Após a prisão de um jovem de 21 anos e um adolescente de 17 anos na última quarta-feira, a Polícia Civil de São Manuel (69 quilômetros de Bauru) instaurou inquérito para apurar o tráfico de drogas na região do lanchódromo, na Cohab I. A delegada Michela Aparecida Silva Castaldi disse ontem que o envolvimento de outras pessoas na venda de drogas, incluindo o de um menino de cerca de dez anos, só poderá ser comprovado após as investigações.
A Operação Fraldário, que resultou na prisão dos dois homens, foi feita pela Polícia Militar após denúncia de tráfico de drogas na rua Francisco Tedesco. O chefe do ponto seria um adolescente. Imagens enviadas à polícia flagraram vários menores vendendo e consumindo drogas na região. No início da noite de quarta-feira, a PM foi até o local e deteve o adolescente de 17 anos e D.M.P., de 21 anos, além de dinheiro e porções de crack. Segundo denúncias, o gerente do tráfico na região seria um menino de dez anos, que não foi localizado.
De acordo com a delegada, o inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído. “Em relação ao menor, ainda não temos nada formal da Polícia Militar. O que eu tenho, por enquanto, é a imagem daqueles que foram presos”, afirma. “Como foi divulgado em relação a este menor que ele estaria participando dessa operação, nós vamos juntar esses fatos relatados pela imprensa no inquérito para saber se tem alguma relação”.
Castaldi explica que a Polícia Civil não tomou conhecimento de que a PM estaria realizando uma operação no bairro Cohab I. Segundo ela, mesmo que a participação do menino de 10 anos no tráfico seja comprovada, por ter menos de 12 anos, a lei não permite que ele seja encaminhado para internação. “O que se faz, nesses casos, é encaminhá-lo para o Conselho Tutelar e o Conselho Tutelar relata tudo para o Juizado da Infância e da Juventude. Aí o procedimento será diferenciado”, revela.
A Polícia Civil aguarda, agora, a realização de perícia, por parte do Instituto de Criminalística, nas gravações entregues pela PM sobre a venda de drogas nas proximidades do lanchódromo para que eventuais compradores e traficantes possam ser identificados e punidos. Enquanto isso, a delegada conta que os dois homens presos em flagrante na quarta-feira permanecerão detidos na Cadeia Pública da cidade. O adolescente, de acordo com ela, está em uma cela separada aguardando vaga para internação na Fundação Casa.A Operação Fraldário, que resultou na prisão dos dois homens, foi feita pela Polícia Militar após denúncia de tráfico de drogas na rua Francisco Tedesco. O chefe do ponto seria um adolescente. Imagens enviadas à polícia flagraram vários menores vendendo e consumindo drogas na região. No início da noite de quarta-feira, a PM foi até o local e deteve o adolescente de 17 anos e D.M.P., de 21 anos, além de dinheiro e porções de crack. Segundo denúncias, o gerente do tráfico na região seria um menino de dez anos, que não foi localizado.
De acordo com a delegada, o inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído. “Em relação ao menor, ainda não temos nada formal da Polícia Militar. O que eu tenho, por enquanto, é a imagem daqueles que foram presos”, afirma. “Como foi divulgado em relação a este menor que ele estaria participando dessa operação, nós vamos juntar esses fatos relatados pela imprensa no inquérito para saber se tem alguma relação”.
Castaldi explica que a Polícia Civil não tomou conhecimento de que a PM estaria realizando uma operação no bairro Cohab I. Segundo ela, mesmo que a participação do menino de 10 anos no tráfico seja comprovada, por ter menos de 12 anos, a lei não permite que ele seja encaminhado para internação. “O que se faz, nesses casos, é encaminhá-lo para o Conselho Tutelar e o Conselho Tutelar relata tudo para o Juizado da Infância e da Juventude. Aí o procedimento será diferenciado”, revela.
O conselheiro tutelar Antônio Carlos Antunes Junior explica que intervenção do órgão no sentido de eventual assistência ao menino de dez anos identificado nas imagens e à sua família depende, primeiro, de uma ação da Justiça ou da polícia. “Nós não sabemos que criança é essa”, diz. “Se tiver alguma manifestação do Judiciário ou da polícia para o fim de ajudar, a gente estará à disposição, com certeza”. Além do trabalho de orientação, segundo ele, a criança poderá ser encaminhada a projetos sociais e acompanhamento psicológico.
O promotor da Infância e da Juventude de São Manuel, Alex Ravanini Gomes, disse por meio de sua assessoria que vai aguardar a conclusão das investigações para avaliar as medidas que serão adotadas. /Jornal da cidade de Baurú
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