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STJ julgará reconhecimento de casamento gay‏

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidirá nesta semana, pela primeira vez, se valida ou não um casamento gay. A informação foi divulgada pelo jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no jornal O Globo deste domingo (16/10). De acordo com a publicação, estará em julgamento o processo de duas empresárias gaúchas que tiveram seu pedido de união civil recusado no cartório. Como a decisão deste foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, elas recorreram ao STJ.

Perante essa possibilidade, o pastor Silas Malafaia defente que o STJ não deve cometer o mesmo erro do Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou em maio deste ano a união homoafetiva. "Esta decisão foi uma verdadeira afronta à Constituição brasileira, já que o artigo 226, parágrafo 3, reconhece a união estável entre homem e mulher e sua conversão em casamento. Esperamos que o STJ não caia no ridículo do STF, porque o casamento está diretamente ligado às relações heterossexuais com o objetivo de preservação da espécie humana", explica.

Como diz o sociólogo francês, George Gilder, "nenhuma sociedade é mais forte do que os laços de suas famílias, e a fortaleza de suas famílias dependem das relações heterossexuais". Não é à toa que toda a história da civilização humana está pautada na família nuclear, isto é, o homem, a mulher e seus filhos. Esta afirmação é sustentada sociologicamente, antropologicamente e teologicamente.

Portanto, é fundamental a sua manifestação como cidadão. Envie e-mails aos ministros do STJ para pedir que não reconheçam a união homoafetiva como casamento.

Seguem os e-mails: presidencia@stj.jus.br; vice.presidencia@stj.jus.br; Gab.Felix.Fischer@stj.jus.br; stj.gmgd@stj.jus.br; Gab.Eliana.Calmon@stj.jus.br; Gab.Joao.Otavio@stj.jus.br; Secretaria.GMOG@stj.jus.br

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Gays ameaçam entrar na Justiça contra outdoor Bíblico em São Paulo

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os organizadores da Parada Gay de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem contestar na Justiça outdoors colocados pela igreja evangélica Casa de Oração que citam mensagens bíblicas sobre homossexualidade. Os grupos gays reclamam de provocação, já que no domingo (21) ocorre a 7ª Parada do Orgulho Gay no município.
Segundo o pastor Antônio Hernandes Lopes, no entanto, o objetivo é apenas “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”. Nas frases, que citam a Bíblia, lê-se: “Assim diz Deus: ‘Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...’”. Há ainda outras duas passagens relacionadas ao tema.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade", afirma Agatha Lima, uma das responsáveis pela Parada Gay na cidade.
“Estamos aproveitando a oportunidade que eles estão divulgando a maneira de viver deles para expressar o que Deus diz a respeito”, rebate o pastor. Ele diz que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay, justamente para evitar confrontos.
Mas não é o que diz Agatha Lima. "Esse outdoor é apenas um dos cinco que foram instalados na cidade. E esse, próximo à Câmara Municipal, está a um quarteirão do nosso Centro de Referência da Diversidade Sexual", diz.
O pastor da Igreja Casa de Oração refuta a acusação de homofobia: “É algo que já está divulgado há milhares de anos”, afirma Antônio Hernandes. “Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumenta./ G1

Pastoras Lésbicas inalguram igreja e querem evangelizar parada gay em SP

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domingo, 19 de junho de 2011

Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida.

Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”

As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”

Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.
A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.

Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50.

Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.

Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna./ G1

Colunista da Revista VEJA chama PL 122 de AI-5 Gay

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A semana começou quente com o texto do colunista e analista político Reinaldo Azevedo da revista VEJA, publicado nesta segunda-feira. Criticando ferozmente o Projeto de Lei 122, que visa criminalizar a homofobia no país, Azevedo defende a liberdade religiosa e afirma que o projeto vai acabar isolando os gays.

Sem muitos argumentos, fica claro a intenção do colunista de defender o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Universidade Mackenzie, que afirma que está sendo “alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet”. O longo texto ainda ridiculariza o projeto de lei, dizendo que gays não poderão ser demitidos se forem incompetentes, entre outras pérolas difíceis de engolir que vieram de uma pessoas que se diz instruída e ainda analista político.

Chamada de inconstitucional, a lei, segundo o texto, equipararia a sexualidade a “raça”, e considera “o tal PL 122” “uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas”. O texto ainda discorda dos dados que o país é o local onde mais morrem homossexuais assassinados entre outras esquisitices incoerentes com a revista mais lida do país. Comparar o PL 122 com o Ato Inconstitucional que baniu a liberdade de expressão do país no auge da Ditadura Militar é vergonhoso, uma vez que o projeto de lei quer, justamente, combater a violência homofóbica.

Leia o texto:
AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.

Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.

Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”

Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.

Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…

Por Reinaldo Azevedo/ Fonte: RevistaladoA

Pastor Homossexual diz: "Jesus foi até os excluídos"

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inacio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, divulgaram comunicado informando que a divulgação do casamento de duas mulheres na terça-feira provocou uma onda de e-mails homofóbicos contra a instituição.

- Fomos bombardeados, mandam e-mails com textos bíblicos, nos chamando de safados, diziam que somos a besta, falsos profetas. Foram centenas de e-mails. Mas eu digo que estamos blindados contra o preconceito. Não agimos com agressão, não respondemos, mas também não lemos mensagens com teor homofóbico. Recebemos também muitos e-mails de pessoas desesperadas, pedindo ajuda e relatando sua vida, muitos filhos de pastores que sofrem preconceito. Isso nos encoraja a continuar - diz Fábio.
Segundo eles, o combate ao preconceito é até um estímulo para a continuação da missão da igreja. Há quatro anos, a instituição foi fundada com vinte fieis. Na terça-feira, no culto realizado no clube Monte Líbano, caravanas de vários estados se reuniram para comemorar o quarto aniversário da igreja. Havia mil e duzentas pessoas no culto.

- Jesus foi muito perseguido, os fariseus o chamaram de Belzebu e Príncipe dos Demônios. Vivemos a mesma coisa, sem medo nem vergonha. Já passou o tempo de os homossexuais se sentirem um grupo pequeno e oprimido. Temos orgulho de viver enfrentando paradigmas opressores como Jesus viveu. Jesus nunca teve preconceito. O Evangelho o mostra indo atrás dos excluídos. Ele tocou o leproso e impediu o apedrejamento da adúltera, dizendo que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra - defende o pastor Marcos.

- A homossexualidade não tem que ficar escondida. Ela representa, pelo menos 10% da população, é minoria. Mas deve ser respeitada./Extra

Gays acusam igrejas por morte de homossexuais no México

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O grupo "Orgulho Veracruzano" de defesa dos homossexuais no Estado mexicano de Vera Cruz acusa as Igrejas Católica e Evangélica pela onda de crimes homofóbicos ocorridos na região.
"A mesma igreja que impõe o ódio, tem provocado a onda de crimes por homofobia, eu acuso a igreja por essas mortes homofóbicas" disse Leandro Ruiz, presidente da organização.

A entidade documentou 150 assassinatos por motivações homofóbicas em um ano. "As pessoas que matam gays são pessoas ligadas à religião que dizem que somos aberrantes, que somos contra a natureza e, na verdade, não somos, somos filhos de Deus" ressalta Ruiz.

Recentemente, a União Nacional de Pais de Família anunciou ser contra o casamento gay e considerou a homossexualidade uma doença./AthosGLS

Trio Elétrico fica mudo em Parada Gay ao entrar em rua de Igreja Evangélica

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coincidência ou o poder da fé em Jesus?

 Um “Trio Elétrico” vem ligado no máximo. Atrás do potente caminhão de som, milhares de foliões GLBT vêm no embalo. Ao entrar numa rua que tem uma igreja evangélica, o som do caminhão cessa. Gritos histéricos são ouvidos no meio da multidão Uma grande coincidência ou uma demonstração do poder de fé dos evangélicos?

O fato aconteceu durante o desfile da Parada Gay, edição 2010 em Porto Velho, capital de Rondônia. Por volta de 21h00, logo após entrar na Rua Joaquim Nabuco, o caminhão abre-alas da Parada Gay que levava a diretoria e convidados do Grupo Gay de Rondônia sofreu uma pane no sistema de som, parando de funcionar. A música que bombava no momento era “It's Rainning Man”. Os técnicos de som não conseguiram fazer o “Trio Elétrico” funcionar. Simplesmente a potente máquina de som parou.

Ato contínuo, os participantes do desfile começaram a reclamar da falta de música. Alguns mais exaltados chegaram a bater e arremessar latas contra o caminhão. De nada adiantou. O desfile seguiu em silêncio, enquanto passava em frente a uma Igreja Evangélica que fica no local. A balada gay só voltou a “pegar fogo”, na esquina da Rua Joaquim Nabuco com a avenida Sete de Setembro, quando a caminhão saiu da rua citada./Rondonia ao vivo/iGoospel

Parlamento aprova casamento homossexual na Islândia

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domingo, 13 de junho de 2010

O parlamento islandês aprovou, este sábado, uma lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Todos os deputados, 49 no total, votara, a favor. A lei tem efeitos a partir do próximo dia 27 de Junho.

Fica, assim, sem efeito a normativa sobre as uniões de facto, em vigor no país desde 1996. Recorde-se que a actual primeira-ministra da Islândia, Jóhanna Sigurdardóttir, foi a primeira chefe de Governo do mundo a admitir a sua homossexualidade, em Fevereiro de 2009.

A Igreja Luterana terá agora de decidir se autoriza ou não o casamento entre pessoas no mesmo sexo nos seus templos. / Abola.pt

Igreja Episcopal nomeia bispa lésbica

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Igreja Episcopal dos Estados Unidos, braço da Igreja Anglicana no país, nomeou anteontem a primeira mulher homossexual como bispa - antes, em 2003, um gay havia sido alçado ao mesmo posto.

A eleição de Mary Glasspool (foto), de 56 anos, em dezembro, provocou reação enérgica do líder da Igreja Anglicada, Rowan Williams, arcebispo de Canterbury. Na época, ele afirmou que a eleição "traria problemas muito sérios para a comunidade". Mary, que mantém abertamente um relacionamento com uma mulher desde 1988, foi nomeada pela diocese de Los Angeles, em cerimônia com 3 mil pessoas. / AFP
/estadão/iGoospel

Pela primeira vez no Reino unidos duas lésbicas são pais

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terça-feira, 20 de abril de 2010

 Publicado em 20 de abril 2010
Na certidão de nascimento de Lily-May Betty Woods aparece como mãe Natalie Woods, 38, e pela primeira vez na história da Grã-Bretanha, o nome do pai também é de mulher, Betty Knowles, 47 anos.

A Lei de Fertilização Humana e Embriologia criada em 2008, apesar da oposição de grupos cristãos e defensores da família tradicional, permite que certidões de nascimento de todos os bebês nascidos de casais homossexuais por fertilização in vitro depois de 1 de abril de 2009 incluam a expressão de "mãe" e "pai".

Mas ao invés de aparecer na forma habitual de "father" (Pai, em Inglês) usa a palavra "mãe". Não há nenhuma referência ao nome do pai biológico, ou "doador" do sêmen.

Lily-May nasceu em 31 de março na piscina no terraço da casa do casal. Woods e Knowles gastaram cerca de 7500 € em tratamento de fertilização in vitro, pois o sistema de saúde britânico não cobre fertilização no caso de casais do mesmo sexo.
Fonte: Elpais/Patiogospel

Estrela no cenário cristão,Jennifer Knapp anúncia ser lésbica

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terça-feira, 13 de abril de 2010

 Publicado em 13 de abril 2010
Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo.

Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está "saindo do armário", um termo que a cantora e compositora indicada ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.

A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais piscadelas de garotas (em seus concertos) do que no passado!".

Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.

Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.

"Eu acharia uma falta de respeito dizer 'ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'", disse ela. "Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso."

RENASCIDA PELA SEGUNDA VEZ?

Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás para buscar o estrelato pop.

Como artista para o grande público que quer promover-se no nicho de álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de "renascer em Cristo", ela tenha renascido mais uma vez.

"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por "Letting Go". O álbum será lançado em 11 de maio através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.

Será seu quarto álbum, e o primeiro desde "The Way I Am", de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.

Desde seu álbum de estreia, "Kansas", de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e fez parte da turnê Lilith Fair 1999. Recebeu quatro Dove Awards, os prêmios mais importantes da música gospel.

Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.

Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.

Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.

Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou: "Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas".

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que não quer ser famosa de nenhuma maneira".

Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira".

"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou. "Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o que você pode fazer."
Fonte: Yahoo/iGoospel

Filhos de casal lésbico impedidos de estudar em escola católica

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quinta-feira, 11 de março de 2010

 Publicado em 11 de março 2010
A Igreja Católica de Denver, Colorado, proibiu a matrícula de duas crianças em uma escola por serem filhos de um casal de lésbicas.

A igreja faz campanha contra o casamento gay e afirma que o único matrimônio válido é entre um homem e uma mulher.
"Os pais que vivem em aberta contradição com o ensino católico em áreas de fé e moral infelizmente escolhem desqualificar seus filhos para o ingresso (na instituição)", afirma um comunicado da arquidiócese de Denver.

O colégio Sagrado Coração de Jesus em Boulder, Colorado, informou ao casal as regras e anunciou que as crianças poderão concluir a pré-escola, mas que não serão aceitas em séries mais avançadas.
Fonte: Terra

Cardeal diz que homossexuais 'não vão para o céu'

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

 Publicado em 02 de dezembro 2009
O cardeal mexicano Javier Lozano Barragán causou polêmica nesta quarta-feira ao afirmar que homossexuais e transexuais não vão para o céu.
"Transexuais e homossexuais não entrarão no Reino dos Céus", disse o religioso em declarações publicadas no site católico conservador Pontifex.roma. "E não sou eu que digo, mas São Paulo."
Questionado sobre se a opinião também vale para uma pessoa que nasce homossexual, o cardeal disse que "não se nasce homossexual".
"Por várias razões, por razões de educação, por não haver desenvolvido sua própria identidade na adolescência. Talvez não sejam culpados, mas agindo contra a dignidade do corpo, certamente não entrarão no Reino dos Céus", disse.
"Tudo que consiste em ir contra a natureza e contra a dignidade do corpo ofende a Deus."
Diversas organizações de defesa dos homossexuais na Itália criticaram as declarações do religioso mexicano.
Lozano Barragán é presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde.
O Vaticano se distanciou dos comentários do cardeal.

Fonte: BBC Brasil

Igreja Luterana Sueca ordena primeira episcopisa lésbica

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Publicado em 09 de novembro 2009

A Igreja Luterana Sueca informa ter ordenado seu primeiro bispo abertamente gay, apenas duas semanas depois de ter dado a seu clero o direito de formar casais homossexuais. Eva Brunne foi ordenada episcopisa da diocese de Estocolmo em uma cerimônia realizada domingo.

Abertura a anglicanos não flexibiliza celibato, diz Vaticano

Ela vive em "parceria registrada" com outra mulher. A "parceria" é um tipo de união civil entre gays suecos usada antes da legalização do casamento homossexual, o que ocorreu neste ano. O casal tem um filho.

"É muito positivo que nossa Igreja dê o exemplo aqui e me escolha para o episcopado com base em minhas qualificações, quando se sabe que pode haver resistência em alguns setores", disse ela, em entrevista.

A porta-voz da episcopisa, Annika Sjoqvist Platzer, disse desconhecer se outras lésbicas assumidas já haviam atingido o episcopado em igrejas de outros países.

No entanto, a Igreja Unida de Cristo, uma denominação baseada nos Estados Unidos, tem diversos gays e lésbicas no posto de "ministro da conferência", uma designação semelhante à de bispo, disse o porta-voz J. Bennett Guess.

Eva, que foi eleita episcopisa de Estocolmo em maio, mas só recebeu a ordenação oficial neste domingo, disse não ter encontrado muita resistência dentro da Igreja por conta de sua orientação sexual.

A Igreja Sueca se tornou mais aberta para as minorias sexuais em anos recentes, embora alguns sacerdotes ainda apresentem resistência. O ex-arcebispo Gunnar Weman protestou contra a ordenação, dizendo que ela é "incompatível com a sagrada escritura da Igreja".

A Igreja da Suécia tem cerca de 7 milhões de membros, mas poucos assistem aos cultos, em um país amplamente secularizado.
Fonte: Estadão

Lei contra homofobia acirra debate entre evangélicos e grupo GLBT

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domingo, 27 de setembro de 2009

Publicado em 27 de setembro 2009
A aprovação da Lei Francisco Dantas, na Assembléia Legislativa do Acre- ALEAC, tem acirrado o debate entre os representantes do movimento GLBT (Gays Lesbicas Bissexuais e Transexuais) no Acre e os pastores evangélicos. De um lado os religiosos alegam que a Lei, ao prever palestras sobre homofobia nas escolas, vai influenciar os estudantes a optarem pelo homossexualismo, e do outro os homossexuais rebatem as afirmações dos pastores, afirmando que o único objetivo da Lei é combater um problema presente na sociedade e nas escolas, a homofobia.

A Lei Francisco Dantas, de autoria do deputado Moisés Diniz (PC do B – Ac) é uma homenagem póstuma ao ativista do movimento GLBT, Francisco Dantas, assassinado no dia quatro de agosto de 2007, por garotos de programas. A legislação institui o Dia Estadual de Combate à Homofobia, todo dia quatro de agosto.

Os religiosos se reuniram na semana passada para planejar uma série de manifestações sobre a aprovação da lei, entre outros temas polêmicos no meio religioso, como o aborto. Eles defendem que a aprovação de leis contra a homofobia são desnecessárias, pois a constituição já possui dispositivos para garantir as liberdades individuais, além disso acreditam que tais leis restringem a liberdade de culto religioso. “Nós não somos contra a pessoa do homossexual e sim contra a prática do homossexualismo, que é condenada pela bíblia. Com a aprovação dessas leis qualquer coisa que venhamos a falar será considerado como homofobia”, defende o pastor Rodson Souza, presidente da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre- AMEACRE.

Para Souza, todas as pessoas possuem o direito de optar pelas preferências sexuais, no entanto a prática de palestras nas escolas seria uma forma de influenciar essa escolha. “A escola tem grande influência na formação do indivíduo, maior até que educação familiar”, comentou.

Os representantes do movimento GLBT criticam as justificativas dos pastores e afirmam que a Lei foi aprovada baseada em dados do Ministério da Educação (MEC), que apontam que 87% da comunidade escolar não aceita a presença de homossexuais nas escolas. O ativista do movimento GLBT Moisés Alencastro fala que, a questão não é influenciar e sim solucionar um problema existente. “A gente quer evitar que as crianças que são mais afeminadas saiam das escolas para irem para a rua se prostituir e deixem de adquirir conhecimento”, afirmou. Alencastro acrescenta que, a questão não pode ser analisada de forma superficial. “Ninguém dorme e no outro dia acorda homossexual, a pessoa nasce desse jeito’, falou.

Para ele, alguns religiosos fazem uma interpretação errada da bíblia e isso faz com que se perpetue a discriminação contra as pessoas que possuem uma orientação sexual diferente. “No próprio direito existem varias interpretações para códigos e leis. Imaginem se todo mundo tivesse a mesma interpretação de uma lei, não haveria dois lados, nem julgamentos”, exemplifica Alencastro, que é advogado. Ele ressalta que, a diversidade precisa ser respeitada para que não seja instaurado um clima de intolerância. “Temos que aprender a viver na diferença. Agora católicos, evangélicos e homossexuais vão ter que viver em guetos?” questiona o Ativista.

Fonte: ORB net

Autoridades da Sérvia cancelam parada gay devido a ameaças de agressão

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domingo, 20 de setembro de 2009

Publicado em 20 de setembro 2009
A Parada do Orgulho Gay programada para este domingo (20) em Belgrado (capital da Sérvia) teve que ser cancelada depois que autoridades sérvias disseram não ter como garantir a segurança do evento.

Segundo os organizadores da parada, o diretor da polícia, Milorad Veljovic, disse em um comunicado que o desfile é de muito risco e que a possibilidade de incidentes é alta, por isso o cancelamento.

Boris Milicevic, presidente de uma associação de gays, disse à agência de notícias Efe que a violência contra homossexuais na sociedade sérvia atingiu níveis alarmantes. "A respeito da Parada Gay, há dois meses grupos extremistas promovem uma campanha de intimidação. E agora o Estado admite que não pode enfrentá-los e que capitulou diante da violência", acrescentou.

Nos últimos dias, partidos e grupos de extrema direita se uniram à Igreja Ortodoxa em ataques e críticas à realização do evento.

As autoridades, porém, tinham assegurado que fariam de tudo para viabilizar a segunda tentativa dos homossexuais sérvios de realizarem a parada. Na primeira vez, em 2001, o evento também foi suspenso, depois que radicais atacaram e feriram vários gays e policiais que faziam a segurança.

de EFE em Olhar direto

Igreja luterana permitirá que gays se tornem pastores

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Publicado em 24 de agosto de 2009
A maior denominação luterana dos Estados Unidos facilitou o processo para que gays e lésbicas em relações estáveis tornem-se pastores, encerrando uma política na qual eles poderiam ser clérigos caso permanecessem em celibato.
A Igreja Luterana Evangélica dos EUA encorajou suas congregações a encontrarem meios de apoiar ou reconhecer membros em "relações do mesmo sexo, comprovadamente duradouras e monogâmicas".
No entanto, isso não significa uma sanção oficial ao casamento gay ou uma aprovação para qualquer celebração do matrimônio entre homossexuais.
Ainda assim, a resolução é uma das mais liberais em qualquer denominação norte-americana em questões de orientação sexual, hoje um dos temas mais controversos em termos políticos e religiosos nos Estados Unidos.
A igreja, que possui 4,6 milhões de adeptos, adotou a resolução em seu encontro bienal em Mineápolis.
"É sobre pessoas em relações comprometidas do mesmo sexo", disse John Brooks, diretor de comunicação e um dos porta-vozes da Igreja Luterana Evangélica.
Anteriormente, gays e lésbicas eram impedidos de participar das cerimônias a não ser que permanecessem em celibato.
Aprovada por 559 votos a favor e 441 contra, a resolução afirma que a igreja se comprometerá a buscar soluções para que pessoas em "relações do mesmo sexo, comprovadamente duradouras e monogâmicas sirvam como líderes incluídos nesta igreja".
A medida aplica-se a pastores e obreiros. A assembleia ainda tem de aprovar mudanças procedimentais para levar a resolução adiante. Segundo Brooks, a nova política da igreja deverá ser adotada a partir de 2010.
A iniciativa cerca de um mês depois de a Igreja Episcopal dos EUA decidir, na prática, abolir o compromisso de ser "austera" ao analisar candidatos gays ao episcopado, o que provocou cisões na comunidade anglicana ao redor do mundo.
A Igreja Episcopal, uma ramificação norte-americana do Anglicanismo, está desenvolvendo os rituais e as liturgias oficiais para abençoar casamentos homossexuais.

Reuters/

Pregador homofóbico acusa polícia de ‘abuso’

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Publicado em 19 de agosto de 2009
Inglaterra-Um pregador que estava lendo mensagens anti-gay na Bíblia, em uma praça em Manchester, acusa a polícia de abuso de autoridade.
Miguel Hayworth, de 29 anos, e seu pai John, de 55, estavam lendo passagens da“Bíblia – Versão do Rei James” em voz alta e oferecendo filipetas às pessoas que passavam pela Praça St. Ann no sábado (25/7).
As passagens lidas por Hayworth são frequentemente usadas em campanhas contra as pessoas LGBT: Romanos 1:27 (que cita homens desejando homens e abandonando as mulheres) e I Coríntios 6:9, que afirma que “os fornicadores, idólatras, adúlteros, efeminados e os que abusam de si mesmos não herdarão o reino de Deus”.
As pessoas que passavam reclamaram com a polícia, denunciando os dois pregadores. Imediatamente, dois policiais fardados abordaram pai e filho, explicando que a pregação em voz alta e distribuição de panfletos contendo mensagens preconceituosas em praça pública era uma forma de assédio e, portanto, era ilegal. Os pregadores continuaram no local, mas uma hora mais tarde outro policial os abordou, informando que ambos estavam sendo filmados e que, se não parassem, seriam detidos.
Os dois pararam a pregação, mas o Centro Legal Cristão abriu denúncia formal contra a polícia de Manchester por abuso de autoridade. O Inspetor-Chefe Chris Hill, da Polícia Metropolitana de Manchester, informou que ninguém foi preso e que os oficiais disseram aos dois que eles podiam pregar nas ruas. Segundo ele, “A polícia foi chamada por populares com acusações de que os dois estavam fazendo comentários racistas e homofóbicos às pessoas que passavam. Os dois afirmaram estar apenas citando trechos da Bíblia. Os oficiais confirmaram que eles podiam fazer pregação nas ruas, mas que comportamento abusivo e ofensivo não seria tolerado”.
Hayworth diz não saber de onde surgiram as acusações de racismo. A polícia de Manchester não fez outros comentários, dizendo que responderá conforme o procedimento judicial adequado.

AthosGLS

Igreja Episcopal da Inglaterra sob pressão para ordenar gays

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Uma coalizão de 13 grupos progressistas da Igreja Episcopal da Inglaterra (Anglicana) está fazendo um lobby para que a instituição regularize a ordenação de LGBT para o bispado e a bênção a casais do mesmo sexo.

Com a proximidade das eleições em 2010, os grupos planejam lutar por uma maioria liberal nos assentos do Sínodo Geral, para mudar de vez a posição oficial da Igreja sobre a aceitação de homossexuais.

Um documento oficial das 13 organizações criticou a sugestão do Arcebispo de Canterbury, Dr. Rowan Williams, de que a questão sobre os gays tivesse “dividido a Igreja em duas”. O parecer coletivo também pede a ‘inclusão total de pessoas LGBT em todos os níveis do ministério’.

O Arcebispo tinha escrito em seu site no fim de julho que a Igreja poderia ter que encarar ‘duas formas de se testemunhar a herança anglicana’ para evitar um cisma, acrescentando que ‘a escolha do estilo de vida homossexual tem certas consequências’. O texto se referia à decisão da Igreja Episcopal dos EUA de rejeitar uma moratória de três anos na ordenação de bispos LGBT. Nesta semana, foram indicados os nomes de um gay e uma lésbica para o bispado de Los Angeles e outra lésbica para o cargo em Minnesota.

A coalizão pró-LGBT publicou nesta terça-feira (04/08) o documento “Sobre as Reflexões do Arcebispo”, em que ataca o uso da expressão ‘escolha de estilo de vida’ e afirma que as palavras deles são ‘inconsistentes com afirmações anteriores’. “Reflexões” traz ainda a seguinte afirmação:

“Enquanto aplaudimos a afirmação [do Arcebispo] de que somos chamados para ‘nos tornarmos a Igreja que Deus deseja que sejamos, para a melhor proclamação do gospel libertário de Jesus Cristo’, não achamos qualquer indicação de como isso pode ser conseguido por aqueles que não são heterossexuais”.

O grupo planeja realizar um censo anônimo no clero para determinar a proporção de pessoas LGBT, quantas estão em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo e quantas já realizaram bênçãos para casais desse tipo. A estimativa é de que cerca de 20% do clero episcopal de Londres seja formado por lésbicas, gays e pessoas trans.

O Reverendo Canon Giles Goddard, à frente do Grupo Igreja Inclusiva, descreveu o documento como “uma afirmação do amplo espectro da crença anglicana” e disse que “esperamos ter finalizado esse processo em cinco, no máximo dez anos. Estamos entediados com essa demora. Todas as pessoas da Igreja, LGBT ou não, esperam que ela as faça se sentirem bem-vindas. Essas pessoas aguardam em silêncio o fim dessa questão”.

Os grupos que assinam o documento são: Accepting Evangelicals, Changing Attitude,The Clergy Consultation, Courage, Ekklesia, Evangelical Fellowship of Lesbian and Gay Anglicans, General Synod Human Sexuality Group, Group for the Rescinding of the Act of Synod, Inclusive Church, Lesbian and Gay Christian Movement (Anglican Matters), Modern Churchpeople’s Union, Sibyls e WATCH National Committee.

Fonte: Pink News, publicado em 6 de agosto de 2009.
Versão para o português: Eduardo Peret leperet@gmail.com

Psicóloga é punida pela prática de conversão de LGBT em heterossexuais

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sexta-feira, 31 de julho de 2009


A punição dada à psicóloga Rozângela Justino pela prática de conversão de LGBT em heterossexuais foi confirmada hoje pelo Conselho Federal de Psicologia. A profissional tinha recebido censura pública do conselho fluminense da categoria. Por ela ter recorrido, o caso foi levado à entidade nacional, mas os argumentos apresentados não foram o suficiente para anular a decisão tomada no Rio de Janeiro.

Por ter se tratado de uma reavaliação de um julgamento, a instância nacional não poderia mudar a punição. O que estava em debate era se a penalidade dada à psicóloga seria confirmada ou negada. Em seu blog, Rozângela recebeu apoio de evangélicos, linha religiosa que diz seguir. A punição máxima para profissionais de psicologia que fazem aquele tipo de terapia ou que dizem que LGBT são doentes é a perda do registro profissional.
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