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Documento dos EUA aponta escândalos de corrupção do governo Lula

terça-feira, 30 de novembro de 2010

/ by Admin
Documentos diplomáticos dos EUA descrevem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um líder cuja popularidade não foi afetada pelos esquemas de corrupção que atingiram seus "aliados mais próximos" nem por não ter abordado de forma eficiente "as principais preocupações da população": a redução da criminalidade e a melhora da segurança pública.

As afirmações datam de um telegrama enviado a seus superiores pelo então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, em 12 de março de 2008.
"Lula foi eleito em 2002 em grande pelas promessas de promover uma ambiciosa agenda social, incluindo generosos doações de dinheiro aos pobres. Com a força da popularidade dessas medidas, ele foi reeleito em 2006, embora com menor apoio da classe média", diz a carta, que faz parte de 250 mil documentos diplomáticos americanos vazados pelo site desde domingo.

Segundo o telegrama, o governo Lula foi atingido por "uma grave crise política à medida que membros do Partido dos Trabalhadores foram acusados de tráfico de influência e de compra de votos", mas a popularidade do presidente não sofreu mesmo com aliados tendo sido "flagrados em práticas corruptas".
Além das afirmações sobre a corrupção no governo Lula, Sobel indica que o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, seria um contraponto à uma "inclinação antiamericana" do Itamaraty. No telegrama, Jobim é descrito como “aliado” e “talvez um dos mais confiáveis líderes brasileiros da atualidade”.

As mensagens afirmam que Jobim teria confidenciado ao embaixador americano que o então secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, tem uma postura “muito crítica aos EUA” e “trabalha dentro do Ministério das Relações Exteriores” para prejudicar a aproximação entre os dois países.

Nesta terça-feira, a assessoria do Ministério da Defesa divulgou um comunicado afirmando que Jobim ligou para Pinheiro Guimarães, atual ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, para desmentir as afirmações atribuídas a ele no documento vazado pelo WikiLeaks./IG

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