Publicado em 07 de novembro 2009
Um homem acusado de adultério foi apedrejado até a morte nesta sexta-feira no sul da Somália acusado de adultério, segundo declarou o grupo islâmico que controla a região.
O grupo al-Shabab afirmou que Abas Hussein Abdirahman, de 33 anos, foi morto em um frente a uma multidão de 300 pessoas na cidade portuária de Merka.
De acordo com o grupo, a amante de Abdirahman também será apedrejada, mas apenas após ela dar a luz.
O correspondente da BBC na capital somali, Mogadíscio, disse que, se a mulher for mesmo apedrejada, a criança será entregue a parentes.
O xeque Suldan Aala Mohamed, porta-voz do al-Shabab, disse que o homem confessou o adultério perante uma corte islâmica.
Uma testemunha disse à BBC que o condenado demorou cerca de sete minutos para morrer.
Roupas
A execução foi condenada pelo presidente da Somália, Sharif Sheikh Ahmed, que acusou o grupo de prejudicar a imagem do Islã e perseguir mulheres.
"Suas ações não têm nada a ver com o Islã. Eles forçam as mulheres a usarem roupas pesadas, dizendo que é para não expor partes do corpo, mas sabemos que existe um interesse econômico, já que eles mesmos vendem as roupas", disse Ahmed, chefe do governo apoiado pela ONU mas que atua apenas em partes de Mogadíscio.
Grupos islâmicos controlam a maior parte da Somália. Esta foi a terceira vez que uma pessoa é apedrejada desde o ano passado.
No mês passado, dois homens foram apedrejados por espionagem. No ano passado, uma garota de 13 anos foi morta por apedrejamento, acusada de adultério, embora grupos de defesa dos direitos humanos digam que ela foi estuprada.
Fonte: BBC Brasil
Um homem acusado de adultério foi apedrejado até a morte nesta sexta-feira no sul da Somália acusado de adultério, segundo declarou o grupo islâmico que controla a região.
O grupo al-Shabab afirmou que Abas Hussein Abdirahman, de 33 anos, foi morto em um frente a uma multidão de 300 pessoas na cidade portuária de Merka.
De acordo com o grupo, a amante de Abdirahman também será apedrejada, mas apenas após ela dar a luz.
O correspondente da BBC na capital somali, Mogadíscio, disse que, se a mulher for mesmo apedrejada, a criança será entregue a parentes.
O xeque Suldan Aala Mohamed, porta-voz do al-Shabab, disse que o homem confessou o adultério perante uma corte islâmica.
Uma testemunha disse à BBC que o condenado demorou cerca de sete minutos para morrer.
Roupas
A execução foi condenada pelo presidente da Somália, Sharif Sheikh Ahmed, que acusou o grupo de prejudicar a imagem do Islã e perseguir mulheres.
"Suas ações não têm nada a ver com o Islã. Eles forçam as mulheres a usarem roupas pesadas, dizendo que é para não expor partes do corpo, mas sabemos que existe um interesse econômico, já que eles mesmos vendem as roupas", disse Ahmed, chefe do governo apoiado pela ONU mas que atua apenas em partes de Mogadíscio.
Grupos islâmicos controlam a maior parte da Somália. Esta foi a terceira vez que uma pessoa é apedrejada desde o ano passado.
No mês passado, dois homens foram apedrejados por espionagem. No ano passado, uma garota de 13 anos foi morta por apedrejamento, acusada de adultério, embora grupos de defesa dos direitos humanos digam que ela foi estuprada.
Fonte: BBC Brasil
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