Publicado em 14 de abril 2010
Soldados e civis utilizaram pás e suas próprias mãos para cavar entre os edifícios que desabaram em busca de sobreviventes após os intensos tremores que atingiram o condado de Yushu, região montanhosa do Tibet, no noroeste China, nesta quarta-feira (14). Os terremotos resultaram na morte de ao menos 589 pessoas e deixaram outras 10 mil feridas, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
Autoridades locais afirmam que 85% da estrutura dos edifícios afetados no condado de Yushu foram destruídas.
Wu Yong, comandante da guarnição do exército, disse que as mortes "podem aumentar ainda mais, porque muitas casas desabaram". Hospitais estavam lotados e equipes de resgate foram atrasadas por estradas danificadas, fortes ventos e tremores frequentes.
Várias escolas desabaram e, segundo a Xinhua, ao menos 56 estudantes morreram. O prédio da Escola Vocacional de Yushu foi o que sofreu danos mais graves. Segundo a agência, 22 alunos da instituição estão mortos.
Vídeos do TV via satélite da província de Qinghai mostrarm corpos embrulhados em cobertores espalhados pelo chão enquanto equipes de resgate retiravam pedaços de concreto de um edifício escolar.
Funcionários do aeroporto de Yushu improvisaram geradores de emergência para restaurar as operações do local e o primeiro de seis voos com equipes e material de resgate aterrisou no final da tarde. No entanto, a estrada para a cidade estava bloqueada por um desmoronamento, dificultando o início da operação enquanto as temperaturas caíam. Dezenas de milhares dos 70 mil habitantes da cidade estão sem abrigo, segundo a Xinhua.
"A situação aqui é difícil", disse Pu Wu, diretor do Projeto Jinba, que fornece treinamento em cuidados de saúde a comunidades tibetanas. "Estamos assustados. Estamos todos acampando fora e esperando pela chegada de mais barracas."
O presidente Hu Jintao e o premiê Wen Jiabao pediram "esforço total" para resgatar os sobreviventes e despacharam um vice-premiê para supervisionar as atividades. O governo liberou imediatamente US$ 30 milhões para o resgate e mobilizou mais de 5 mil soldados, médicos e outros trabalhadores, além dos 700 homens já em campo.
Os primeiros soldados a responderem ao terremoto estão no local para manter a ordem. A emissora CCTV anunciou que, logo após o tremor, tropas protegeram bancos, depósitos de óleo e de explosivos.
Fonte: Abril
Soldados e civis utilizaram pás e suas próprias mãos para cavar entre os edifícios que desabaram em busca de sobreviventes após os intensos tremores que atingiram o condado de Yushu, região montanhosa do Tibet, no noroeste China, nesta quarta-feira (14). Os terremotos resultaram na morte de ao menos 589 pessoas e deixaram outras 10 mil feridas, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
Autoridades locais afirmam que 85% da estrutura dos edifícios afetados no condado de Yushu foram destruídas.
Wu Yong, comandante da guarnição do exército, disse que as mortes "podem aumentar ainda mais, porque muitas casas desabaram". Hospitais estavam lotados e equipes de resgate foram atrasadas por estradas danificadas, fortes ventos e tremores frequentes.
Várias escolas desabaram e, segundo a Xinhua, ao menos 56 estudantes morreram. O prédio da Escola Vocacional de Yushu foi o que sofreu danos mais graves. Segundo a agência, 22 alunos da instituição estão mortos.
Vídeos do TV via satélite da província de Qinghai mostrarm corpos embrulhados em cobertores espalhados pelo chão enquanto equipes de resgate retiravam pedaços de concreto de um edifício escolar.
Funcionários do aeroporto de Yushu improvisaram geradores de emergência para restaurar as operações do local e o primeiro de seis voos com equipes e material de resgate aterrisou no final da tarde. No entanto, a estrada para a cidade estava bloqueada por um desmoronamento, dificultando o início da operação enquanto as temperaturas caíam. Dezenas de milhares dos 70 mil habitantes da cidade estão sem abrigo, segundo a Xinhua.
"A situação aqui é difícil", disse Pu Wu, diretor do Projeto Jinba, que fornece treinamento em cuidados de saúde a comunidades tibetanas. "Estamos assustados. Estamos todos acampando fora e esperando pela chegada de mais barracas."
O presidente Hu Jintao e o premiê Wen Jiabao pediram "esforço total" para resgatar os sobreviventes e despacharam um vice-premiê para supervisionar as atividades. O governo liberou imediatamente US$ 30 milhões para o resgate e mobilizou mais de 5 mil soldados, médicos e outros trabalhadores, além dos 700 homens já em campo.
Os primeiros soldados a responderem ao terremoto estão no local para manter a ordem. A emissora CCTV anunciou que, logo após o tremor, tropas protegeram bancos, depósitos de óleo e de explosivos.
Fonte: Abril
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