Menino de sete anos é forçado a comer papel em ritual religioso

Segundo informações do jornal "Mirror", um menino de sete anos e outros colegas foram obrigados a escrever um pedido de desculpas em um papel e depois comê-lo. Segundo informou, Celia Mullen, mãe de Luis, os jovens foram incentivados a participar de um ritual feitos por membros de uma igreja durante uma visita nas salas de aula.

A escola primária em questão é a Ainderby Steeple, que fica na cidade de Northallerton, no distrito de North Yorkshire, no Reino Unido.

Celia diz que o seu filho ficou tão perturbado ao ponto de se recusar a dormir sozinho. Após o ocorrido, Luis, deu a sua mãe dois desenhos: um "capeta" com tridente e chifres, e um anjo, ambos sorrindo.

A mãe do menino só soube da visita da Igreja Batista Nova Vida (New Life Baptist Church) à escola quando o seu filho chegou em casa e perguntou: "Mãe, por que eu tenho que pedir desculpas?". Sem saber, ela respondeu: "O que você quer dizer? Você fez algo de errado na escola?". "Nós tivemos que comer um pedaço de papel com a palavra ‘desculpa’ escrita nele", contou Luis, que logo começou a chorar.

Em uma outra ocasião, Celia disse que o filho foi mandado para casa com uma Bíblia para adultos, ao invés de uma versão para crianças.

iGoospel.com - Portal gospel com notícias,música,videos,chat,bate-papo evangélico e muito mais acesse: www.igoospel.com / www.chat.igoospel.com / www.busca.igoospel.com.

.

Assim como Celia fez, outros pais preocupados trocaram seus filhos de escola para evitar as tais "sessões de pregação". "Eu tenho minhas crenças religiosas, tenho minha fé, mas o que foi feito é uma doutrinação de mentes jovens e é inaceitável", afirmou um pai que não quis ser identificado.

A intenção dos religiosos era fazer com que as crianças orassem a Deus e conseguissem seu perdão através do arrependimento, representado pela palavra "sorry" (desculpa) escrita no papel e depois ingerida. Segundo eles, as crianças teriam o perdão de todos os "pecados" que já fizeram após comer o papel.

A diretoria da escola investiga a o incidente./ SRDZ