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Língua dos sinais: Surdos-mudos ganharão Bíblia em vídeo

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma versão da Bíblia em vídeo para os surdos-mudos da América Latina está sendo feita através da parceria entre Wycliffe Associates e a Surdos Opportunity International Outreach. A informação foi divulgada no site Christian News Today.

Bruce Smith, presidente da Wycliffe Associates, informou ao veículo que as equipes de tradutores em linguagem de sinais vem trabalahndo no formato de vídeo. “Ser cego separa pessoas das coisas, mas ser surdo-mudo separa pessoas das pessoas. Nós queremos ter certeza de que o fato de ser surdo não vai separá-lo de Deus”, declarou.

A ação se dá pelo fato de muitas pessoas surdas-mudas apresentarem dificuldades ou não conseguirem ler a Bíblia. Além disso, a linguagem dos sinais é baseada na língua falada do país de origem e a única versão nesse padrão existente é direcionada para a população norte-americana.
Dados da Wycliffe Associates indicam que existem cerca de 70 milhões de pessoas se comunicando através da linguagens de sinais e que há cerca de 200 línguas de sinais identificadas.

Agência Unipress Internacional

Bíblia foi pista para achar corpo de menino

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sábado, 10 de abril de 2010

 Publicado em 10 de abril 2010
Uma Bíblia foi a senha para que novo drama se desenrolasse em meio aos escombros do deslizamento no Morro dos Prazeres. Na capa do Livro Sagrado, estava escrito o nome de Lucas Mateus dos Santos, 8 anos. O corpo do menino foi localizado ontem próximo ao objeto, no que restou da casa onde morava. Com ele morreram também os pais, Agenildo e Luciana dos Santos, resgatados sem vida na noite de quinta-feira. Ainda permanece desaparecida a irmã mais velha do menino, Cristiane, de 11 anos.

Revoltado, o mestre de obras Ezequiel Tomé, amigo da família e morador do morro há 42 anos, acusa o poder público de pouco caso: “Foram eles que nos botaram nesse lugar. Vamos para onde? Não somos invasores, pagamos IPTU, água, luz e telefone”.

Foi resgatado também o corpo de Talita Ribeiro, 21. Avô da jovem, Antonio Ribeiro veio de Minas Gerais para acompanhar as buscas. “Estou triste, mas preciso me conformar com a vontade de Deus”, disse. A recepcionista Ana Graziela Martins Alves, 29, deixou a casa com os filhos Isadora, 13, e Tiago, 6. "A minha casa rachou e foi interditada. Nem todos tem para onde ir", lembrou Ana.
Fonte: o Dia Online

Um retrato da ''Bíblia'' em 1.200 telas

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segunda-feira, 22 de março de 2010

 Publicado em 22 de março 2010
O paulistano Carlos Araujo, de 59 anos, passou o último quarto de século reescrevendo a Bíblia. Em forma de quadros. Pintor desde os 13, ele criou mais de 1.200 telas - de até 6 metros de altura - que contam o livro, da Gênese ao Apocalipse. São retratadas as passagens do Velho e do Novo Testamento, como quando Deus diz "Façamos o homem", o Dilúvio e o nascimento de Jesus. A obra virou um livro de 700 páginas (com tiragem de 3 mil exemplares, foi vendido a R$ 2 mil e não está mais nas livrarias) e ganhou exposições em Nova York, Florença e na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma. Na quinta-feira, a série estreia na capital paulista em mostra com cerca de 20 telas, no Museu Brasileiro de Escultura (MuBe), nos Jardins.
"Uso meu trabalho para despertar, em cristãos, budistas, ateus e em qualquer outro ser humano a mensagem divina de amar e cuidar do próximo", afirma Araujo. "Com meu talento, faço o bem e sou instrumento de Deus." O pintor, porém, nem sempre foi tão dedicado a essa vocação que denomina como "religiosa" e "espiritual". "Antes, tinha desejos materiais e seguia os hormônios. Só queria fazer sucesso."

Apesar de católico desde criança, Araujo não era praticante. Nascido no Hospital Pro Matre, na região da Avenida Paulista, ele cresceu em Perdizes e na Vila Buarque. Quando pequeno, pintava com qualquer material que encontrasse. "Instalei-me na garagem de casa para ter mais espaço para criar", lembra. A veia artística do garoto ficava explícita até na decoração do espaço: no teto, o menino pendurou duas bicicletas velhas, para deixar o ambiente com o aspecto de um quadro.

Sucesso. Introvertido e autodidata, Araujo passava o dia pintando e sonhava ter fama e se dedicar à arte. "Perdia carnavais para desenhar telas", recorda. Seu primeiro quadro catalogado, Alegoria ao Carnaval, data de 1963.

Mas ele tinha receio de não conseguir uma boa renda com a vida de artista e, por influência do pai, formou-se em Engenharia na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Não teve, porém, de se dedicar à profissão.

Aos 20 anos, foi descoberto por Pietro Maria Bardi, então diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Três anos depois, apresentou sua primeira exposição individual, no espaço comandado por Bardi.

Com um trabalho que tende ao figurativo e ao abstrato, o paulistano focava principalmente questões sociais. "Percorri o Brasil pintando cenas tristes, como a de uma mãe que dava o leite de seu peito à avó por falta de alimento", diz. Suas telas foram expostas na França, onde morou, no Panamá, na Suíça, na Argentina e nos Estados Unidos.

Conversão. Em 1985, enquanto morava na capital francesa, Araujo foi convidado pela editora Arianne Lancell a realizar o penúltimo capítulo de uma série de livros religiosos - o catalão Salvador Dalí fez duas das obras da saga. Ao paulistano, coube retratar o texto do Apocalipse.

"Entrei em depressão ao ler esse trecho", relata. "Notei que havia homens na luz e outros na escuridão. E todos seriam julgados." Ele pensava estar nas trevas, com seus desejos de crescimento e conquistas materiais. Durante dois anos, isolou-se em uma casa no Morumbi, onde morava com dois de seus quatro irmãos. "Tinha visões e delirava", conta. Ele recorreu a métodos como terapia e acupuntura. "Mas continuava infeliz e perdido, sem vontade de pintar ou de sair de meu quarto."

Araujo afirma ter se encontrado somente quando passou a ler e tentar compreender a Bíblia. "Aí, tudo ficou claro", diz. Foi então que ele começou a pintar o livro sagrado. "Faço sem dificuldades." Para ter inspiração, ele ouve músicas evangélicas, lê passagens e tem imagens de Jesus em seu ateliê de cerca de 500 metros quadrados no Morumbi, bairro onde também mora com a mulher e os quatro filhos.

As telas do paulistano custam até R$ 100 mil. "Vendi entre 10% e 20% da coleção da Bíblia", afirma. Os principais compradores são colecionadores, mas há obras também em museus da França e no Vaticano. "Sonho em ter meu acervo em locais abertos para democratizar minha mensagem."
Fonte: Estadão

Denzel Washington vira guardião da Bíblia no faroeste apocalíptico ''O Livro de Eli"

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sábado, 20 de março de 2010

 Publicado em 20 de março 2010
"A América está em coma há oito anos." Não é muito comum ouvir esse tipo de afirmação durante a divulgação de um blockbuster de 100 milhões de dólares estrelado por Denzel Washington. Mas são os elementos dissonantes dos irmãos Allen e Albert Hughes que diferenciam "O Livro de Eli" de outros longas pós-apocalípticos que estão invadindo os cinemas. "Acho que os americanos nunca acharam que poderiam ser atingidos e se perderam neste início de século. Talvez seja essa a razão do gênero ter retornado com tanta força. É um reflexo do drama pelo qual os Estados Unidos vivem", completa Allen, o lado mais intelectual da dupla.
Os irmão Hughes não perdoam o próprio país. Afro-americanos e pouco pacientes com políticas de grandes estúdios, um deles (Albert) mora em Praga e o outro não esconde seu desejo de viver na Europa. "Mas alguém na família precisa trabalhar", brinca Allen com exclusividade para o UOL CINEMA. "Na França e alguns países do velho continente ainda há respeito pelo cinema de verdade, pela velha arte de construir personagens e a emoção."

Mas as filmagens de "O Livro de Eli" passaram bem longe de cruzar o Atlântico. Durante três meses, o elenco e a equipe técnica se refugiaram no deserto do Novo México, onde o futuro da Terra imaginado pelos Hugues tomou forma. "Aconteceu de tudo nesta produção", recorda a atriz Mila Kunis (That 70's Show), que faz uma garota sob o domínio do "prefeito" tirânico de uma pequena cidade, vivido por Gary Oldman. "Tempestades de areia, calor de mais de 40 graus durante o dia e um frio congelante à noite. Pode apostar que não foi uma estadia em um hotel de luxo."

O esforço valeu a pena. "O Livro de Eli" acompanha um homem solitário (Denzel Washington) numa jornada para atravessar os Estados Unidos arrasados por explosões solares daqui a 30 anos. A sua missão é proteger um livro sagrado até São Francisco, cidade que, em tese, abriga uma comunidade preocupada em reeguer a sociedade em frangalhos. "É uma história sobre o poder da fé e da esperança, e não sobre religião", descreve Allen, quando ouve o apelido ("Mad Max gospel") que o longa recebeu da imprensa.

Não é nenhum segredo qual é o livro que repousa na mochila de Eli, personagem de Denzel, e desperta a busca de Carnegie, o ditador que mantém o controle sobre a população por possuir acesso à água, produto mais valioso do planeta: a Bíblia. "Carnegie é um homem que sabe o poder que os livros têm e está com medo de perder seu controle", filosofa Gary Oldman, outra vez brilhante no papel de vilão – ao ponto de ganhar uma música brincalhona chamada "Scary Gary" (Gary Assustador), composta por Mila Kunis e sua colega de set, Jennifer Beals. O uso do livro sagrado do cristianismo não foi simbólico ou por acaso, mesmo se considerarmos que estamos diante de um filme dos diretores de Do Inferno, adaptação da graphic novel de Alan Moore, e Perigo Para a Sociedade. "Os cristãos não tem um rock star. Eles precisavam de um homem ou uma mulher para representar sua crença de forma cool", confessa o "não-religioso" Allen Hughes.

Quer dizer que, no caso de vitória do herói solitário, o futuro da Terra será ditado pela Bíblia? Não é bem assim. "Gosto de imaginar vários Elis, de raças e crenças diferentes, salvando livros importantes em todo o planeta", diz o diretor, que só imaginou isso depois que o estúdio alertou para o problema monoteísta. "Foi uma das raras notas inteligentes que o estúdio me mandou", conta o Allen, sem esconder a gargalhada. "Eu não estava muito preocupado com isso, porque o filme não é sobre a Bíblia, mas sobre o sacrifício do personagem."

O sacrifício, no entanto, tem suas vantagens. "Eli é um homem abençoado", explica Allen, referindo-se à destreza de Denzel Washington com a espada como um pós-apocalíptico e imbatível samurai. "Meu irmão estudou muito Zatoichi para compor o visual das lutas e do guerreiro. Não poderia ser de outra maneira, já que Denzel é um ator que não cria apenas ícones, mas personagens de verdade." Tanto é verdade, que o astro quase não topou participar deste faroeste no fim do mundo. "Nunca brigamos, mas tivemos grandes debates sobre como Eli deveria ser. O problema é que ele ganhava sempre, porque é um grande debatedor. Caramba, ele fez até um filme sobre isso!", diverte-se Allen, lembrando de O Grande Desafio, longa dirigido por Washington em 2007. "Eu sabia que tinha muito trabalho a ser feito no roteiro e queria ajudar", admite Washington, em entrevista coletiva. "Mas há uma evolução espiritual em Eli, algo que costumo ter em meus personagens, até em obras mais sombrias como 'Dia de Treinamento'."

Apesar do peso dos 55 anos nas costas, Denzel treinou por seis meses para entregar as cenas de ação, nas quais ele enfrenta canibais como dobro de seu tamanho ou mercenários armados até os dentes. "Ele queria estar em todas as cenas. Não aceitava os dublês", lembra Allen. "Já fiz filmes que exigiram do meu físico, mas neste caso precisei trabalhar com Jeff Imada e Dan Inosanto, dois artistas brilhantes de artes marciais, e foi o maior desafio em que joguei meu corpo." O desafio ainda não acabou. O Livro de Eli rendeu apenas 93 milhões nos Estados Unidos e tem uma nova chance no mercado internacional, mais aberto ao estilo cru e pessimista imposto pelos diretores. Uma bela hora para rezar, não é?
Fonte: Primeira edição

Livro bíblico pode virar filme em 3D

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sexta-feira, 12 de março de 2010

 Publicado em 12 de março 2010
De acordo com o site Deadline Hollywood, a Paramount e a Walden Media (“O Senhor dos Anéis”) estão trabalhando juntas para trazer o livro bíblico do Gênesis para as telonas usando a tecnologia 3D. O projeto leva o nome de “In The Beginning”.

Ainda de acordo com o site, John Fusco (“Mar de Fogo”) estaria trabalhando no roteiro que deve ser dirigido por David Cunningham (“Os Seis Signos da Luz”), mas ainda sem previsão de produção já que nenhuma das duas produtoras deu o sinal verde para o projeto.
Agora, a empresa responsável por criar os efeitos especiais do longa está testando a tecnologia e deve se preparar para um orçamento de apenas US$30 milhões de dólares.

O livro do Gênesis é o primeiro das 76 obras que formam a bíblia cristã. Ele é atribuído ao Pentateuco, os cinco primeiros livros da bíblia, cuja autoria é de Moisés.
Fonte: Cinema com rapadura

Textos bíblicos trocados por textos pornográficos

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sábado, 6 de março de 2010

 Publicado em 06 de março 2010
Um grupo de estudantes da Universidade Santo António, no estado norte-americano do Texas, organizam anualmente um evento onde trocam textos religiosos por outros pornográficos.
O evento sob o slogan ‘Smut for Smut’ ('Porcaria por Porcaria') tem o apoio do Movimento Ateu cujo presidente, Carlos Morales, afirma que não quer viver sob o conceito de moralidade que é defendido na bíblia porque o documento sagrado condena tanto os maus tratos como a pornografia.

A edição deste ano do ‘Smut for Smut’ decorreu esta semana e começou com protestos contra os métodos utilizados pelo Movimento Ateu. Os estudantes que se juntaram para protestar o evento utilizaram cartazes onde se podia ler “Jesus salva” ou “Jesus ama o Movimento Ateu”, tendo mesmo a juntar-se um terceiro grupo agnóstico que pedia simplesmente a paz´, segundo informações avançadas pelo 'Huffington Post'.

O evento começou na universidade do Texas em 2005 e teve uma grande cobertura mediática nos meios de comunicação locais e nacionais.
Fonte: cmjornal

Fotos dentro de Bíblia identificam Vitímas de acidente com ônibus

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

 Publicado em 21 de fevereiro 2010
Rio - Carbonizadas em acidente com ônibus da Linha 143 (São Gonçalo-Niterói), da Viação Mauá, que bateu e pegou fogo na quinta-feira em Niterói, Patrícia de Fátima Lage dos Santos, 41 anos, e a filha, Kezia Cristina dos Santos, 10, foram identificadas por uma foto dentro da Bíblia que a mulher carregava no colo. Também morreram o motorista Carlos Fernando Teixeira, 34, e o cobrador Carlos Vieira Reduzino, 46.

Patrícia era evangélica e trabalhava como caixa em açougue de São Gonçalo. Ela levava a filha para a casa da avó para que pudesse ir ao trabalho, no retorno das férias. “Seria o primeiro dia de trabalho dela depois do descanso. Estamos em choque”, contou o irmão Julio César dos Santos, 38. Abalado, o marido não quis falar. Os corpos de mãe e filha tiveram identificação confirmada por exame da arcada dentária.

No colégio particular Gonçalves Lêdo, na Parada 40, em São Gonçalo, onde Kezia estudava, a auxiliar de secretaria Dulcinéia Tavares lamentou. “Era uma menina muito linda e querida”, lembrou. Kezia voltaria a estudar segunda-feira.

Moradores da Rua Dr. March, no Barreto, onde o ônibus — que viria em alta velocidade antes de perder o controle e derrubar postes com fiação —, contam que a curva é perigosa e que motoristas aceleram pegar o sinal aberto. Mas a Secretaria de Transportes de Niterói informou que não vai instalar radares no local.
Fonte: O dia online

Feira do livro em Cuba tem mini-Bíblia

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

 Publicado em 18 de fevereiro 2010
Edição de 1 centímetro de altura foi mostrada em Havana.
Ela foi publicada por uma editora peruana.
Cubana mostra 'mini-Bíblia' durante a 19ª Feira Internacional do Livro em Havana. O livro, de 1 centímetro de altura, é da editora peruana Chirre. (Foto: AFP)
Fonte: G1

Zapatero lê a Bíblia para americano ver

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

 Publicado em 07 de fevereiro 2010
Obama diz querer manter boas relações com Espanha. Mas falhará cimeira de Madrid.

José Luis Zapatero a citar a Bíblia é algo a que poucos espanhóis terão tido já a oportunidade de assistir. Mas ontem, em Washington, o primeiro-ministro socialista, agnóstico confesso e alvo preferencial da Igreja Católica de Espanha por medidas como a legalização do casamento homossexual e o alargamento de prazos do aborto, deu aos americanos esse privilégio.

"Não explorarás o trabalhador pobre e necessitado, seja um dos teus irmãos ou um dos estrangeiros que estão na tua terra. Dá-lhe o seu salário no próprio dia, antes do pôr-do-sol, porque ele é pobre e espera-o com ansiedade", disse o chefe do Governo espanhol, que foi aos Estados Unidos apesar de Obama não vir a Espanha à cimeira UE-EUA. A citação retirada do livro do Deuteronómio foi lida no National Prayer Breakfast (pequeno-almoço de oração nacional).
Numa intervenção para as 3500 pessoas presentes no evento organizado por um influente grupo de cristãos conservadores, Zapatero, o convidado especial deste ano, fez também referências à liberdade, ao diálogo de culturas, aos desempregados e aos homossexuais. "A minha oração de hoje pretende reivindicar a liberdade que cada um tem para viver a sua vida, para viver com a pessoa amada e para criar e cuidar da sua família, sendo respeitado por isso", declarou, numa intervenção que está a gerar duras críticas no seu país - onde alguns espanhóis já sugerem que leia a Bíblia com Rouco Varela, o arcebispo de Madrid, assim que regressar a Espanha.

Obama, por seu lado, também fez a defesa dos homossexuais, num discurso em que considerou inadmissível os seus adversários questionarem a sua fé. "Nós podemos não estar de acordo com o casamento homossexual, mas não podemos concordar com a penalização de gays e lésbicas, em leis odiosas como as que foram apresentadas agora no Uganda", disse, numa altura em que o grupo organizador do pequeno-almoço está a aparecer como suspeito de dar apoio à elaboração de tais leis naquele país africano.

O chefe do Estado americano chegou atrasado ao evento, acompanhado da mulher, Michelle, tendo, por isso, deixado de plantão o primeiro-ministro espanhol. Zapatero esperava poder trocar algumas palavras com ele momentos antes do início da oração. O líder do país que preside à UE ainda não obteve uma explicação pessoal sobre a ausência de Obama na cimeira UE-EUA, prevista para Maio em Madrid. Os analistas dizem que esta ausência revela a falta de credibilidade que a UE, mesmo com o Tratado de Lisboa, tem para os EUA. O líder americano prevê deslocar-se à Europa só em meados de Novembro, depois das eleições intercalares, para participar na cimeira da NATO, que decorrerá em Lisboa.

Apenas no final do encontro o espanhol conseguiu ter uma breve conversa com Obama, na qual este disse ter interesse "em manter boas relações com Espanha" - informou a Casa Branca. Mas a viagem de dois dias de Zapatero, na qual é acompanhado por uma dúzia de personalidades do mundo empresarial e jornalístico, já estava agendada antes de se saber que o Presidente americano decidira fazer gazeta à cimeira com a UE. Os seus gestos e palavras são também por isso muito para investidor americano ver e ouvir.

Isto numa altura em que a Bolsa espanhola regista as maiores quebras desde Novembro de 2008, em que se multiplicam os avisos da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional sobre o estado da economia espanhola, com um número de desempregados e um défice recorde, em que o Partido Popular, da oposição, regista já uma vantagem de 3,8% nas intenções de voto e ameaça avançar com uma moção de censura.
Fonte:DNGlobo

Site localiza capítulos da Bíblia geograficamente

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domingo, 31 de janeiro de 2010

 Publicado em 31 de janeiro 2010
O site "BibleMap.org" é o primeiro a localizar todos os capítulos da Bíblia geograficamente.

Basta digitar o capítulo desejado e, através de um aplicativo do Google Maps, ele identificará a exata localização em que se passou a história, além de disponibilizar o capítulo em inglês.

A página foi desenvolvida por funcionários do "HeLives.com", um site religioso. Segundo a descrição do "BibleMap", “[...]a motivação para criar o site foi simples: criar um 'atlas' gratuito da Bíblia com o Google Maps. Nós esperamos que a página seja uma benção para você e o ajude a deixar o livro da Bíblia mais vivo em sua vida”.

Fonte: POP News

Inscrições bíblicas em armas usadas por EUA causam polêmica

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

 Publicado em 20 de janeiro 2010

Um grupo americano que zela pela separação da religião e do Estado entre as Forças Armadas do país revelou que as miras usadas na armas de soldados americanos e britânicos no Iraque e no Afeganistão estão sendo gravadas com referências a passagens da Bíblia.

As inscrições estão codificadas e se referem, por exemplo, a versos do livro de João (com os dizeres “JN8:12″) e no 2 Coríntios (“2COR4:6″).

A Military Religious Freedom Foundation (MRFF), dos Estados Unidos, disse ter descoberto o caso através de uma denúncia por email, provavelmente vinda de um soldado muçulmano do Exército americano.

A Trijicon, fabricante de armas americanas e uma das maiores fornecedoras do Departamento de Defesa, disse que as referências bíblicas já são gravadas há anos nas miras. A empresa foi fundada por um cristão devoto que afirma administrá-la “sob padrões bíblicos”.
Repercussão

Mas autoridades militares nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha manifestaram sua preocupação com a maneira como o fato pode repercutir.

Um representante do Corpo de Fuzileiros Navais americanos disse à BBC que haverá uma reunião entre o grupo e a direção da Trijicon para “discutir futuras aquisições de miras”.

O Exército dos Estados Unidos afirmou que está examinando se houve violações de políticas internas, enquanto um porta-voz do Ministério da Defesa britânico reconheceu, em entrevista à BBC, que as referências à Bíblia podem provocar ofensas.

O representante do Ministério disse ainda que “na época da compra (de 480 miras do modelo Acog), não sabia que essas marcas tinham um significado amplo”.

As miras desse modelo são usadas em rifles Sharpshooter, que serão usados por tropas britânicas no Afeganistão até o final do ano.

Propaganda inimiga

As inscrições são sutis e aparecem em relevo no final do número de série das miras.

O versículo João 8:12 diz: “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida’”.

Já a inscrição sobre o livro dos Coríntios se refere aos dizeres: “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”.

Para Mikey Weinstein, presidente do MRFF, as inscrições podem dar ao Talebã e a outras forças inimigas uma ferramenta para propaganda de seus ideais.

“Não preciso me perguntar nem por um nanosegundo como os americanos reagiriam se citações do Alcorão estivessem inscritas nessas armas em vez de referências ao Novo Testamento”, afirmou.

Em 2009, o Ministério da Defesa americano assinou um contrato de compra dos produtos da Trijicon, na ordem de US$ 66 milhões.

Fonte: BBC Brasil

Cristãos enviam bíblias carregadas com energia solar ao Haiti

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

 Publicado em 19 de janeiro 2010

O major Hervasio Chávez, da equipe de resgate panamenha, consola Rachelle Doucet, após a tentativa frustrada de encontrar sua cunhada viva sob os escombros de um banco.

Uma entidade religiosa americana decidiu se juntar aos milhares de doadores que enviam ajuda aos haitianos, depois do terremoto que devastou o país no dia 12. Mas, diferente da maioria, que manda água, comida e medicamentos, o grupo Faith by Hearing (A Fé Vem pelo Ouvir, em tradução livre) decidiu enviar bíblias em áudio que funcionam com energia solar.
De acordo com informação publicada no site da organização religiosa, 600 unidades do aparelho - chamado Proclaimer - já foram enviadas ao Haiti e o grupo se organiza para mandar outras 3 mil, de acordo com Jon Wilke, porta-voz do Faith by Hearing.
O objetivo da organização é distribuir as bíblias em áudio entre o maior número possível de equipes de assistências às vítimas do terremoto. "Os haitianos terão que esperar por um longo período e seu conforto é saber que Deus não se esqueceu deles por causa desta tragédia", diz Wilke no site do Faith by Hearing.
Com milhares de pessoas nas ruas e sem serviços básicos, como energia elétrica, as bíblias que funcionam com energia solar são consideradas a melhor opção pelos religiosos americanos. Além disso, a população haitiana - a mais pobre da América - tem alto índice de analfabetismo, o que torna o Proclaimer mais acessível.
De acordo com a companhia sem fins lucrativos, existem atualmente 482 versões da bíblia que funcionam com energia solar em 414 línguas. Só nos Estados Unidos mais de 60 mil igrejas já participaram dos programas de audição da bíblia.

Terremoto
Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti no último dia 12, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.
Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.
Fonte: Terra

Denzel Washington é guardião da Bíblia em "The book of Eli"

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

 Publicado em 14 de janeiro 2010
Actor Denzel Washington demonstra a força da fé no seu novo filme de acção.


O actor Denzel Washington vai encarnar o papel de um viajante, que se apoia na Bíblia para salvar as pessoas, numa América devastada pela guerra nuclear, no filme “The book of Eli”, com estreia prevista para sexta-feira, nos Estados Unidos.
O filme mistura elementos da velha América com a espiritualidade do Velho Testamento - uma mudança para os estúdios de Hollywood, que evitam temas religiosos em filmes de acção moderno e de grandes orçamentos.
O personagem de Denzel Washington é Eli, um homem que gosta de citar Génesis e os Salmos quando não está a matar bandidos. No filme, os norte-americanos queimam as Bíblias como retaliação à guerra nuclear. Apenas havia sobrou uma, a de Eli.
O actor, que já conquistou o Óscar duas vezes, disse que tenta ler a Bíblia todos os dias, e que se estivesse num mundo pós apocalíptico, o livro seria algo que ele “gostaria de ter”.
“Eu acho que a fé é importante. Minha mãe diz que é interessante fazer o bem, mas é preciso fazer o bem da maneira certa”, disse Denzel Washington à Reuters.

Fazer o bem
Como Eli, Denzel Washington anda pelo interior desolado dos EUA e finalmente pára numa cidade onde o senhor local, interpretado por Gary Oldman, está desesperado por encontrar uma Bíblia para a usar como arma para influenciar as pessoas.
Quando Gary Oldman sabe que Eli tem uma Bíblia, ordena que lhe entregue o livro se não quiser ser morto. Eli luta para defender a Bíblia antes de poder continuar a sua jornada.

Fonte: Jornal de Angola

A humanidade de Jesus – Revista secular Isto É faz 14 perguntas sobre Jesus e a Bíblia

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

 Publicado em 12 de janeiro 2010

Quais são os mistérios que ecoam na trajetória do homem que mudou a história da humanidade. Na busca pela humanidade de Jesus, e pelo debate de mistérios que intrigam grande parte da humanidade há séculos, a revista ISTOÉ fez 14 perguntas sobre a vida de Cristo a especialistas, autores consagrados e lideranças religiosas.

Confira abaixo a íntegra da matéria:

A descoberta dos restos da casa de uma família que viveu no tempo e na região de Jesus de Nazaré animou arqueólogos e entusiastas bíblicos no último dia 21. Ainda que ela não tenha vínculos diretos com o Messias, essa descoberta joga luz sobre um Jesus que vai além da figura mítica que morreu na cruz, como contam os evangelhos do Novo Testamento. Ela alimenta quem vive para especular o lado humano do Filho de Deus, que a Igreja nunca deixou se sobrepor ao divino. Mas o interesse por detalhes históricos de alguém como Cristo é compreensível. Afinal, foi esse judeu da Galileia quem plantou a semente da religião mais influente do mundo. E, para quem lê os evangelhos como relatos biográficos, um erro de princípio, segundo os especialistas, as lacunas parecem implorar por especulações. O Novo Testamento não traz, por exemplo, nenhum registro sobre a vida e as andanças de Cristo entre os 15 e 30 anos de idade. “Porque esses anos não são importantes”, explica Pedro Vasconcelos Lima, teólogo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para a igreja, tudo de relevante sobre a missão de Cristo na terra está na “Bíblia”. Mas é o suficiente? A clareira histórica aberta por esses 15 anos perdidos é uma das brechas mais exploradas por estudiosos, uns mais honestos que outros, para especular sobre a vida e Jesus. Mas ela não é a única. Outras foram encontradas nas entrelinhas dos 27 livros, 260 capítulos e 7.957 versículos do Novo Testamento. Mais algumas foram pesquisadas, com base em descobrimentos arqueológicos que variam de objetos do tempo de Jesus a textos de grupos religiosos do cristianismo primitivo, no longínquo século I d.C. E, por mais que a Igreja prefira não tratar de alguns detalhes das faces divina e humana de Cristo, os mais de um bilhão de fiéis não param de fazer perguntas.

“É na humanidade de Jesus que melhor podemos compreender a dimensão de sua divindade”, reconhece Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Na busca pela humanidade de Jesus, e pelo debate de mistérios que intrigam grande parte da humanidade há séculos, ISTOÉ fez 14 perguntas sobre a vida de Cristo a especialistas, autores consagrados e lideranças religiosas. Em que época foram escritos os Evangelhos e quem os escreveu? Jesus teve irmãos? Maria foi virgem durante toda sua vida? Jesus estudou? Qual profissão seguiu? Como era fisicamente? Esteve na Índia? Deixou alguma coisa escrita? Teve um relacionamento amoroso com Maria Madalena? Teve filhos? Por mais simples ou absurdas que algumas dessas questões possam parecer, elas merecem uma discussão. “Algumas realmente atormentam a vida dos fiéis”, reconhece o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, membro da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. As respostas apontam caminhos, mas não têm a aspiração de ser definitivas. O estudo científico da vida do Messias ajuda na construção do que se convencionou chamar de Jesus histórico. Em esforço que surgiu no final do século XVIII e ganhou ritmo com importantes e raras descobertas arqueológicas no século XX (leia quadro na página 76), um Jesus que vai além dos relatos bíblicos começou a ganhar forma.

Ele surgiu do debate acadêmico do que podia e não podia ser considerado fonte para o entendimento da vida que o Nazareno levou na Terra. E, como a fé cristã, evolui e ganha novos contornos diariamente. Para o fiel bem resolvido, não há disputa entre o Jesus histórico e o bíblico, ou divino. “Cristo trouxe uma mensagem poderosa de amor e perdão que é inatingível”, afirma Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da PUC-SP. Para quem crê, é esse o legado do homem de Nazaré. Mas toda informação que contribuir para montar o quebra-cabeça dessa que é a mais repetida e famosa história da humanidade será bem-vinda.

Jesus nasceu em Belém ou Nazaré?

Embora os evangelhos de Mateus e Lucas afirmem que Jesus tenha nascido em Belém, é muito provável que isso tenha ocorrido em Nazaré. “Todos os grandes especialistas bíblicos são unânimes em admitir que Jesus nasceu em Nazaré”, afirma Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Ao que tudo indica, Lucas e Mateus teriam escolhido Belém como cidade natal de Jesus para que suas versões da vida de Cristo se alinhassem a uma profecia do Antigo Testamento, segundo a qual o Messias nasceria na Cidade do Rei Judeu, ou seja, a Cidade de Davi, que é Belém. Quanto à afirmação de que Jesus teria nascido em uma manjedoura rodeado de animais, Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é taxativa: “Tanto José quanto Maria provinham de famílias judias nobres e prósperas, de sorte que Jesus nasceu em uma estalagem e não em um estábulo, rodeado de animais”, diz. “José, de família real, não podia ser pobre – era um artesão especializado.” A afirmação de Sylvia é contestada por Fernando Altemeyer, professor de teologia e ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Afirmar que a ascendência nobre de José garantiria o bem-estar da família não faz sentido”, argumenta. Ele lembra que Davi é do ano 1000 a.C. e em um milênio sua fortuna certamente teria se dispersado. “Fora que a ascendência entre os judeus vem de mãe, não de pai”, explica. Para o teólogo, são muitas as fontes independentes que tratam da pobreza da família de José e é quase certo que Jesus tenha nascido em um curral e morado em um gruta com o pai e a mãe, que não eram miseráveis, mas tinham pouca terra e viviam como boa parte dos judeus pobres das áreas rurais.

Quando Jesus nasceu?

Uma coisa é certa: ele não nasceu no dia 25 de dezembro. E a razão é simples. Esta data coincide com o solstício de inverno do Hemisfério Norte, quando uma série de festas pagãs, muito anteriores ao nascimento de Cristo, já aconteciam em homenagem a divindades ligadas ao Sol e a outros astros. Ao que tudo indica, o dia foi adotado pelos católicos primitivos na esperança de cristianizar uma festa pagã. Faz sentido. Jesus também significa “Sol da Justiça”, o que faz dele um belo candidato a substituto de uma efeméride como o solstício de inverno. Se Jesus não nasceu em 25 de dezembro, a Igreja Católica também não sabe qual o dia nem o ano exatos. Os registros abrem um leque relativamente grande de possibilidades. É certo, porém, que o nascimento aconteceu antes da morte do rei Herodes, em 4 a.C., já que foi ele quem pediu o recenseamento que teria obrigado a viagem de Maria e José a Belém. Quanto ao mês e o dia, só há especulações. Para o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, Jesus teria nascido entre os meses de setembro e janeiro, quando, segundo ele, eram tradicionalmente feitos os censos em Belém. Já as pesquisas do astrônomo australiano Dave Reneke mostram que a estrela que teria guiado os Reis Magos apareceu em junho – crença compartilhada por parte da comunidade católica. Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, por sua vez, coloca as fichas no oitavo mês do ano, que, segundo ele, seria o período oficial de recenseamento dos romanos.

Quem e quantos foram os Reis Magos?

Se realmente existiram, os Reis Magos não eram reis e provavelmente não seguiram estrela nenhuma. O único registro dessas figuras nos evangelhos canônicos, ou oficiais, está em Mateus, que fala dos magos do Oriente e de uma estrela seguida por eles. Mas a menção não diz quantos eram os visitantes nem se eram, de fato, reis. “Como esses magos trouxeram três presentes, supõe-se que eram três reis”, explica o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo. A versão atual da história se formou junto com o forjar de diversas tradições católicas durante o primeiro milênio da Era Cristã. Convencionou-se chamar os visitantes de Melchior, rei da Pérsia, Gaspar, rei da Índia, e Baltazar, rei da Arábia. Também ficou estabelecido que eles teriam trazido incenso, ouro e mirra como presentes ao recém-nascido. Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, os três seriam, ainda, astrólogos ou astrônomos, já que usaram uma estrela para guiá-los até Belém. “Mas não sabemos se a estrela de Belém era mesmo uma estrela”, diz Figueiredo.

“Ela pode ter sido um cometa, uma supernova ou o alinhamento celeste de planetas”, explica. Em consulta ao histórico astronômico de então, Figueiredo descartou a possibilidade de a estrela ser um cometa. Segundo ele, o único fenômeno astronômico desse tipo visível da Terra em anos próximos ao nascimento de Jesus foi a passagem do cometa Halley. Mas o Halley riscou o céu em 12 a.C., no mínimo cinco anos antes do nascimento de Jesus, o que o elimina como candidato a estrela de Belém. Um registro do que hoje chamamos de supernova por astrônomos chineses na constelação de Capricórnio no ano 5 aC. é o candidato mais forte. “A supernova, que é a explosão de uma estrela, cria um forte ponto luminoso no céu”, especula Figueiredo. Ele lembra, ainda, da impressão de movimento que esses fenômenos deixam, o que as alinha com a descrição que se tem da estrela de Belém. A terceira e última possibilidade de explicação astrológica trata do alinhamento de planetas entre os anos 7 a.C. e 6 a.C. Na primeira tese, Júpiter e Saturno se alinharam criando um ponto luminoso que caminhou pelo espaço entre maio e dezembro daquele ano. Já na segunda, Júpiter, Saturno e Marte se aproximaram na constelação de Peixes, formando um único e poderoso ponto luminoso no céu.

Jesus teve irmãos? Maria se manteve virgem?

Muito da discussão em torno dessa pergunta se deve à ambiguidade do termo grego adelphos, que para alguns significa irmão, enquanto para outros significa companheiro, amigo. Nos evangelhos de Mateus e Marcos e na carta de Paulo aos Gálatas, a palavra surge e, para quem é partidário da primeira interpretação, confirma a existência de irmãos e irmãs de Jesus. Segundo Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), se os irmãos existiram, eles seriam seis – quatro homens e duas mulheres –, identificados no Evangelho de Marcos. Silva lembra também que no evangelho apócrifo de José fala-se que o pai de Jesus era viúvo quando se casou com Maria e que teria filhos do primeiro casamento. O teólogo ressalva, porém, que duas situações narradas pelos evangelhos canônicos, tidos como fonte mais confiável, depõem contra essa interpretação. “Esses supostos irmãos dão ordens a Jesus”, argumenta. “Isso jamais aconteceria se eles fossem, de fato, irmãos, porque Jesus foi o primogênito. E o mais velho, na Galileia de então, tinha autoridade sobre a família”, diz.

Soma-se a isso o fato de Jesus ter confiado sua mãe ao apóstolo João no momento da crucificação, segundo está descrito no Evangelho de João, e não a um de seus supostos irmãos. Sabe-se também, a partir dos textos bíblicos, que, além de Maria, mãe de Jesus, nenhum parente direto do Messias estava ao pé da cruz quando ele foi morto. O rechaço da igreja à possibilidade da existência de irmãos de Jesus se explica. Se a teoria fosse verdadeira, iria contra um dos dogmas marianos segundo o qual a mãe de Jesus teria dado à luz virgem e assim permanecido até a assunção de seu corpo aos céus. Por isso o apego ao problema de tradução da palavra adelphos e aos sinais que estão na “Bíblia” da ausência de irmãos (segundo interpretação oficial). Para o padre mariólogo Ademir Bernardelli, da Academia Marial de Aparecida, no interior de São Paulo, a existência ou não de irmãos é mais simbólica do que prática. “A virgindade de Maria é uma tradição que foi criada com o tempo”, diz Bernardelli. “A pergunta pela virgindade no parto ou depois do parto nunca foi um assunto discutido entre a hierarquia católica primitiva, só surgiu depois”, afirma.

Especulação ou não, a tese de que Jesus teria irmãos ganhou força com um precioso achado arqueológico em 2002. Chamado de ossuário de Tiago, o artefato é uma urna de pedra-sabão com as inscrições “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Embora a Igreja conteste as inscrições, feitas em aramaico, o objeto atraiu a atenção tanto de sensacionalistas quanto de estudiosos. A urna é, sem dúvida, legítima e data do tempo de Cristo. Já a autenticidade das inscrições, mais especificamente a parte que diz “irmão de Jesus”, ainda está sendo avaliada pela comunidade arqueológica internacional. Se comprovada, esse seria o primeiro e único objeto vinculado diretamente a Jesus já descoberto.

Jesus estudou? Qual profissão seguiu?

Para Wagner Figueiredo, colunista do site Mistérios Antigos e autor de “Trilogia dos Guardiões – O Êxodo”, Jesus teve formação intelectual mais rica do que se supõe a partir dos evangelhos. “Era comum, na Antiguidade, que os mais ricos custeassem os estudos dos prodígios apresentados ao conselho do templo”, diz. Cristo era uma dessas crianças brilhantes e certamente não passou despercebido no templo, onde chegou a protagonizar uma cena curiosa, aos 12 anos, quando colocou os sábios para ouvi-lo. Mas mesmo que tenha tido uma formação, Jesus continuou como um homem de hábitos e mentalidade rurais. “Podemos chamá-lo de um caipira antenado, que tinha sensibilidade suficiente tanto para dialogar com o povo quanto com a elite intelectual de sua época”, resume Paulo Augusto Nogueira, professor de teologia da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo.

Segundo o americano H. Wayne House, autor do livro “O Jesus que Nunca Existiu”, o Messias provavelmente sabia ler em hebraico e aramaico e escrever em pelo menos um desses idiomas. Suspeita-se, também, que falava um pouco de grego, a língua comercial da época.

Quanto à profissão que seguiu, há controvérsias. E as dúvidas surgem por causa de uma palavra ambígua, usada nos registros mais antigos dos evangelhos. Neles, José é apresentado como “tekton”, uma espécie de artesão que faria as vezes de um mestre de obras. Ele teria, portanto, as habilidades de um carpinteiro, mas não apenas. Jesus e José seriam uma espécie de faz-tudo. Faziam a fundação de uma casa, erguiam paredes como pedreiros e construíam portas como carpinteiros. É sabido também que tinham ovelhas e uma pequena plantação. Portanto, teriam algumas noções de pastoreio e agricultura.

Como era Jesus fisicamente?

A imagem de Cristo que se consagrou foi a de um tipo bem europeu: alto, branco, de olhos azuis, cabelos longos ondulados e barba. Mas são grandes as chances de que essa representação esteja errada. “É praticamente certo que ele não foi um homem alto, a julgar pelos objetos, como camas e portas, deixados por seus contemporâneos”, revela a socióloga e biblista Ana Flora Anderson. O fato é que não há registros fieis da aparência do filho de Maria. Essa ausência de documentos se explica. Para os especialistas, até o ano 30 d.C. pouquíssimas pessoas sabiam quem era Jesus. “Mas ele é Deus encarnado. Então teve um corpo, uma aparência física”, afirma padre Benedito Ferraro, professor de teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), no interior de São Paulo. E se por um lado a existência carnal de Jesus impôs limites físicos a um Deus todo-poderoso, ela deu asas à imaginação e à especulação dos fieis já no século II e III d.C. sobre a aparência desse Deus em carne e osso.

A julgar pelos registros históricos que contam um pouco da vida na região em que Jesus nasceu e foi criado, o Messias deve ter sido um homem baixo, de pele morena e cabelos escuros e encaracolados (à esq., uma reconstituição feita pelo médico especialista em reconstrução facial inglês Richard Neave, da Universidade de Manchester). Por ser um trabalhador braçal, tinha uma estrutura física bem desenvolvida. “Como palestino, deveria ter as características daquele povo”, lembra frei Betto, dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Esse é o máximo a que chega a especulação baseada em estudos. “Não saberemos nem precisamos saber da real aparência de Jesus – ela não importa”, afirma o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai).

Jesus foi à Índia?

Teria Cristo pregado às margens do rio Ganges? Quem garante de pés juntos que ele esteve na Índia, cita duas possibilidades cronológicas. A primeira, durante os chamados anos perdidos, dos 12 ou 14 anos de idade aos 28 ou 30 anos. A segunda, depois da ressurreição. Ambas as afirmações são extremamente controversas e têm tanto apaixonados defensores quanto vigorosos detratores. O teológo americano H. Wayne House, do Dallas Theological Seminary no Texas, Estados Unidos, não acredita na visita de Jesus à Índia, mas reconhece que são muitas as fontes que narram uma suposta passagem do Messias, não só pela Índia, mas também pela região das Cordilheiras do Himalaia. Um texto hindu do século I d.C. menciona a suposta visita de Cristo ao rei Shalivahan, empossado mandatário da cidade de Paithan, no Estado de Maharashtra, em 78 d.C.

Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, é fervorosa defensora da visita de Jesus à Índia. “Há dezenas de textos de eruditos orientais que confirmam a estada de Jesus na Índia e em regiões vizinhas na época”, conta ela em seu livro. Segundo Sylvia, Jesus recebeu diferentes nomes nas culturas pelas quais circulou, entre eles “Issa”, “Isa”, “Yuz Asaf”, “Budasaf”, “Yuz Asaph”, “San Issa” e “Yesu”.

Para a maioria dos cristãos, essas afirmações são absurdas. “Esses nomes são muito comuns na Índia, não permitem concluir que se referem ao Jesus que reconhecemos como Cristo”, sentencia Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Silva explica que uma série de documentos reunidos em livro do alemão Holger Kersten chamado “Jesus Viveu na Índia”, de 1986, incendiaram uma discussão vazia sobre o assunto. “Isso é uma picaretagem”, afirma o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Para ele, explorar esse tipo de ideia é caminhar no limite ético da especulação. “Era uma época de efervescência religiosa”, lembra o teólogo Fernando Altemeyer, colega de Lima na PUC-SP. “Um sem-número de sujeitos com o nome Issa ou Yesu pode ter aparecido na Índia e se anunciado profeta ou liderança de Israel”, lembra. Há também o argumento das dificuldades e custos de uma viagem como essa no século I d.C. Jesus, muito provavelmente, não teria como arcar com as despesas de uma empreitada desse tipo.

Jesus foi tentado pelo demônio no deserto?

Que Jesus foi tentado no deserto, não há dúvida. O episódio é relatado por três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e citado pelo quarto, João. O que se questiona é a natureza do demônio que se apresenta a ele. Seria ele o demônio feito homem ou apenas uma síntese simbólica das tentações às quais todos os seres humanos estão sujeitos? Para o padre Vicente André de Oliveira, mariólogo da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, a tentação do demônio é simbólica. “O deserto e o demônio são maneiras de ilustrar o encontro de Jesus com suas limitações como homem”, diz Oliveira. Simbólico ou não, o encontro aconteceu. E para o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib), segundo os textos oficiais, o demônio se materializa diante de Jesus. Nesse sentido, ele tinha uma aparência física, apesar de ela não estar descrita. Pelos relatos de Mateus e Lucas, sabe-se apenas da conversa entre o Filho de Deus e Satanás. “Eram tentações que tinham como objetivo tirar Jesus de seu caminho”, lembra o mariólogo. A saber: a tentação do poder, da vaidade e do exibicionismo.

Jesus já gozava de fama quando foi levado pelo Espírito Santo para passar 40 dias e 40 noites no deserto. Se quisesse um cargo público na burocracia romana, por exemplo, era praticamente certo que o conseguiria e, com ele, viriam fartos benefícios. Mas isso seria se entregar às tentações. Ele resistiu e saiu recompensado, na visão dos cristãos.

Jesus era um judeu taumaturgo?

Judeus taumaturgos eram figuras muito comuns no tempo de Jesus: homens que circulavam pela Galileia fazendo milagres como uma espécie de mágico. Mas, para a maioria dos especialistas, não há possibilidade de Cristo ter sido um deles, apesar de suas andanças e milagres. A afirmação vem de muitas fontes. “Jesus pedia segredo dos milagres que fazia, não cobrava por eles e evitou fazer curas diante de quem tinha meios de recompensá-lo”, explica Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Segundo ele, os taumaturgos jamais agiriam dessa maneira. “Eles eram profissionais da cura. Jesus, não.” Outra diferença importante entre Jesus e os taumaturgos era que o Messias apresentava Deus de maneira acessível aos fiéis. Diferentemente dos taumaturgos, que valorizavam uma espécie de canal exclusivo que teriam com o divino para operar seus milagres, Jesus tentava ensinar as pessoas a cultivar o contato com Deus. E, assim, receber suas graças sem intermediários.

Mas a fama de Jesus como um judeu taumaturgo existiu e, em alguns lugares, ainda existe. Quem afirma é Giordano Cimadon, coordenador da Associação Gnóstica de Curitiba e membro de um dos braços brasileiros do gnosticismo, grupo religioso que condiciona a salvação ao conhecimento. Ele conta que, no início da Idade Média, provavelmente no século VII, alguns escritos chamados “Toledoth Yeshu”, que significa algo como o “Livro da Vida de Jesus”, circularam tentando expor Cristo como mais um entre os muitos judeus taumaturgos da Galileia. “A obra, que mostra Jesus como um falso Messias, circulou também como tradição oral”, conta Cimadon. Depois, ela foi redigida em aramaico e traduzida para ídiche, ladino e latim. A versão mais famosa foi compilada pelo alemão Johann Wagenseil e impressa na segunda metade do século XVII. O texto cria polêmica até hoje por divulgar uma versão deturpada supostamente por grupos de judeus da vida de Jesus. Argumenta-se que ela foi usada para legitimar o antissemitismo entre os séculos XIII e XX.

Qual a relação de Jesus com seus apóstolos?

Há quem argumente que a escolha que Jesus fez dos discípulos tenha sido um desastre. Não houve um sequer, por exemplo, que o acompanhasse durante a crucificação. Mas a Igreja Católica garante que ele confiava nos apóstolos que escolheu, inclusive nos que o traíram. Para o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai), em São Paulo, Cristo tinha plena consciência de que lidava com homens e que os homens têm suas limitações. “É a beleza da obra de Jesus”, diz. Cristo tratava todos com igualdade, mas com Pedro, João e Tiago tinha mais intimidade. Mesmo sabendo que Pedro, por exemplo, negaria conhecê-lo em três ocasiões no dia de sua morte. Da mesma maneira, Jesus escolheu Judas, que também o traiu. Sobre ele, há farta literatura. Em evangelho atribuído a Judas, o apóstolo não aparece como traidor, mas como engrenagem fundamental do projeto de Deus , pois sem ele Jesus não seria crucificado e não se martirizaria para salvar os homens.

Com que idade Jesus morreu?

Provavelmente não morreu com os consagrados 33 anos. Essa marca foi estabelecida pela tradição durante os primeiros séculos do cristianismo primitivo – ou seja, não há nada que a comprove. Para o espanhol Ramón Teja Cuso, professor de história antiga da Universidade da Cantábria, Jesus não poderia ter morrido com 33 anos. Se ele nasceu entre os anos 6 a.C. e 5 a.C. e Pôncio Pilatos, algoz de Jesus, ocupou o cargo de prefeito da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., o Messias morreu com, no mínimo, 34 anos e no máximo 43 anos.

Já o professor de filologia grega da Universidade Complutense de Madri, Antonio Piñero, usa a astronomia para fazer suas estimativas. Segundo ele, analisando o calendário de luas cheias no dia da Páscoa judaica, e existem registros desse fenômeno na data da crucificação, há apenas duas possibilidades de morte de Jesus dentro da janela estabelecida pelo professor Teja: 7 de abril de 30 d.C. e 3 de abril de 33 d.C. Nesse sentido, Jesus teria morrido com 36 anos ou 39 anos. Ainda assim, essas são apenas conjecturas. Elas dependem de variáveis que não podem ser verificadas, como, por exemplo, o relato de que havia uma lua cheia na ocasião da morte de Jesus ou que seu ministério teria durado três anos. O ano certo, portanto, dificilmente será conhecido, mas sabe-se, com uma margem mínima de dúvida, que foi entre os anos 29 d.C. e 37 d.C.

O dia da semana é consenso. De acordo com a “Bíblia de Jerusalém”, a tradução mais fiel dos originais das Sagradas Escrituras, Jesus morreu em uma sexta-feira, dia 14 de Nisã, que equivale, no calendário judaico, a 30 dias entre os meses de abril e março. A crença de que essa é a data correta é quase unânime entre os especialistas ouvidos por ISTOÉ.

Jesus manteve um relacionamento amoroso com Maria Madalena?

Como a questão que envolve as possíveis viagens de Jesus ao Vale do Rio Ganges, essa é uma pergunta que gera discussões acaloradas. Um dos grupos que defendem a relação de amor carnal entre Jesus e Maria Madalena com mais fervor é o dos gnósticos. Como Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”. Para ela, Jesus conheceu Maria Madalena ainda na infância e se casou com ela no que ficou conhecido, nos evangelhos, como o episódio das Bodas de Caná. Nessa ocasião, Jesus transformou água em vinho, que era parte fundamental da cerimônia do matrimônio. “Maria, mãe de Jesus, não ignorava que, pelos costumes judaicos, o noivo era responsável pela distribuição do vinho”, diz Sylvia. “Então quem fabricou o vinho oferecido aos convidados em Caná? Jesus. Era ele o noivo”, afirma em seu livro.

Outro indicador de que Jesus e Maria Madalena teriam uma relação amorosa estaria registrado no evangelho apócrifo de Filipe. Nele estaria escrito que Jesus beijava Maria Madalena na boca – afirmação constestada por uma corrente de tradutores. Ela, por sua vez, o compreendia melhor do que qualquer discípulo. A certa altura, os apóstolos chegam a demonstrar ciúme.

A americana Sylvia vai mais longe. Ela sustenta que Jesus teve filhos com Maria Madalena. As crianças teriam nascido depois da suposta morte de Cristo, que, segundo ela, foi forjada com a ajuda de Pôncio Pilatos e José de Arimateia. Ambos teriam tirado Jesus e Maria Madalena da Galileia num barco que passou pela Turquia e Caxemira, até aportar na França. Durante a estada na Turquia, a primeira filha do casal Jesus e Maria Madalena, chamada Sara, teria nascido. Outra menina e dois meninos teriam sido gerados já na França.

A Igreja Católica rechaça qualquer possibilidade de relação de amor carnal e, portanto, de filhos entre os dois. “Jesus deixou sim descendentes, espiritualmente, bilhões deles espalhados por todo o planeta”, afirma o padre mariólogo Vicente André de Oliveira, da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo. A instituição religiosa reconhece, porém, que Maria Madalena era de fato muito próxima de Jesus. “Para os homens daquela época, ver Jesus confiar segredos a uma mulher era uma afronta”, lembra o cônego Celso Pedro da Silva, professor de teologia e reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai). “Mas da simples confiança concluir que havia uma relação matrimonial é deduzir demais.”

O professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Rodrigo Pereira da Silva lembra que quando o livro “O Código da Vinci”, de Dan Brown, foi lançado, em 2003, um sem-número de supostos especialistas surgiu para confirmar o que o próprio autor havia classificado de ficção. Uma das afirmações seria de que Leonardo Da Vinci retratou Maria Madalena, e não o apóstolo João, ao lado de Cristo na “Santa Ceia”. “Criei um curso com a Coordenadoria-Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae) da PUC-SP só para esclarecer a confusão criada pela obra”, lembra. Batizada de “O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos: Polêmicas”, a disciplina foi um sucesso. Ainda assim, muitas das afirmações do livro, que vendeu cerca de 80 milhões de cópias e foi traduzido para mais de 40 idiomas, permaneceram como aparentes verdades para muitos. “Mas não são”, sentencia Silva.

Jesus deixou algo escrito?

“É mais fácil encontrar os vestígios de um palácio do que de uma choupana”, diz o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). Com essa afirmação, Lima resume o argumento que explica a inexistência não só de qualquer documento escrito por Jesus, mas de objetos que tenham ligação direta com ele. É que, no início do século I d.C., Cristo não tinha nenhuma importância. E, historicamente, os documentos mais antigos só registram os feitos de estadistas e donos de grandes fortunas – como sabemos, ele não foi nenhum dos dois. O único registro que se tem de Jesus escrevendo está nos evangelhos. Eles relatam o episódio da adúltera que seria apedrejada até a morte – supostamente Maria Madalena –, mas que foi salva pelo Messias. Cristo teria escrito algo na areia para afastar quem queria matar a mulher. “Não sabemos o que foi, mas podem ter sido os nomes de quem havia se encontrado com ela, talvez alguém importante ou até alguns dos que queriam apedrejá-la”, explica o cônego Celso Pedro da Silva. Fora isso, porém, não há absolutamente nada escrito por Jesus que tenha sido encontrado – ou para ser achado, suspeita-se. Na melhor das hipóteses, pode haver anotações de um ou outro fiel feitas durante uma das pregações de Cristo. Mas, até hoje, esses registros permanecem perdidos.

Quem escreveu os evangelhos? E quando?

A própria Igreja Católica reconhece que não há como saber se os evangelhos foram, de fato, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Nos textos não há menção aos autores. Sylvia Browne, americana autora do best seller “A Vida Mística de Jesus”, usa essas supostas brechas nas escrituras para tecer suas teorias. Ela lembra que a “Bíblia” como a conhecemos só tomou forma a partir do Concílio de Niceia, em 325 d.C., e que nesses três séculos a Igreja manipulou transcrições e traduções dos evangelhos para que eles divulgassem uma mensagem alinhada ao projeto de expansão da instituição. Sylvia sustenta ainda que os evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos foram escritos pela mesma pessoa e que apenas o de João teve um autor exclusivo. Supostas contradições, omissões e coincidências seriam sinais da manipulação.

A teoria da coautoria começou a tomar forma no início do século XVIII, com os trabalhos do teólogo protestante alemão Heinrich Julius Holtzmann e do filólogo Karl Lachmann. Chamada de “Questão Sinótica”, ela tem apoio de importantes estudiosos da atualidade, como o inglês Marc Goodacre, responsável pelo núcleo de estudos do Novo Testamento na Universidade Duke, na Inglaterra, e John Dominic Crossan, teólogo e fundador do controverso Jesus Seminar. Em 1968, um outro pesquisador inglês, A.M. Honoré, chegou a fazer um levantamento mostrando que 89% do que está em Marcos se encontra em Mateus, enquanto 72% de Marcos está em Lucas.

“Isso é uma besteira”, argumenta o teólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Fernando Altemeyer. Para ele, não há contradição nos evangelhos e as omissões e coincidências são justificáveis. “Os evangelhos não foram escritos como biografias de Jesus”, reforça o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). “Eles contam as partes da vida do Messias que têm importância”, conclui. Os relatos da vida de Cristo que não entraram para o Novo Testamento circulam com o título de evangelhos apócrifos. Entre os séculos XIX e XX houve uma explosão nas descobertas desse tipo de documento. Hoje já são mais de 15 os relatos extraoficiais. A Igreja não os reconhece, embora utilize parte dos que datam dos séculos I d.C. e II d.C. para reconstruir o dia a dia de Jesus, que viveu como mais um dos milhares de judeus remediados da Galileia.

Os evangelhos também não foram escritos logo depois que os fatos aconteceram. Eles datam dos anos 70 d.C. e 90 d.C. e foram redigidos, provavelmente, em aramaico e hebraico. Chegaram até nós por meio de cópias, pois os originais foram perdidos. Não se tem registro de como isso aconteceu, mas não seria difícil danificar um manuscrito em papiro no tempo de Jesus. As cópias foram descobertas em fragmentos e reconstruídas por pesquisadores alemães no início do século XIX. A mais antiga, em papiro grego, data do século II d.C. e foi reconstruída no século XIX pela equipe Nestle & Alland, de Stuttgart, na Alemanha.

O que diz a arqueologia

Só a arqueologia é capaz de preencher as imensas lacunas que compõem a trajetória de Jesus na Terra. Ao se debruçar sobre os costumes e a cultura do tempo do Messias, através de buscas por monumentos, documentos e objetos que compunham aquela época, os pesquisadores da área se movimentam para saciar as centenas de indagações acerca do judeu que mudou a história da humanidade. Praticamente não há esperanças de se achar algo diretamente ligado a Jesus Cristo ou à sua família. Mas há expectativa de se encontrar objetos relacionados a contemporâneos, da mesma classe social, que moravam na Galileia. Nesse quesito, o século XX foi recheado de conquistas. Novas técnicas e o renovado interesse por provar, ou desmentir, o que foi escrito pelos evangelistas alimentaram as buscas pelo que sobrou do tempo de Jesus. E as descobertas foram importantes. Entre papiros e pergaminhos, jarros, urnas, pedras e ruínas comprovou-se parte do que disseram Mateus, Marcos Lucas e João (leia quadro).

Mas, quando o assunto é arqueologia, todo cuidado é pouco. Nem tudo é o que parece. Por isso, o processo de verificação da autenticidade dos objetos é lento e rigoroso. Que o digam os estudiosos do que ainda vem sendo considerado o último grande achado do tempo de Cristo: uma urna que conteria os ossos de Tiago, irmão do Messias. Revelada em 2002, ela já foi reconhecida como objeto do tempo de Cristo, mas as inscrições em aramaico que a identificam como sendo de Tiago ainda estão sob avaliação da comunidade arqueológica internacional. “Pude ver o ossuário em primeira mão, quando estive em Israel no começo de 2009”, conta Rodrigo Pereira da Silva, teólogo, filósofo e doutor em teologia bíblica com pós-doutorado em arqueologia na Andrews University, nos Estados Unidos. “Mas ainda há muito o que ser feito para validar as inscrições.”

Professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), Silva também é arqueólogo e já participou de escavações em Israel, na Jordânia, no Sudão e na Espanha. Ele conta que, no caso da urna de Tiago, se comprovada a autenticidade de seus escritos em aramaico, esse será o primeiro artefato arqueológico com vínculos diretos com Jesus. No dia 21 de dezembro, um outro achado empolgou os arqueólogos. Foram encontrados os restos de uma casa humilde de Nazaré que datam do século I d.C. Com dois quartos, um pátio e uma cisterna, ela ajuda a resconstruir a vida de judeus do tempo de Cristo. “As informações vêm sempre fragmentadas”, explica Pedro Vasconcelos Lima, professor de teologia e presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib). “Não podemos esquecer que esses fragmentos não foram criados para responder às nossas perguntas e, por isso, precisam de um cuidadoso trabalho de contextualização.”

Enquanto a contextualização segue a todo vapor, nos departamentos acadêmicos das melhores universidades do planeta, o trabalho de campo tem encontrado mais obstáculos do que de costume. Como se o calor, a areia e as outras tantas dificuldades usuais da arqueologia já não fossem suficientes, questões políticas das regiões escavadas têm influenciado pesadamente as áreas disponíveis para exploração. “Vemos muitas descobertas se esgotarem nelas mesmas”, explica Rafael Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e teólogo do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi). “O sujeito faz a descoberta, quer escavar o entorno, buscar outros sinais e não pode”, afirma. É que boa parte da terra onde estão enterrados muitos desses objetos está em áreas de constante disputa, como é o caso de porções territoriais de Israel. “Se o século XX foi bom para a arqueologia, dos anos 90 para cá temos visto uma calmaria nos achados – mesmo com essa história do ossuário de Tiago”, afirma o professor Silva. Sem achados, sem história.

Fonte: Revista Isto É – Edição 2094 de 23 de dezembro de 2009 / Gospel+

Minissérie da Record terá tema bíblico

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Publicado em 10 de janeiro 2010
Vai ao ar no dia 11 de janeiro na Rede Record a primeira minissérie gravada nos estúdio Recnov, em Niterói, no Rio de Janeiro.
A minissérie "A História de Ester" conta, em 10 capítulos, a trajetória de Ester ou Hadassa (nome judaico da personagem), uma órfã judia que acabou passando por um concurso de beleza e sendo escolhida pelo rei persa - Assuero - como a nova rainha. Mais tarde, Ester e Mordecai (seu pai adotivo) acabam salvando o povo judeu de um genocídio planejado por Hamã, um oficial de confiança do rei.
Apesar de o tema ser bíblico, o diretor responsável pelas gravações, João Camargo, conta que encarou a produção de forma diferente. "Quando me chamaram para dirigir, eu encarei mais como uma minissérie de época do que bíblica. Estamos tentando fazer coisas que remetam a época Renascentista e usei como referências Goya e Soucek", contou.
O papel principal fica a cargo de Gabriela Durlo, que já se destacou em outros dois papéis na Record: como a prostituta Daniela, na novela "Vidas Opostas" (2007) e no seriado "A lei e O Crime" (2009). A personagem Ester será a primeira protagonista de Gabriela. A minissérie conta ainda com um elenco conhecido e experiente, com atores como Marcos Pitombo, Juan Alba, Ewerton de Castro, Paulo Gorgulho e Vanessa Gerbelli.
De acordo com João, a veracidade é uma das prioridades na superprodução. "O que me entusiasmou foi esta possibilidade de fazer tudo de verdade: as roupas, os utensílios, os acessórias, as armas e, por isso, chamei um historiador para orientar os atores". Para conferir esse tom mais realista aos episódios e personagens, o diretor contou com experiências como uma viagem ao Marrocos, além de muita criatividade. "Minha intenção é fazer com que os personagens se expliquem por si só através da imagem. Vou trabalhar com a pluralidade de épocas e a viagem que fiz para o Marrocos me ajudou nesta construção. Quis sair da mesmice e oferecer aos atores uma fantasia que no dia-a-dia se perdem, além de criar um universo bem rico para que todos façam bem o trabalho. A Record me deu a possibilidade de trabalhar com um elenco maravilhoso e uma história fantástica".
A grande novidade é a abordagem das guerras retratadas em "História de Ester". Os efeitos especiais serão similares aos da produção hollywoodiana "300", que simulou a batalha entre gregos e persas. Segundo a Record, nada menos que 20 dublês, 60 figurantes e 4 cavalos tentarão reproduzir com a máxima veracidade os confrontos. Além disso, os recursos de computação gráfica serão fundamentais para multiplicar os exércitos e inovar, mostrando até mesmo guerreiros voando. Para tanto, o investimento financeiro é alto: cerca de R$ 4,5 milhões. Como resultado, a emissora espera agradar ao público, oferecendo uma nova visão da narrativa bíblica.

Fonte: VilaGlitter

Bíblia é o título mais roubado nas livrarias dos EUA

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

 Publicado em 04 de janeiro 2010
Uma reportagem publicada pelo “The New York Times” revela que apenas 40% dos livros lidos nos Estados Unidos são pagos e 28% comprados zero km. O restante é compartilhado, emprestado ou roubado.
Segundo os vendedores de livro, com a recessão, o furto a lojas tem crescido. Na “BookPeople”, em Austin, no Texas, a taxa de furto aumentou para aproximadamente um livro por hora. E a maior surpresa: Steve Bercu, o dono da livraria, conta que o título mais surrupiado é a Bíblia. Ele brinca: “aparentemente os ladrões não leram a parte do ‘não roubarás’ ou talvez acreditem que não é preciso pagar pela Bíblia. Algumas pessoas pensam que a palavra de Deus deveria ser gratuita”.
Os livros sagrados são embolsados até na “Parable Christian Store” (“Loja Parábola Cristã”), em Springfield, apesar de o gerente dizer que se alguém chegar e pedir eles dão uma de graça.
Mas nesta temporada a Bíblia está dividindo as atenções com outros títulos. Em livrarias independentes, ladrões têm espichado os olhos para obras como “Steal This Book” (“Roube Este Livro”), de Abbie Hoffman.
Escrito na década de 70, era de certa forma um manual de sobrevivência da contracultura. Abbie ensinava desde afanar discos no supermercado (“numa caixa de pizza congelada cabem dois LPs”) ou a burlar o correio (“enderece o envelope a você mesmo e ponha o nome do destinatário no lugar do remetente; a correspondência sem selos é habitualmente devolvida ao ponto de origem”).


Fonte: Minha Notícia IG

Sociedade Bíblica lança edição do texto sagrado para surfistas

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Publicado em 23 de dezembro 2009
A exposição multimédia “A Bíblia para todos”, patente no Museu das Comunicações, em Lisboa, encerrará a 6 de Janeiro com um “lounge bíblico” que juntará músicos e actores.
A iniciativa, que se prolongará pela noite, será igualmente assinalada pelo lançamento de uma Bíblia para surfistas, produzida para a comunidade «Christian Surfers Portugal».
O responsável pela comunicação da Sociedade Bíblica, Alfredo Abreu, afirmou que se trata de “uma versão muito cool” do livro, acrescentando que “todo o ambiente do lançamento, que vai acontecer na tarde de dia 6, será muito descontraído, muito típico da cultura do surf. A ideia é que todos os convidados se sintam bem aqui”.
“Haverá muita música – clássica, contemporânea, jazz – e excertos da Bíblia serão interpretados por músicos e actores nacionais”, explicou.
“Queremos que as pessoas que passeiam no «Santos Design District» entrem, comam, bebam, estejam e oiçam as diferentes interpretações da mensagem”, referiu aquele responsável à Lusa.
“A ideia – prosseguiu – é fazer o que a Bíblia fez sempre: afectar os criadores, pô-los a pensar e levar esses pensamentos à sociedade”.
Dos monges copistas à reprodução robotizada
A apresentação patente no Museu das Comunicações descreve “o cruzamento entre as tecnologias, a cultura e a espiritualidade” que acompanharam a transmissão do texto bíblico, “da tradição oral à era digital”. A mostra, que abriu em Outubro deste ano, foi visitada por 1200 pessoas.
Uma das principais atracções da iniciativa é o robô industrial «Bios Bíblia», que reproduzirá a actividade dos monges copistas medievais.
“No final da exposição este braço mecânico terá copiado o Novo Testamento, produzindo mais de três milhões de letras numa folha de papel com mais de um quilómetro de comprimento”, disse Alfredo Abreu. A transcrição será depois cortada página a página, adquirindo a forma de um manual que será exposto publicamente.
A Sociedade Bíblica assinala este ano o duplo centenário da distribuição do primeiro exemplar do texto sagrado em Portugal.
A instituição reúne especialistas católicos, protestantes e ortodoxos, com o objectivo de "tornar a Bíblia mais conhecida e relevante para os mais de seis mil milhões de habitantes do planeta". A plataforma integra um conjunto de organizações congéneres que opera em mais de 200 países e territórios.

Fonte: Ecclesia

Tesouros bibliográficos medievais em exposição a partir de sábado no Ateneu Comercial do Porto

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sábado, 12 de dezembro de 2009

 Publicado em 12 de dezembro 2009
A "Bíblia de S. Luís", considerada como "o monumento bibliográfico mais impressionante alguma vez criado pela Humanidade", está em exposição, a partir de sábado, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto.
Não é a original, que está guardada na Biblioteca Nacional de França (BNF), mas "uma reprodução fidelíssima, em que foram usados todos os materiais originais, inclusivamente o ouro, em cada uma das suas 4.887 iluminuras", disse à Lusa o editor Manuel Moleiro, responsável por esta edição.
"Com três volumes e 1.230 páginas com 4.887 cenas da Bíblia, esta obra, pintada em Paris entre 1226 e 1234 para o rei Luís IX de França, futuro São Luís, é uma criação irrepetível e de valor inestimável", disse o editor.

Fonte: Lusa

Homem é morto a tiros segurando a Bíblia

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 Publicado em 12 de dezembro 2009
Um homem que carregava uma Bíblia dentro de uma mochila, identificado pela polícia como Aparecido Vicente dos Santos Júnior, 29 anos, foi assassinado a tiros. O crime aconteceu por volta das 21h, no local denominado Beco da Getúlio Vargas, no bairro Tucumanzal. A Polícia investiga o caso como latrocínio, que é assalto seguido de assassinato.
Segundo informações, dois homens ainda não identificados pela polícia, abordaram Santos Júnior quando ele transitava a pé na margem da BR-364. Ele teria corrido para escapar dos criminosos, sendo alcançado em um local escuro, quando, sob ameaças com armas de fogo, foi dominado.
Pelos vestígios no local, Santos Júnior foi executado com dois tiros. Um deles o atingiu no coração. O rapaz morreu no local.
Os criminosos roubaram a carteira da vítima contendo documentos pessoais e, possivelmente alguma quantia em dinheiro, empreendendo fuga.
Moradores das proximidades ficaram assustados com o crime. Eles informaram à PM que no local já ocorreram vários assaltos, provavelmente praticados pelos mesmos criminosos.
O beco é escuro e os moradores pedem iluminação pública. Entendem que o local iluminado inibe a ação dos marginais. A morte de Aparecido Vicente dos Santos Júnior é o crime de nº 108/2009 registrado pela Delegacia de Homicídios.

Fonte: Diário da Amzônia

Bíblia manuscrita por brasileiros vai a terra santa

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

 Publicado em 02 de dezembro 2009
A Casa da Bíblia, localizada no Vale da Bíblia, na Terra Santa, receberá um exemplar das Sagradas Escrituras copiada por cerca de 30 mil brasileiros, de 20 Estados da Federação, numa iniciativa coordenada pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).
O Museu de Arte Moderna de São Paulo hospedou, na terça-feira, 24 de novembro, a cerimônia de encerramento da participação brasileira no projeto “Povos do Mundo Escrevem a Bíblia”, que mobilizou 38 países. O projeto previu a produção de manuscritos das Sagradas Escrituras no idioma de cada nação envolvida.
“Resgatar a emoção dos copistas, que preservaram as Sagradas Escrituras através dos séculos, num Museu de Arte Moderna pode parecer um paradoxo, mas é um simbolismo de como a Bíblia se mantém atual”, disse na cerimônia o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erni Seibert.
Presente à cerimônia, o conselheiro da Embaixada de Israel, Raphael Singer, destacou a importância das relações com o Brasil. “Temos muito mais pontos em comum do que diferenças, e este projeto permitirá que fique guardado para sempre um pedaço do Brasil em Israel, ou melhor, milhares de pedaços, copiados por brasileiros”, assinalou.
O projeto “Povos do Mundo Escrevem a Bíblia” é um desdobramento do concurso Crianças do Mundo Pintam a Bíblia, realizado em 1999 e que movimentou 800 mil crianças de 91 países dos cinco continentes.
Dando continuidade àquela iniciativa, 2008 foi declarado o Ano da Bíblia Manuscrita, comemoração que coincidiu com o sexagésimo aniversário de fundação da SBB, quando ela lançou a proposta de produzir 29 exemplares completos da Bíblia Sagrada, manuscritos por brasileiros e brasileiras ao longo do ano.
As Escrituras Sagradas estão traduzidas em 2.454 idiomas e dialetos.

Fonte: ALC
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