Publicado em 11 de novembro 2009
O bispo católico tradicionalista Richard Williamson, na origem de uma polémica que envolveu o Vaticano em Janeiro, será julgado na Alemanha por "negacionismo", anunciou hoje a justiça.
O bispo britânico recusou pagar uma multa de 12 mil euros que lhe tinha sido imposta por um tribunal de Ratisbonne e que teria encerrado o caso, indicou um porta-voz do tribunal.
Devido a esta recusa, o caso vai a julgamento, mas a data ainda não foi fixada.
O bispo, 68 anos, contesta a acusação, indicou o mesmo porta-voz.
Membro da Irmandade de S. Pio X, fundada em 1970 e caracterizada pelas suas posições tradicionalistas e pela persistência de missa em latim, o bispo vai ser acusado de "incitação ao ódio racial" por declarações que fez na televisão sueca, no passado dia 21 de Janeiro, negando o Holocausto.
"Creio que não houve câmaras de gás. Creio que 200 mil a 300 mil judeus morreram nos campos de concentração, mas nem um nas câmaras de gás", declarou Williamson numa entrevista difundida pela cadeia pública SVT.
Três dias depois destas declarações, o Vaticano publicou um decreto a anular a excomunhão de quatro bispos conservadores ordenados em 1988 por Monsenhor Marcel Lefebvre, incluindo Richard Williamson.
O assunto suscitou polémica em todo o mundo e em particular na Alemanha, país de origem do Papa. A chanceler alemã, Angela Merkel, foi uma das vozes críticas que se fez ouvir.
Fonte: Destak/Lusa
O bispo católico tradicionalista Richard Williamson, na origem de uma polémica que envolveu o Vaticano em Janeiro, será julgado na Alemanha por "negacionismo", anunciou hoje a justiça.
O bispo britânico recusou pagar uma multa de 12 mil euros que lhe tinha sido imposta por um tribunal de Ratisbonne e que teria encerrado o caso, indicou um porta-voz do tribunal.
Devido a esta recusa, o caso vai a julgamento, mas a data ainda não foi fixada.
O bispo, 68 anos, contesta a acusação, indicou o mesmo porta-voz.
Membro da Irmandade de S. Pio X, fundada em 1970 e caracterizada pelas suas posições tradicionalistas e pela persistência de missa em latim, o bispo vai ser acusado de "incitação ao ódio racial" por declarações que fez na televisão sueca, no passado dia 21 de Janeiro, negando o Holocausto.
"Creio que não houve câmaras de gás. Creio que 200 mil a 300 mil judeus morreram nos campos de concentração, mas nem um nas câmaras de gás", declarou Williamson numa entrevista difundida pela cadeia pública SVT.
Três dias depois destas declarações, o Vaticano publicou um decreto a anular a excomunhão de quatro bispos conservadores ordenados em 1988 por Monsenhor Marcel Lefebvre, incluindo Richard Williamson.
O assunto suscitou polémica em todo o mundo e em particular na Alemanha, país de origem do Papa. A chanceler alemã, Angela Merkel, foi uma das vozes críticas que se fez ouvir.
Fonte: Destak/Lusa
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