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Projeto contra homofobia a PLC 122 é desarquivado por Marta Suplicy

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O senado aprovou, na terça-feira 8, o requerimento apresentado por Marta Suplicy (PT-SP) para desarquivar o Projeto de Lei Complementar 122, que torna crime a discriminação de homossexuais, idosos e deficientes. Em tramitação no Congresso há dez anos, o texto foi aprovado pela Câmara em 2006. Ao chegar ao Senado, sofreu ataques da ala mais conservadora, sobretudo da bancada religiosa. Acabou engavetado.

“O Brasil sofreu um retrocesso em relação aos direitos dos homossexuais na última década. Enquanto a Argentina, um país tradicionalmente mais conservador, aprovou a união civil de pessoas do mesmo sexo, aqui nós temos gays sendo espancados na Avenida Paulista”, afirma a senadora. “Precisamos avançar muito.”

O PLC 122 foi arquivado por causa da excessiva demora na tramitação pelas comissões do Senado. A pressão era grande. Em junho de 2008, cerca de mil evangélicos protestaram diante do Congresso contra o projeto. Parte do grupo, incluindo parlamentares, forçou a entrada no Parlamento para reivindicar o direito de criticar o homossexualismo. Um dos líderes religiosos, Jabes de Alencar, da Assembleia de Deus, improvisou um culto religioso na ocasião: “Senhor, sabemos que há uma maquinação para que este País seja transformado numa Sodoma e Gomorra (as pecaminosas cidades que, segundo a Bíblia, foram arrasadas pela ira divina). Um projeto desses vai abrir as portas do inferno”.

À época, a proposta estava sendo avaliada pela Comissão de Assuntos Sociais da Casa. Com algumas modificações na redação final, o texto foi aprovado, mas emperrou na Comissão de Direitos Humanos, que, agora, deve voltar a avaliá-lo. Apesar da forte resistência que se anuncia, Marta mostra-se confiante na aprovação da lei. “Esse é o menos polêmico dos projetos relacionados à comunidade gay. Ninguém está defendendo a discriminação. Os religiosos só querem resguardar o direito de dizer que, segundo as suas crenças, o homossexualismo é considerado pecado.”

Na avaliação de Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLBT),- o impasse com as igrejas pode ser facilmente superado. “Os religiosos podem dizer que somos pecadores diante desta ou daquela crença. Só não pode usar um programa de tevê para dizer que o homossexualismo é uma doença, é sem-vergonhice, incitar o ódio entre os fiéis”, afirma.

O argumento, contudo, não sensibiliza o presidente da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO). “Esse projeto fere o princípio da isonomia entre os cidadãos, a liberdade de expressão e a garantia da inviolabilidade da crença. É inconstitucional”, avalia. “Na prática, querem nos impor uma mordaça gay, nos impedir de nos manifestar contra o homossexualismo, que é condenado pela Bíblia.”

Para desarquivar a PLC 122, Marta precisou coletar outras 27 assinaturas no Senado. Os nomes dos parlamentares que apoiaram o requerimento foram mantidos em sigilo. “Ninguém me pediu isso, mas achei prudente deixar que cada um se manifeste quando achar mais conveniente.”

A cautela é justificável. Além de poupar os senadores do polêmico debate no início da legislatura, eles poderiam enfrentar problemas no Congresso. Nas últimas eleições, a bancada religiosa cresceu. Foram eleitos 63 deputados e três senadores evangélicos. Antes, havia 43 deputados e dois senadores.

“Se é necessário proteger os parlamentares da homofobia dos seus eleitores ou colegas, não vejo problema nesse sigilo. O importante é aprovar o projeto”, afirma Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB). “O número de assassinatos de homossexuais tem crescido no Brasil. Em 2010, foram 255 homicídios. No ano anterior, 198. E o número pode estar subestimado. Como não há estatísticas oficiais, temos de contar os casos a partir do que é noticiado nos jornais. Precisamos dar um basta nesse massacre.”/Planetaosasco

Lei Britânica obriga igrejas católicas e evangélicas a celebrarem casamento Homossexual

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Os homossexuais britânicos já poderão se casar. Pelo menos, é o que prevê um projeto de lei que será apresentado pelo Governo e que promete agitar os setores mais conservadores do Reino Unido.

Desde 2004 que os casais homossexuais podem realizar uniões civis. A novidade desta reforma legal é terminar com a diferença entre uniões civis e casamento.

Os analistas da política britânica consideram, por um lado, que esta lei não deverá causar divisões entre os ministros que partilham do ideal de modernidade do primeiro-ministro James Cameron. Mas, por outro lado, os deputados da ala esquerda do partido do Governo podem colocar entraves.

Caso avance, esta reforma pode causar polêmica na Igreja Católica, uma vez que a sua hierarquia tem opiniões diferentes sobre o tema.

A nova proposta sugere ainda que os casamentos possam ser celebrados em igrejas, mesquitas e sinagogas./AthosGLS/

Evangélicos querem tirar cartilha anti-homofobia nas escolas

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um material educativo que inclui livros e vídeos contra a homofobia, que mostra personagens gays, lésbicos, bissexuais, travestis e transexuais está sendo alvo de uma campanha contra da Frente Parlamentar Evangélica quer barrar a distribuição de cartilha elaborada pelo Ministério da Educação (MEC).

"Uma cartilha que está muito mais fazendo a apologia do sexo entre crianças e adolescentes", branda o deputado João Campos (PSDB-GO/ foto) que preside a Frente e promete que sua assessoria vai analisar uma possível ação contra o material na Procuradoria-Geral da República (Ministério Público) e na Justiça comum para que o material destinado a alunos de 15 a 17 anos seja recolhido. Para o deputado, o material está muito sexualizado e é uma apologia aos gays e incentiva a prática homossexual. "Uma cartilha que está muito mais fazendo a apologia do sexo entre crianças e adolescentes do que necessariamente orientando acerca da homofobia, do ponto de vista preventivo, para educar as pessoas". Outro que contesta o material é o deputado carioca Jair Bolsonaro (PP – RJ), que chegou a afirmar que o material seria destinado a crianças e que gays gostariam de corromper os alunos.

Segundo informou o Ministério da Educação, o material contra a homofobia já foi elaborado e ainda vai passar pela avaliação criteriosa de um comitê de especialistas. A distribuição da cartilha anti-homofobia a cerca de seis mil escolas públicas de ensino médio deve acontecer ainda neste ano, mas ainda não há data prevista./revistaladoa

Igreja Presbiteriana pode sofrer grande divisão de fiés após nomeação de pastores gays

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ao que parece, a PCUSA (Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos) está no processo de sofrer uma grande divisão. Um grande número de pastores e igrejas que durante 35 anos ficaram no lado contrário da tentativa de aprovarem pastores gays e pastoras lésbicas, casamento gay e outros pontos da agenda liberal, estão liderando uma saída em massa da denominação. Argumentam que não suportam mais esta discussão, ao presenciarem durante estas décadas a PCUSA minguar, perdendo membros aos milhares a cada ano.

A convocação para uma reunião dos evangélicos que ainda restam dentro da PCUSA foi feita no dia 02 de fevereiro.
A reunião está marcada para os dias 25-27 de agosto de 2011, em Mineápolis. Na pauta está incluida a viabilidade da criação de uma nova igreja presbiteriana que adote o que eles chamam de “Um núcleo teológico claro e conciso ao qual iremos subscrever, dentro da clássica tradição Reformada, bíblica e evangélica, e um compromisso de viver de acordo com essas crenças, independentemente de pressões culturais”.

Quando apelar para os concílios não resolve mais, quando o assunto em pauta é uma clara desobediência à Palavra de Deus, quando tudo o mais já foi tentado, sem resultado, nada mais resta aos crentes senão sair, com tristeza, e se reunir com outros que compartilham do mesmo apreço à Palavra de Deus./tempora-morais

Ex-modelo bate em filho porque ele é gay e é drogado

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A ex-modelo Cristina Mortágua foi presa na última segunda-feira, dia 7, na 16ª DP (Barra da Tijuca) acusada de agredir o filho, de 16 anos, fruto de seu relacionamento com o jogador Edmundo.

Ao seguir para o Instituto Médico-Legal (IML) para passar por exames toxicológicos e de corpo de delito, ela deu continuidade à confusão. Xingou médicos e funcionários, negou-se ceder sangue e urina para os testes.
Na saída do local, Cristina justificou sua revolta dizendo que o filho é gay e acrescentou: "Ele foge de casa para se drogar. Como mãe, tento ver o melhor para ele".

Autuada por desacato, injúria, lesão corporal e resistência à prisão, o delegado Rafael Willis, titular da 16ª DP, estipulou a fiança em R$ 6 mil.

Caso o valor não seja pago ainda nesta terça-feira, Mortágua será transferida para uma carceragem da Polinter.

Confusão

Por volta das 12h30 da segunda-feira, dia 7, a empregada e o filho da ex-modelo foram à delegacia denunciar as agressões. Cristina chegou no local e tentou bater novamente no adolescente. Ao ser contida pelos policiais e levada para fora do local, tentou se atirar na frente de carros. Irritada, ela voltou para a delegacia e ofendeu os policiais. A delegada substituta, Daniela Rebelo, que tentou apaziguar a situação, levou um chute na barriga e teve um brinco arrancado. Cristina foi presa em flagrante delito./eband

União homossexual: direito ou abominação?

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Muita gente ainda não sabe, mas os homossexuais de Alagoas já podem registrar sua união em cartório, desde que comprovem a convivência. A medida foi legalizada ano passado pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ), desembargadora Elizabeth Carvalho.

Segundo o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), por conta da desinformação, esta medida ainda encontra muita resistência.

O presidente do GGAL, Nildo Correia, explicou que o principal interesses dos homossexuais é garantir o reconhecimento dos direitos econômicos e sociais. “Muitas vezes as pessoas acabam perdendo tudo o que foi construído com o companheiro ou companheira porque a família vem e toma”, explicou.
Mesmo com o preconceito ainda muito forte, Nildo afirma que já existem muitos avanços que favorecem a união homoafetiva. “No ano passado a desembargadora apresentou a proposta e conseguiu aprovar no TJ. Trata-se de uma resolução aonde os cartórios são obrigados a fazer o contrato de união estável. Ainda não é uma cerimônia de união e nem usamos o termo casamento, é um contrato”, afirmou Nildo.
“A resolução é um avanço para nós. A lei ainda não foi aprovada e ainda passamos por muitas dificuldades mas, através dessa medida aprovada em Alagoas, a Previdência Social já reconhece a nossa união, alguns planos de saúde já aceitam o companheiro ou companheira como dependente. Através da nossa luta estamos avançando na busca dos nossos direitos”, concluiu./ygospel

Deputado diz: 'nenhum pai quer ter um filho gay'

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que uma das prioridades do início de seu mandato será combater a distribuição de um kit elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Segundo o deputado, o kit apresenta material audiovisual com conteúdo impróprio para crianças e adolescentes, pois "estimula o homossexualismo, e nenhum pai quer ter um filho gay".

Bolsonaro disse que pretende convocar o ministro da Educação para dar explicações sobre o kit. O deputado também disse que vai continuar votando com independência em temas como controle da natalidade, redução da maioridade penal e não demarcação de terras indígenas.

Perfil

Militar e professor de Educação Física, Jair Bolsonaro está em seu sexto mandato de deputado federal. Na Câmara, o parlamentar já atuou nas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Direitos Humanos e Minorias; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Bolsonaro é autor de diversas declarações polêmicas. Em 2010, por exemplo, o deputado disse ser a favor de surras em crianças e adolescentes para não se tornarem homossexuais. Em 2000, ele defendeu a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e sequestro e a execução sumária em casos de crime premeditado./Bonde

Britney Spears é dama de Honra em casamento Gay nos EUA

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A cantora Britney Spears foi a dama de honra de um casamento gay realizado neste domingo em Miami, nos Estados Unidos.
Com um vestido longo azul claro, ela entrou na igreja de braços dados com seu assistente Brett Miller, que se uniu ao ator Frank Lionetti, segundo o site Daily Mail.
A cantora e seu namorado, Jason Trawick, viajaram para Miami na quinta-feira e curtiram um final de semana romântico no hotel ao lado dos outros convidados da festa./dgabc/Vírgula/uol

Universidade cristã decide que aceitará contratar gays

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma universidade cristã em Nashville, Tennessee, alterou a sua política de não-discriminação para incluir a orientação sexual depois de uma recente polêmica envolvendo uma ex treinadora de futebol feminino, lésbica.

“Somos uma comunidade cristã acolhedora, amorosa e que inclui a todos “, disse Bob Fischer, Presidente da Belmont University, em uma declaração feita quarta-feira (dia 26 jan).

A mudança vem um mês depois da treinadora de futebol da universidade, Lisa Howe, deixar após revelar que ela e sua parceira lésbica estava esperando um filho.

Em seu pronunciamento, Fisher disse que a orientação sexual nunca havia sido levada em consideração para “a contratação, promoção salarial, ou demissões” durante os 11 anos em que ele é presidente.
Howe elogiou a mudança de política em uma declaração divulgada pelo jornal The Tennessean. “Mudanças significativas não acontece sem sacrifício e sem se machucar algumas pessoas ao longo do caminho”, escreveu ela. “No entanto, na minha opinião, todo mundo é um vencedor hoje.”

O diretor-executivo da Convenção Batista do Tennessee, no entanto, disse estar “entristecido “com a decisão da escola, relatou o jornal Nashville. “Isso soa muito como um compromisso de uma visão bíblica tradicional e os costumes da época”, disse o Rev. Randy Davis, cuja Convenção Batista do Sul do Estado rompeu os laços com Belmont em 2007./Galileo

Igreja evangélica permite que pastores gays morem com seus parceiros na Alemanha

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Depois de uma reunião realizada na semana passada, a maioria do sínodo da Igreja Evangélica local passou a permitir que os sacerdotes homossexuais do Estado alemão da Baviera poderão conviver nas casas paroquiais com os parceiros.

A reunião aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções, seguindo assim a recomendação prévia emitida pelo Conselho Evangélico do Estado da Baviera.

Assim, a partir de agora, os pastores homossexuais e as pastoras lésbicas poderão solicitar permissão à Igreja evangélica para compartilhar as dependências paroquiais com seus respectivos companheiros ou companheiras.
A hierarquia eclesiástica vai decidir cada caso individualmente, analisando se a convivência comum não afetará o trabalho pastoral do sacerdote.

A Igreja Evangélica Alemã deixa nas mãos das Igrejas regionais a decisão sobre a convivência dos casais homossexuais, por isso a regra varia entre os estados da Alemanha.

O caso da Baviera é especialmente chamativo, porque é considerado a região mais tradicionalista da Alemanha. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões fiéis evangélicos. (Do site CenaG)/Ogirassol

Colunista da Revista VEJA chama PL 122 de AI-5 Gay

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A semana começou quente com o texto do colunista e analista político Reinaldo Azevedo da revista VEJA, publicado nesta segunda-feira. Criticando ferozmente o Projeto de Lei 122, que visa criminalizar a homofobia no país, Azevedo defende a liberdade religiosa e afirma que o projeto vai acabar isolando os gays.

Sem muitos argumentos, fica claro a intenção do colunista de defender o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Universidade Mackenzie, que afirma que está sendo “alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet”. O longo texto ainda ridiculariza o projeto de lei, dizendo que gays não poderão ser demitidos se forem incompetentes, entre outras pérolas difíceis de engolir que vieram de uma pessoas que se diz instruída e ainda analista político.

Chamada de inconstitucional, a lei, segundo o texto, equipararia a sexualidade a “raça”, e considera “o tal PL 122” “uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas”. O texto ainda discorda dos dados que o país é o local onde mais morrem homossexuais assassinados entre outras esquisitices incoerentes com a revista mais lida do país. Comparar o PL 122 com o Ato Inconstitucional que baniu a liberdade de expressão do país no auge da Ditadura Militar é vergonhoso, uma vez que o projeto de lei quer, justamente, combater a violência homofóbica.

Leia o texto:
AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.

Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.

Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”

Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.

Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…

Por Reinaldo Azevedo/ Fonte: RevistaladoA

Bispo gay diz que vai se aposentar

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O primeiro bispo abertamente homossexual da Igreja Anglicana, Gene Robinson, de New Hampshire, Estados Unidos, anunciou que vai se aposentar em 2013.

Daqui a dois anos, ele terá 65 anos, sete a menos do que a idade usual para a aposentadoria dos bispos anglicanos.

O religioso alegou que a constante luta contra a ala homofóbica da igreja, além do preconceito que presencia há anos no mundo todo, o tem cansado.
O bispo fez questão de ressaltar que só vai sair da igreja, não vai se retirar da luta LGBT e vai continuar atuando em palestras e fóruns./athosGLS

Adão e Ivo: Assista o debate no programa do Ratinho 04/11 sobre essa polêmica

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Compositor da música e participantes debatem sobre o tema homossexualidade e homofobia na música "Adão e Ivo".





Visita do Papa Bento XVI gera manifestações homossexuais em Barcelona

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O redor da catedral de Barcelona será palco de beijos homossexuais organizados por cerca de 500 gays.

Gays e lésbicas espanhóis receberão o Papa Bento XVI com um beijo de dois minutos assim que ele sair da catedral, por volta de 10h da manhã.

Através de um blog e do site de realcionamentos Facebook a manisfestação foi organizada. Em nota no site oficial do movimento os organizadores dizem quererem fazer alguma coisa para demonstrar o incômodo com uma instituição que há muitos anos tem sido antagônica, para não dizer inimiga, das lutas pelos direitos sexuais e afetivos de muitos.

O Papa visitará Barcelona logo depois da visita a Santiago de Compostela, um dos lugares sagrados para a Igreja Católica.

Além dos homossexuais, 50 associações de ateus organizam manifestações e distribuem cartazes com a frase "Eu não te espero"./srdz

Casal cristão é proibido de adotar criança por ser contra a homossexualidade

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um casal cristão na Inglaterra, fez várias tentativas para prestar assistência social às crianças, mas foi bloqueada por causa de suas opiniões sobre a homossexualidade.

Eunice e Owen Johns estão escalados para enfrentar o Supremo Tribunal, nesta segunda-feira, seus advogados dizem que o desfecho do caso pode afetar o futuro de acolhedores cristãos e os pais adotivos.

“É possível que as autoridades locais decidam que os Cristãos não podem cuidar de algumas das crianças mais vulneráveis na nossa sociedade, simplesmente porque eles desaprovam a homossexualidade,” disse o Centro Legal Cristão, em um comunicado.
Os Johns entraram com o pedido em 2007 para serem prestadores de cuidados temporários de crianças entre as idades de cinco e dez anos. Uma assistente social visita a sua casa em Derby, na Inglaterra, a cada duas semanas como parte do processo de avaliação. Durante uma das visitas, a assistente social mencionou que, se uma criança chegou da escola e disse aos pais adotivos que ele ou ela é homossexual, os pais teriam de dizer ao filho que está tudo bem.

Eunice Johns respondeu: “Como Cristão, crentes na Bíblia, eu não acho que eu possa fazer isso.”

Com isso, o Conselho da cidade de Derby City suspendeu o processo de candidatura. Os Johns, em seguida, enfrentaram um grupo de pelo menos uma dúzia de pessoas e afirmaram novamente que se recusam a dizer a uma criança que está tudo bem em ser um homossexual.

“Eu disse a eles que eu sei que eles não vão me deixar adotar… mas não há nenhuma maneira que eu possa fazer isso como um Cristão crente na Bíblia sem que eu não tenha que dizer isso,” disse ela.

Uma semana depois, o casal recebeu uma carta do conselho dizendo “obrigado por retirar sua candidatura.”

O Centro Legal Cristão apontou a ironia na matéria em que os Johns serviram anteriormente como pais adotivos para o município Derby mesmo por cerca de 12 anos.

“Os Johns são um casal cristão amoroso, que no passado, e no futuro, darão uma casa maravilhosa para uma criança vulnerável,” disse Andrea Minichiello-Williams, diretora do centro, de acordo com Telegraph UK.

O Conselho da cidade de Derby reintegrou pedido do casal e foram convidados pelo Centro Legal Cristão para clarificar a sua política sobre a adequação das famílias de acolhimento, com as visões tradicionais sobre ética sexual. O painel de aprovação do Conselho falharam em tomar uma decisão final sobre o pedido dos Johns.

Como o caso enfrenta o Tribunal Superior, o Centro Legal Cristão diz: “este é um processo vital para a liberdade cristã.”

“O município tem a obrigação de respeitar as crenças religiosas dos Johns, mas também para cumprir a lei da igualdade, que proíbe a discriminação por orientação sexual. O caso vai decidir se os Johns serão capazes de promover, sem comprometer suas crenças,” explicou o centro.

O Novo Ato de Igualdade do Reino Unido entrou em vigor no mês passado. A lei consolida nove peças de legislação de anti-discriminação em um estatuto e abrange áreas como financeiro, gênero, deficiência, religião e crença. A nova lei visa impedir a discriminação de uma ampla gama de setores, incluindo o local de trabalho, educação e serviços./Christian Post / Gospel+

LGBTs planejam beijaço durante visita do Papa

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domingo, 24 de outubro de 2010

Por meio de redes sociais, LGBTs de Barcelona estão se mobilizando para realizar um beijaço na frente do Papa Bento XVI. O líder da Igreja Católica visitará a cidade em 7 de novembro.

Diz uma das organizadoras do ato, Marylène Carole, à agência Efe: “Quando Bento VXI passar na nossa frente, a gente vai se beijar, homem com homem e mulher com mulher. É curioso notar com um ato tão nobre quanto um beijo possa ser considerado revolucionário ainda no século XXI.”/Parou tudo

Pastor homossexual diz que Dilma e Serra subiram no muro

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Na guerra pelos votos do eleitorado evangélico, no segundo turno, Dilma Rousseff e José Serra desagradaram os gays, destacou neste sábado o jornal Folha de S.Paulo. "Os dois subiram no muro", queixa-se o fundador da Igreja Cristã Contemporânea e gay assumido, pastor Marcos Gladstone.

Dilma e Serra já defenderam publicamente a união civil de pessoas do mesmo sexo. O candidato tucano também já se declarou favorável à adoção de crianças por casais gays, mas, para Gladstone, os presidenciáveis deveriam ser mais explícitos no apoio às causas dos gays, como a criminalização da homofobia e o direito à adoção.
Com quatro anos de existência, três templos no Rio de Janeiro e um em Belo Horizonte, a igreja tem maioria de gays e lésbicas.

O rebanho do pastor Gladstone (900 fiéis) cresce rapidamente. No final do mês, será inaugurado o quinto templo, em Madureira, na zona norte do Rio. Ele diz que a igreja não cresce mais rápido por falta de infraestrutura, pois não lhe faltariam potenciais adeptos.
Ele não aborda a eleição nos cultos, nem recomenda voto. "Aqui não tem voto de cabresto. Somos uma igreja de membros livres", afirma.
Ele tem relação estável há quatro anos com o pastor Fábio Inácio, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles registraram a união em cartório e casaram na igreja.

Chegou a ser noivo de uma mulher por vários anos. Rompeu o noivado ao retornar de uma viagem a São Francisco (meca dos gays nos EUA), onde, diz, teve uma revelação divina sobre sua homossexualidade.

O casal de pastores votou em Dilma no primeiro turno, mas está dividido em relação ao segundo turno. Fábio Inácio vai repetir o voto na petista, mas Gladstone disse que ainda está indeciso.

O engajamento do pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia -crítico ferrenho da homossexualidade - na campanha de José Serra pode tirar votos do tucano entre os gays evangélicos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Ouça o debate de Silas Malafaia e Cláudio Nascimento na Rádio Globo sobre a PL122

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010






José Serra defende a união civil homossexual e afirma que Igreja tem que tomar uma decisão

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

José Serra, candidato do PSDB, declarou nesta quinta-feira que é a favor da união homossexual. Porém afirmou que esta questão do casamento civil está ligada à igreja.

Serra disse que a união em torno dos direitos civis já existe, inclusive na prática no Judiciário. mas em relação ao casamento homessexual ele afirma que cabe a igreja tomar uma posição.

O candidato também participou de um fórum de combate a Aids em São Paulo.
Quando perguntado sobre sua opnião em relação a carta aberta da Dilma, Serra não quis falar muito, mas apenas disse que ela tem os problemas dela, e que ela diz uma coisa e que depois diz outra.
Nestas quarta e quinta-feira, três pesquisas de intenção de voto foram divulgadas. Vox Populi/iG, Ibope e CNT/Sensus. Nas três, Dilma Rousseff lidera, mas não com a mesma folga que as pesquisas realizadas no primeiro turno indicavam. /SRDZ/iGoospel

Ativistas gays mancham de vermelho outdoors contra homossexuais do pastor Silas Malafaia contra homossexuais

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domingo, 10 de outubro de 2010

Os grupos arco-íris Liberdade e Gay Atitude, de São Gonçalo (RJ), estão manchando de vermelho outdoors do pastor Silas Malafaia contra homossexuais. O vermelho é, de acordo com os ativistas, para lembrar a violência contra LGBTs. Há cerca de três meses, um garoto de 14 anos foi morto na cidade por parecer gay.

“São mais de 30 pessoas envolvidas nas alterações, só aqui na região. Já atacamos 243 outdoors”, disse o presidente do Grupo Gay Atitude de São Gonçalo, Aloísio Reis, ao jornal O Dia. Sobre a possibilidade da reação ser lida como inadequada, os ativistas alegaram que apenas estão reagindo da mesma forma com que foram atacados, com violência./Parou tudo/iGoospel
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