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O embaixador norte-americano em Brasília em 2005 diz que Dilma fez roubo histórico |
Pouco depois da divulgação dos telegramas, a assessoria da presidente eleita respondeu às perguntas dos jornalistas com um breve comunicado em que informa que Dilma Rousseff reagiu "com tranquilidade" às notícias e não teceu qualquer comentário sobre elas.
Thomas Shannon, actual embaixador dos EUA no Brasil, apressou-se a negar que Washington tenha investigado Dilma, assegurou que o seu país não possui qualquer informação que ligue a presidente eleita aos actos mencionados e reafirma que a relação dos Estados Unidos com a futura presidente do Brasil, que começou em 1992, é forte, de longo prazo e saiu até fortalecida deste episódio.
LUÍSA DIOGO LIDEROU SUBORNOS
Luísa Dias Diogo, ex-primeira--ministra de Moçambique, é referida nos telegramas da embaixada dos EUA em Maputo divulgados pelo WikiLeaks como um dos "actores-chave" na aceitação de subornos para a Frelimo. A ex-chefe do governo "estava altamente envolvida", refere fonte não identificada citada num telegrama confidencial do encarregado de negócios da embaixada norte-americana na capital moçambicana, Todd Chapman.
Também o presidente Armando Guebuza e o seu antecessor, Joaquim Chissano, são mencionados pelo WikiLeaks, acusados de cumplicidade com o narcotráfico. A Renamo e o MDM, principais partidos da oposição, mostraram-se "preocupados e chocados" com o envolvimento de Guebuza e Chissano./CM
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