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Na TV, Serra diz que PT 'debocha' de vítimas de vazamentos

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

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O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra, escolheu o horário eleitoral gratuito para comandar mais uma rodada de críticas à rival Dilma Rousseff (PT) e à campanha presidencial petista, pelos vazamentos de dados sigilosos da Receita Federal. Dois dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter ido à TV para defender sua candidata, Serra se disse "indignado" com a noticia de que teriam vazado também informações de seu genro.
“A campanha e o governo do PT debocham das vítimas e até insinuam que elas são culpadas”, disse Serra. "Ninguém pode achar natural os abusos que estão acontecendo nesta eleição". De acordo com o tucano, os casos de quebra de sigilo fiscal já extrapolaram a campanha eleitoral. “Estou como vocês podem imaginar, indignado. Mas esses crimes no fundo não são contra a minha campanha. São contra o Brasil", emendou.

Serra voltou a provocar a rival petista ao dizer que não precisa "ficar na sombra de ninguém". E engatou: "No meu governo não será quebrado sigilo de ninguém". Serra voltou a acusar o governo de comandar o loteamento de cargos, reiterou que seu governo não servirá de "cabide de emprego" e ressaltou que ainda falta cerca de um mês para a eleição. "Ainda falta um mês para a eleição e ainda vai rolar muita água em baixo da ponte", disse o tucano. "E já tem gente sentando na cadeira antes do voto."

Antecipando-se às críticas, o PT reprisou o vídeo em que Lula saiu em defesa de Dilma, no último dia 7 de setembro. No filme, o presidente acusa Serra de partir "para ataques pessoais e baixaria". "Pensam que o povo se deixa enganar por qualquer história. Eles estão enganados", disse o presidente. "Tentar agir com mentiras e calúnias contra uma mulher contra Dilma Rousseff e cometer um crime contra o Brasil", reforçou.

Dilma, entretanto, passou ao largo do caso da quebra de sigilo de tucanos, entre eles a filha do rival tucano, Verônica Serra. A petista preferiu falar novamente sobre a proximidade com o presidente Lula e abordou temas como a distribuição de renda e a imagem do Brasil no exterior. "Hoje, crescemos e distribuímos renda ao mesmo tempo. A pobreza está diminuindo." A candidata também reprisou um vídeo enaltecendo grandes mulheres brasileiras, tais como Princesa Isabel e Chiquinha Gonzaga.

Os vazamentos da Receita Federal guiaram também o programa do PSOL. O caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve seu sigilo bancário quebrado no caso que custou ao hoje deputado Antonio Palocci (PT-SP) a cadeira de ministro da Fazenda, aceitou gravar um depoimento ao partido, ao qual está filiado. "O PSOL é um partido honesto, que esta começando a gora", disse. O candidato da sigla ao Palácio do Planalto, Plínio de Arruda Sampaio, reforçou: "Quantos Francenildos estão por aí com seus sigilo violado?"

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, não abordou o tema da quebra de sigilo em seu programa no horário eleitoral gratuito. Na exibição desta quinta-feira à tarde, a presidenciável reprisou depoimento do ator Marcos Palmeira em apoio à sua candidatura e falou sobre o desperdício de alimentos e recursos naturais, chamando o Brasil de “País do deperdício”./IG

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