Publicado em 17 de setembro 2009
SÃO PAULO – Andrew Keen é um escritor inglês que coleciona inimigos no mundo da tecnologia.
Um dos pioneiros na internet, onde criou o site Audiocafe, em 1995, o teórico hoje vive em Berkeley, na Califórnia, disparando algumas críticas ácidas contra seus ex-colegas do Vale do Silício e idealizadores da Web 2.0.
É um provocador, que, à primeira vista, parece ser alguém controverso. Crê nos malefícios da tecnologia para a cultura atual, mas carrega um iPhone no bolso. Não acredita no poder das mídias sociais, porém, tem perfil em todas elas. Abomina o YouTube e acha que os vídeos em streaming são uma revolução.
Como crítico, Keen faz bem o papel de estar familiarizado com tudo aquilo que opina e condena. Seu principal alvo são os homens que guiam as máquinas, sobretudo o grupo que chama de “crentes tecnológicos”, formado por Chris Anderson, Lawrence Lessig e outras personalidades.
Esta semana, ele passou no Brasil para lançar seu livro ´´O Culto ao Amadorismo´´, que teve sua primeira edição publicada em 2007, nos Estados Unidos. Aproveitamos a passagem do autor por aqui e conversamos sobre seus pontos de vista, suas brigas e até mesmo seus hábitos na web. Confira, abaixo, a entrevista:
INFO: No Twitter, sua definição é “Anticristo do Vale do Silício”. Quem é o Cristo, ou qual a igreja que você luta contra?
ANDREW KEEN: A igreja são as pessoas que acreditam que a tecnologia pode nos liberar de certas estruturas que supostamente repreendem os seres humanos; estruturas de autoridade, sócio-culturais e econômicas. Por exemplo, Kevin Kelly penso que seja um desses “crentes tecnológicos”, assim como Chris Anderson e Lawrence Lessig. Enfim, luto contra todas essas pessoas que acham que a tecnologia pode resolver profundamente a cultura social, a informação moral e problemas da educação. Não acho que tecnologia, necessariamente, deva ser levada tão a sério, que a internet transforme a condição humana. Anticristo é uma espécie de brincadeira. Como anticristo, estou desafiando os princípios fundamentais dessa igreja.
Por Guilherme Pavarin, de INFO Online
SÃO PAULO – Andrew Keen é um escritor inglês que coleciona inimigos no mundo da tecnologia.
Um dos pioneiros na internet, onde criou o site Audiocafe, em 1995, o teórico hoje vive em Berkeley, na Califórnia, disparando algumas críticas ácidas contra seus ex-colegas do Vale do Silício e idealizadores da Web 2.0.
É um provocador, que, à primeira vista, parece ser alguém controverso. Crê nos malefícios da tecnologia para a cultura atual, mas carrega um iPhone no bolso. Não acredita no poder das mídias sociais, porém, tem perfil em todas elas. Abomina o YouTube e acha que os vídeos em streaming são uma revolução.
Como crítico, Keen faz bem o papel de estar familiarizado com tudo aquilo que opina e condena. Seu principal alvo são os homens que guiam as máquinas, sobretudo o grupo que chama de “crentes tecnológicos”, formado por Chris Anderson, Lawrence Lessig e outras personalidades.
Esta semana, ele passou no Brasil para lançar seu livro ´´O Culto ao Amadorismo´´, que teve sua primeira edição publicada em 2007, nos Estados Unidos. Aproveitamos a passagem do autor por aqui e conversamos sobre seus pontos de vista, suas brigas e até mesmo seus hábitos na web. Confira, abaixo, a entrevista:
INFO: No Twitter, sua definição é “Anticristo do Vale do Silício”. Quem é o Cristo, ou qual a igreja que você luta contra?
ANDREW KEEN: A igreja são as pessoas que acreditam que a tecnologia pode nos liberar de certas estruturas que supostamente repreendem os seres humanos; estruturas de autoridade, sócio-culturais e econômicas. Por exemplo, Kevin Kelly penso que seja um desses “crentes tecnológicos”, assim como Chris Anderson e Lawrence Lessig. Enfim, luto contra todas essas pessoas que acham que a tecnologia pode resolver profundamente a cultura social, a informação moral e problemas da educação. Não acho que tecnologia, necessariamente, deva ser levada tão a sério, que a internet transforme a condição humana. Anticristo é uma espécie de brincadeira. Como anticristo, estou desafiando os princípios fundamentais dessa igreja.
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