícios" temas como erotismo, pornografia, homossexualidade, masturbação, voyeurismo e obsessão por sexo.

O programa aborda a sexualidade "a partir de uma visão integradora com aspectos biológicos, fisiológicos, psicológicos, sanitários, antropológicos, morais e sociais", disse à BBC Brasil o porta-voz do arcebispado valenciano.

O chamado Programa de Educação Afetivo-Sexual será dividido em três módulos, de acordo com a faixa etária.

As crianças menores de cinco a sete anos de idade, terão aulas sobre precaução contra abusos, heterossexualidade e pudor.

Crianças de oito a 11 anos aprenderão sobre vícios, erotismo e pornografia.

Os maiores, de 12 a 14 anos, vão ter lições sobre o homossexualismo, as famílias convencionais e a castidade até o casamento.
'Referência'

O programa foi apresentado aos colégios diocesanos, dependentes do arcebispado, e instituições religiosas de ensino. Para todos os centros escolares, o programa será oferecido como uma "proposta educativa": não obrigatória porém como "material de referência".

O presidente da Comissão Diocesana de Ensino, Rafael Cerda, disse que muitos centros católicos expressaram interesse em implantar o programa.

O programa também foi oferecido a 300 mil alunos aos bispados das províncias de Valência, Alicante, Mallorca, Menorca e Ibiza.

Organizações de gays criticaram a proposta, acusaram a Igreja de retrógrada e discriminatória e prometeram contestar o plano na Justiça.

"(São) Lições absolutamente fora da realidade que, além do mais, violam a Constituição, pois nos consideram pessoas disfuncionais, portanto serão levadas aos tribunais", disse à BBC Brasil José de Lamo, coordenador-geral da associação Labmda, que representa gays, lésbicas, transexuais e bissexuais espanhóis.

"Não permitiremos que as crenças religiosas discriminatórias sejam colocadas acima dos direitos fundamentais e do respeito. Imagine que há muitas crianças que tem pais homossexuais e querem ensinar nas escolas que estas famílias são patológicas", acrescentou.

Críticas

A queixa da associação Lambda se baseia principalmente no módulo dois do programa católico, que afirma que "a relação entre homossexuais é errônea e estes não devem ser considerados esposos, nem pais".

A Constituição espanhola permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais gays.

Um dos criadores do método, no entanto, acha que a Igreja apenas defende sua doutrina e tem o direito atender às demandas dos fieis por uma linha de educação para seus filhos coerente com sua crença.

"Tratamos a educação sexual de acordo com nossas convicções, isso é também um direito reconhecido pela Constituição espanhola", disse à BBC Brasil Juan Andrés Taléns, diretor da cátedra de Ciências do Matrimônio e Família do Pontifício Instituto João Paulo 2º, um dos 20 especialistas convocados pelo arcebispado para elaborar o programa.

"Está claro que a política educativa nacional está fracassada. O grande número de abortos, gestações indesejadas e doenças de transmissão sexual são derivados de uma sexualidade inadequada", afirmou.

Nos próximos meses, o programa será estendido a todas as escolas católicas do país como matéria facultativa.

"O problema é que mesmo em colégios católicos, estamos em um país laico, onde a Igreja não é a encarregada de formar sexualmente os alunos", afirmou a presidente da FAPA (Federação de Associações de Pais e Mães de Alunos), Maria José Navarro.

A dirigente disse à BBC Brasil que para elaborar "os conteúdos retrógrados deste programa chamado educativo ninguém contou com a opinião dos pais".

"Esta forma de impor critérios é própria de uma igreja castradora, que nem sequer se questiona se a maioria dos pais quer uma educação de qualidade e respeitosa com todo mundo", afirmou. /estadão/igoospel

Parlamentares evangélicos preparam ofensiva contra dedução de IR a gays

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Deputado recorre a parecer jurídico feito na Câmara para tentar derrubar portaria que permite a homossexuais declararem companheiros como dependentes; Fazenda diz que contestação não procede
Parlamentares evangélicos preparam uma ofensiva para tentar acabar com a principal novidade na entrega da declaração do Imposto de Renda deste ano: a inclusão de parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal. A arma utilizada é uma nota técnica da Consultoria de Orçamento da Câmara que considerou ilegal a medida adotada pela Receita Federal. Concluído ontem (24), o parecer jurídico sustenta que renúncias fiscais dessa natureza só podem ser feitas por meio de lei, que precisam ser debatidas na Câmara e no Senado antes de virarem realidade, e não por meio de uma “canetada” do Executivo.

Nesta sexta-feira (25), o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) entrará em contato com o presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso, deputado João Campos (PSDB-GO). Eles vão discutir medidas para cassar a possibilidade prevista na entrega das declarações de IR, que começa daqui a quatro dias.

Fonseca diz que vai tomar uma das três medidas sugeridas na nota: ajuizar uma ação popular contra a permissão de dedução tributária, apresentar um projeto de decreto legislativo para suspender a medida da Receita ou pedir que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, compareça à Câmara para prestar explicações.

João Campos afirmou que vai conversar antes com o colega para avaliar se a Frente Evangélica vai tomar alguma medida conjunta. Por sua vez, Fonseca tem certeza de que parlamentares evangélicos e até católicos vão apoiar qualquer medida para barrar a inclusão de homossexuais como dependentes nas declarações do Imposto de Renda.

“Isso é totalmente ilegal. Se precisar ir para o Judiciário, nós vamos”, afirma Fonseca, que é pastor da Assembleia de Deus e solicitou o estudo à Consultoria de Orçamento da Câmara.

Um dos argumentos utilizados na nota técnica 3/11, da Consultoria de Orçamento da Câmara, é que a legislação atual não prevê a união estável entre homossexuais. Para disso, diz o parecer, seria necessário mudar o artigo 226 da Constituição.

Paralelamente, o deputado Jean Willys (Psol-RJ), um dos organizadores da futura Frente Parlamentar Homossexual, informou ontem (24) que já tem quase todas as 171 assinaturas para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para criar o instituto do casamento civil gay. “Faltam poucas assinaturas”, afirmou Willys.

Ele disse que está tendo o apoio de vários parlamentares, mas não o de outros a respeito dos quais nutria expectativas, como a deputada evangélica Benedita da Silva (PT-RJ). “Ela disse que é uma questão de foro íntimo, religiosa”, afirmou Willys.

O assunto ainda está em pauta no Judiciário. Na quarta-feira (22), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) interrompeu o julgamento de um homem que exigia pensão relativa ao ex-companheiro. Ele alegava ter os mesmos direitos da união estável, prevista na Constituição apenas para famílias compostas por homens e mulheres. Se vencer a disputa, poderá estar aberto o precedente para a união estável homoafetiva. Até agora, há quatro votos a favor e dois contrários no STJ./extraalagoas/igoospel

UNESCO aprova material do Projeto Escola sem Homofobia "Kit Gay"

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) no Brasil, Vincent Defourny, aprovou material do projeto Escola sem Homofobia que levará a 6 mil escolas públicas materiais para professores e alunos contra a discriminação aos LGBTs.

Um ofício foi enviado esta semana à Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), informando que concebeu o material como uma ferramenta para “incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação.”

"Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa," reconheceu Defourny no documento.
Há duas semanas o parecer técnico do Conselho Federal de Psicologia foi favorável, alegando que o kit tem importância no enfrentamento do bullying homofóbico.

O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010."

O material foi apresentado à Câmara dos Deputados Comissão de Legislação Participativa, em dezembro do ano passado. Eles consistem em livros e DVDs contendo informações sobre o universo de jovens gays.

O projeto provocou e vem provocando a ira dos evangélicos e a Frente Evangélica que esteve se mobilizando para parar a distribuição do material, conhecido como "Kit gay 'no Legislativo e Executivo. A mobilização da frente do governo de Dilma começou com o anúncio da distribuição de kits.

Os evnagélicos lançaram ainda uma petição chamada "Somos contra o maior escândalo no país, o Kit Gay" que circula para impedir a distribuição do material nas escolas.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que a intenção dos evangélicos "é para evitar material considerado ofensivo a serem levadas para cerca de 6.000 escolas que deverão receber o material.

Há duas semanas, o deputado federal Eduardo Cunha expressou suas preocupações ao The Christian Post dizendo que isso seria uma “suposta apologia à homossexualidade” por parte do governo.

“Todos tem o direito à livre opção sexual e ao livre exercício dessa opção. O que não pode é confundir essa livre opção com o estímulo à opção sexual, ou seja, o de criar condições mentais, através da educação, de que é normal a homossexualidade,” disse o deputado./ christianpost
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