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Eleição mostra influência dos religiosos

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domingo, 10 de outubro de 2010

A estridência com que o debate moral e religioso emergiu para o topo da agenda nessa eleição presidencial criou a sensação de aumento da influência das igrejas sobre o voto, e de que os candidatos - em especial Dilma Rousseff - foram pegos de surpresa e vitimados pelo dilúvio bíblico. Mas a religião está intensamente envolvida na política brasileira desde que o Descobrimento foi celebrado com uma missa. E os políticos - incluindo Dilma - têm lutado pelo voto religioso com a mesma sofreguidão com que pastores e bispos têm buscado influência e poder - seja por lobby ou por participação direta nos partidos.
Embora se mostre agora perplexa com a "invasão" de temas morais e religiosos no debate eleitoral, Dilma está em "peregrinação" pelo voto católico e evangélico desde o fim de 2008, lembra o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Em novembro daquele ano, com um véu cobrindo a cabeça - como manda o protocolo -, Dilma participou de audiência com o papa Bento XVI no Vaticano. Nela, Lula selou acordo com a Santa Sé, comprometendo-se com uma lista de reivindicações da Igreja, incluindo a orientação católica no ensino religioso nas escolas públicas, o que originou uma ação do Ministério Público questionando sua legalidade. Mediante a bênção do papa, Lula lançou Dilma para a presidência, em entrevista a cinco jornalistas italianos. De lá para cá, Dilma visitou inúmeras lideranças religiosas - assim como Serra e Marina.

A deferência de Lula parece resultar da experiência. Enquanto não buscou o voto evangélico, Lula foi derrotado nas disputas presidenciais de 1989, 1994 e 1998, quando esse voto foi maciçamente despejado em Fernando Collor e, duas vezes, em Fernando Henrique Cardoso, respectivamente. No primeiro turno de 2002, os evangélicos votaram no "irmão" Anthony Garotinho. Foi a partir daquele segundo turno que Lula passou a compartilhar grande parte desses votos, graças a uma aliança com a Igreja Universal do Reino de Deus, lembra Cesar Romero Jacob, autor de A Geografia do Voto nas Eleições Presidenciais do Brasil: 1989-2006. "Lula se tornou pragmático, foi para o centro e atraiu os evangélicos."

Alianças. Baseado em suas pesquisas, Jacob traça um axioma segundo o qual para se vencer eleições presidenciais no Brasil é preciso aliar-se às oligarquias locais no interior do País e aos políticos populistas e líderes pentecostais na periferia pobre das regiões metropolitanas; além de elaborar um discurso para a classe média urbana. Foi o que Collor, FHC e Lula fizeram antes de se elegerem presidentes, diz o analista.

A questão religiosa afeta Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva de formas muito distintas, observam os especialistas. Serra, de uma certa maneira, foi vacinado contra a propaganda viral dos grupos anti-aborto em 2002, quando disputou a presidência pela primeira vez. Naquela campanha, ele percebeu que seria prejudicado pela informação de que tinha, como ministro da Saúde (1998-2002), implantado no Sistema Único de Saúde (SUS) procedimentos de aborto previstos na lei - em casos de estupro e risco de vida para a gestante. Além disso, o SUS começou a distribuir a pílula do dia seguinte, considerada abortiva pelos conservadores. Serra passou então a declarar-se contrário à descriminalização do aborto, que segundo ele levaria a uma "carnificina".

Convicções. Marina, como integrante da Assembleia de Deus, tem uma relação bem diferente com o tema. Os religiosos conservadores confiam nas suas convicções morais. Seu problema é o inverso, observa Ricardo Mariano: como pertencente à minoria evangélica (de um quarto a um quinto da população) em meio a uma maioria católica (dois terços dos brasileiros), ela tomou o cuidado de não ser vista como candidata dos evangélicos - ao mesmo tempo em que visitou seus templos tão ou mais frequentemente do que Dilma e Serra. Marina lava as mãos e propõe que um plebiscito resolva o assunto do aborto.

A situação de Dilma é mais delicada. O YouTube, site de exibição de vídeos na internet, apresenta declarações suas em termos considerados inaceitáveis por muitos conservadores. Em 2007, ela diz, em entrevista à revista IstoÉ: "Sou a favor de uma legislação que obrigue a ter tratamento para as pessoas para não correr risco de vida, igual aos países desenvolvidos do mundo inteiro, para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto." À pergunta sobre se é um ato de livre escolha, ela respondeu: "Acho que tem de ser tratado como uma questão de saúde pública." /Estadão/iGoospel

Sérgio cabral diz: “Marina conquistou pelo discurso cristão e conciliador”

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

“Marina conseguiu levar a eleição para o segundo turno com um discurso cristão, não evangélico”. A afirmação é do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em entrevista à ÉPOCA. Apesar da forte aliança entre Cabral e o presidente Lula, muitos eleitores do governador votaram na candidata do PV, Marina Silva, que chegou em segundo lugar no Rio com expressivos 31% do total de votos válidos no estado. “Ela conquistou gente do Posto 9 à Assembleia de Deus”, disse Cabral, referindo-se aos jovens que frequentam a faixa mais moderna da praia de Ipanema e também aos eleitores religiosos e conservadores.

O governador Sérgio Cabral identificou em Marina uma característica que enxerga nele mesmo: a de buscar a conciliação, o não-enfrentamento. Cabral é um político muito mais de amizades particulares do que rigidamente partidárias. “Marina passou a imagem de alguém que quer desarmar espíritos. É o mesmo jeito meu, do presidente Lula e (do senador eleito) Aécio (Neves)”.

Bem humorado, apesar das muletas que ainda é obrigado a usar por causa de uma operação no joelho, ele elegeu a pacificação do Rio sua maior prioridade e cantarolou o hino da PM. Imitou o jeito incisivo de Dilma falar nas reuniões. Para Cabral, ela é “gestora”, “executiva”, “competente” e mais uma dezena de adjetivos. Apesar dos elogios a sua candidata, diz estar convencido de que Serra não se vingaria do Rio caso fosse eleito pois “esse não é seu estilo”. Lembrando os bastidores da pré-campanha, Cabral revela que fez de tudo para levar Aécio para o PDMB, de onde sairia o candidato de Lula, mas a tentativa não deu certo.

A todo momento usando um iPad para checar informações, recomendar sites, verificar estatísticas, o governador diz que não quer voltar ao Senado ou às câmaras de deputado. Sobre querer ser presidente um dia ou, quem sabe, tornar-se vice futuramente de Lula, disse que essas candidaturas são “contingências do destino”, que escapam a seu desejo.

Lula “vai desencarnar depois que Dilma for eleita”, afirmou Cabral. “Só de honoris causa ele tem mais de 50 para receber no mundo inteiro, que ele deixou para receber depois da presidência, deve ter uma imensa agenda internacional. Ele, que marcou a história como o primeiro operário presidente do Brasil, pensou: agora vou botar uma mulher no comando”.

O governador do Rio, que se reelegeu com 66% dos votos válidos, falou com ÉPOCA durante 55 minutos no Palácio Laranjeiras, sua residência oficial. Horas antes, tinha acabado de anunciar um novo secretário de educação, ponto mais criticado de sua nova gestão. Cabral acha que só quando a classe média do Rio tiver vontade de matricular seus filhos numa escola pública, ele poderá se sentir satisfeito com o nível do ensino proporcionado pelo Estado.
Bem humorado, apesar das muletas que ainda é obrigado a usar por causa de uma operação no joelho, ele elegeu a pacificação do Rio sua maior prioridade e cantarolou o hino da PM. Imitou o jeito incisivo de Dilma falar nas reuniões. Para Cabral, ela é “gestora”, “executiva”, “competente” e mais uma dezena de adjetivos. Apesar dos elogios a sua candidata, diz estar convencido de que Serra não se vingaria do Rio caso fosse eleito pois “esse não é seu estilo”. Lembrando os bastidores da pré-campanha, Cabral revela que fez de tudo para levar Aécio para o PDMB, de onde sairia o candidato de Lula, mas a tentativa não deu certo.

“A Marina teve muito mérito em levar a eleição para o segundo turno. Conseguiu expressar uma alternativa e perdeu ganhando. Expressou um sentimento da população com um discurso voltado para a questão ambiental. Teve um conteúdo religioso, cristão, que ela embutia na sua personalidade. Um discurso doce, suave, menos litigioso, de desarmar espíritos, que é uma coisa que eu gosto de fazer. Isso pegou numa parte da população de uma forma muito forte. A Marina agradou a segmentos muito desconectados, do Posto 9 à Assembleia de Deus e à Igreja Católica também. Pegou a classe média e os pobres”./Época/iGoospel

Partido de Dilma pede direito de resposta contra TV Católica Canção Nova

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Apesar da polêmica em torno de temas religiosos logo no início deste segundo turno, a coligação de Dilma Rousseff (PT) não se intimidou. Pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) direito de reposta contra a emissora católica TV Canção Nova. Segundo os advogados da campanha, um padre pediu aos fieis que não votem na candidata petista em um programa exibido ao vivo nesta terça-feira.

“Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”, diz a representação. A defesa argumenta ainda que o religioso afirmou que poderia ser preso ou morto por causa de suas declarações, sugerindo que tais práticas seriam cometidas por petistas.

Na ação o PT listou as acusações do padre contra a legenda e sua candidata: o partido defende a prática de aborto; a candidata e o PT pretendem aprovar leis que cerceiem as liberdades de imprensa e religiosa; ambos pretendem aprovar a celebração de casamento entre homossexuais; eles têm a intenção de transformar a nação brasileira em nação comunista com terrorista.

A coligação solicitou ao TSE que conceda 15 minutos de direito de resposta contra a TV Canção Nova. Dilma Rousseff chegou a participar, logo no início da campanha, de eventos da emissora na tentativa de conquistar o apoio dos religiosos.
Aborto – Esta não é a primeira vez que um integrante da Igreja Católica pede aos eleitores que não votem em Dilma. Alguns bispos chegaram a divulgar cartas contra a petista. Diante das manifestações dos grupos religiosos, a Comissão Brasileira Justiça e Paz, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiu uma nota nesta quarta-feira para esclarecer que nunca impôs vetos a candidatos nestas eleições.

(Luciana Marques)/Veja/Abril

Serra usa cores de Marina do PV em sua campanha para 2º turno

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O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, demonstrou nesta quarta-feia que sua estratégia no segundo turno tentará colar a imagem de campanha dele na de Marina Silva (PV), terceira colocada. Ele também ressaltará a liberdade de imprensa, os valores cristãos e da família e resgatará o discurso de que as conquistas do atual governo se devem a um processo iniciado há 25 anos a partir da redemocratização do País.

Serra encontrou-se, em Brasília, com aliados do PSDB, DEM e PPS que foram vencedores ou derrotados no primeiro turno. O tucano apresentou uma nova logomarca de campanha, que realça o símbolo “+ Brasil” nas cores verde e amarela, duas referências à campanha do PV que usava o “Sou + Marina” e o verde. O presidenciável também pediu que sua mulher, Monica Serra, discursasse. Ela disse defender “a família” e “os valores cristãos”.
No discurso que mesclou improviso e texto lido, Serra fez questão de elogiar o senador eleito por Minas Gerais Itamar Franco ao lado de Aécio Neves (PSDB). Com o gesto, o presidenciável evidenciou a importância da conquista de votos em solo mineiro e ressaltou que o Plano Real foi criado no governo Itamar Franco (1992-1994) pelo então ministro da Fazenda e depois presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

“Foi o presidente Itamar Franco que deu cobertura para o ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso lançar as bases do Plano Real. O Plano Real é do Itamar e do Fernando Henrique”, disse Serra. “(Itamar) Ele enfrentou uma nuvem de poeira que sufocava o nosso País e oprimia os pobres. A gente sabe que a inflação quem paga o pato e quem sofre são os pobres do Brasil. Isso abriu os horizontes do nosso País”, completou.

Ao citar o Plano Real, Serra tenta neutralizar o discurso da candidata do PT, Dilma Rousseff, de que o bom momento da economia brasileira se deve exclusivamente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse sentido, o tucano foi mais longe. Lembrou que as conquistas atuais se devem ao processo de redemocratização do País a partir da eleição de Tancredo Neves, avó de Aécio, em 1985. "Quando o PT puniu com a expulsão parlamentares que votaram em Tancredo", disse.

"Na verdade, as forças aqui estão. São forças que conduziram o Brasil nos últimos 25 anos. O que o Brasil é hoje é fruto desta luta. A luta pela redemocratização", disse Serra. Em seguida, o tucano fez questão de citar políticos que estavam presente no evento e que participaram daquele processo. Coincidentemente lembrou o senador eleito Luiz Henrique da Silva e o senador e candidato derrotado ao governo de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.

Jarbas e Luiz Henrique são do PMDB, partido que indicou o vice de Dilma, Michel Temer. Os dois, no entanto, apoiam Serra desde o primeiro turno. Na segunda-feira, Serra havia dito que, se vencer, governará com o PMDB. Na tarde desta segunda-feira, o tucano aproveitou para citar o ex-presidente da Assembleia Constituinte Ulysses Guimarães, morto em 1992. "Eu considero Ulysses Guimarães, onde quer que esteja, companheiro nosso", disse.

Esse discurso não é novo. No começo do ano, Serra escreveu artigo na revista "Veja" sobre os 25 anos da Nova República. No texto, fazia uma relação entre a bonança do governo Lula e as conquistas do passado. Logo depois, ao participar de solenidade no Senado em homenagem a Tancredo, fez discurso em que leu o artigo. Na campanha do primeiro turno, no entanto, esse discurso deu lugar à biografia do candidato, sua passagem pelo ministério da Saúde e a promessas como salário mínimo de R$ 600.

Família e valores cristãos

Antes de falar, Serra pediu que sua mulher, Monica, fizesse um pequeno discurso. Ela disse que seu marido foi alvo de mentiras no primeiro turno e reforçou o discurso da importância da família e dos valores cristãos. "Sempre foi muito fácil fazer campanha para Serra. Porque eu tinha um bom candidato e boas propostas. Dessa vez, a mentira foi muito difícil de enfrentar", disse.

Em seguida, Monica disse ter "fé" para combater "a mentira". "É uma nova campanha e já sabendo quem é nossa opositora, nós saberemos fazer uma campanha que, com fé sempre, a verdade vai vencer a mentira. E eu tenho muita fé", disse. Estaremos recuperando a dignidade da classe política que foi manchada por essa administração. A tarefa é grande eu conclamo todas as mulheres para nós fazermos isso pelo Brasil e por todas as famílias brasileiras", completou a mulher de Serra./IG

Cesar Maia diz que 'a fé nos valores cristãos ' vai definir segundo turno

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Candidato derrotado do DEM ao Senado, Cesar Maia fez comentários sobre a relação entre religião e voto no seu conhecido "Ex-Blog". De acordo com o ex-prefeito do Rio, é "a fé nos valores cristãos" que vai definir a eleição presidencial no segundo turno, e não a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Marina não sinalizou para o voto cristão, preferindo a marca da sustentabilidade e do século 21. Mas, como evangélica criacionista da Assembleia de Deus, com sua opinião conhecida em relação aos valores da vida e da família, foi 'descoberta' especialmente pelos evangélicos. E terminou sendo ela a atrair votos com esse perfil", escreveu Maia sobre o crescimento da senadora Marina Silva (PV-AC) na reta final./SRDZ

Padre critíca aborto na TV e prega voto contra o PT

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Mais um religioso da Igreja Católica pediu voto contra o PT na eleição presidencial. Anteontem, em sermão transmitido ao vivo pela TV Canção Nova, o padre José Augusto criticou o partido e disse que cristãos não podem compactuar com "pessoas que querem matar crianças que estão na barriga de uma mãe".

No primeiro turno, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, já havia se manifestado contra a candidata Dilma Rousseff. Ele gravou um vídeo e escreveu uma carta pedindo aos católicos que não votassem na petista. A campanha do bispo continua no segundo turno.

No sermão na TV, Augusto disse que estava "muito agitado" com o processo eleitoral. "Por quê? Porque os rumos da nação estão prestes a mudar, e pode ser para o lado pior se o PT ganhar. Tô falando com clareza. Podem me matar, podem me prender, podem me processar, podem fazer o que quiser. Não posso me calar diante de um partido que apoia o aborto. Eu sou a favor da vida", afirmou. /Agora São Paulo

Evangélicos no ES vão fazer campanha contra Dilma

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Fórum Político Evangélico do Espírito Santo e a Associação dos Pastores Evangélicos da Grande Vitória (APEGV) anunciaram que vão fazer campanha no Estado contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. A estimativa é que um terço da população capixaba seja evangélica, o que significa cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Segundo o pastor Enock de Castro, presidente da APEGV, a posição foi tomada depois de uma consulta às diversas igrejas associadas às duas entidades. "Entre 80% e 90% dos evangélicos tendem a votar em José Serra (PSDB). O risco é grande de vermos alguns princípios religiosos serem afetados. Há uma posição da Dilma em defesa do aborto, da união civil entre pessoas do mesmo sexo e proibição de proferir religião em órgãos públicos, que são coisas que não podemos aceitar", disse, ao justificar a posição.

Já o presidente do Fórum Político Evangélico do Espírito Santo, Lauro Cruz, afirmou que a postura tucana preocupa menos. "O posicionamento histórico de Dilma gera apreensão. Ela é a favor do aborto, embora tenha negado isso. A postura de Serra preocupa menos do que a de Dilma. E dos males, vamos escolher o menor."

Outro ponto apontado pelas lideranças evangélicas capixabas contra a petista foram as alianças políticas firmadas pelo PT para viabilizar a candidatura da ex-ministra. "Ao lado dela estão José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros e José Dirceu. Não são políticos confiáveis", comentou Cruz.

No primeiro turno, as duas entidades evangélicas apoiaram a candidata do PV, Marina Silva, e chegaram a subir no palanque dela quando esteve em Vitória, no fim de setembro. "Esperamos uma posição neutra da Marina", afirmou Castro.
Família

Outra entidade evangélica capixaba, a Convenção das Assembleias de Deus, afirmou que também vai apoiar Serra. "Quando aceitamos um membro, avaliamos sua conduta. Alguém para presidir uma família tão grande como a brasileira tem de ter uma raiz, que é a família. Na campanha, José Serra se apresentou junto com a família. É assim que tem que ser e vamos orientar os fiéis nesse sentido", disse Osmar de Moura, presidente da Convenção.

Já a Igreja Católica, por meio da Arquidiocese de Vitória, lançou um documento oficial assinado pelo arcebispo Luiz Mancilla Vilela, condenando quem apoia questões como o aborto, a violação à liberdade de expressão e religiosa.

"Não vote naqueles que defendem um falso conceito de direitos humanos, por exemplo, colocando como se fosse direito: a violação da liberdade de expressão, o direito de matar o ser humano no seio materno, o direito de adoção de crianças quando faltam as qualidades de mãe ou de pai, o direito de violar a liberdade religiosa impedindo que cada religião use os seus símbolos sagrados. Estes não merecem o seu voto de católico", escreveu o arcebispo.

No domingo da eleição, alguns padres católicos chegaram a pregar contra o voto em Dilma durante a homilia das missas matinais. Um dos exemplos foi a Igreja de Santa Rita, localizado na Praia do Canto, um bairro nobre da capital capixaba.

No Espírito Santo, houve uma vitória apertada da candidata petista. Dilma conquistou 37,25% dos votos válidos, o que corresponde a 717.417 votos; Serra obteve 35,44%, o que equivale a 685.590 votos; e Marina Silva recebeu 26,26% dos votos capixabas ou 505.734 votos./Yahoo

PV diz que não negociará cargos em troca de apoio ao PT e ao PSDB

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A direção do PV anunciou nesta quarta-feira que vai apresentar até o fim da semana às equipes dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) um resumo do programa de governo de Marina de Silva (PV), terceira colocada na eleição presidencial . Segundo os dirigentes, a negociação para definir a posição da legenda no segundo turno da eleição presidencial será feita a partir da aceitação destas propostas. O partido descartou ainda qualquer negociação que envolva cargos políticos em um futuro governo. ( Leia também: PV paulista dividido entre apoiar Serra e seguir decisão de Marina)"Nossa discussão será programática. Não vamos discutir cargos"

- Nossa discussão será programática. Não vamos discutir cargos - disse o presidente nacional do PV, José Luiz Penna.


No dia 17 de outubro, está prevista a votação que definirá o apoio da legenda. Terão direito a voto os 60 integrantes da executiva do partido, os candidatos a governador e a senador que disputaram a eleição, além de cinco representantes do movimento Marina Silva, cinco lideranças religiosas que apoiaram a candidata, e cinco pessoas que participaram do programa de governo.


- Esse é um momento maravilhoso para o partido e queremos impregnar o programa do futuro presidente do Brasil - acrescentou Penna.


Mais cedo, em entrevista à rádio Jovem Pan, Marina admitiu que poderá ficar neutra no segundo turno , posição tida como mais provável por seus aliados. Antes, porém, ela repetiu que vai se submeter ao processo de ouvir a legenda e os setores da sociedade que a apoiaram


Na véspera, ela já havia negado, por meio de nota, que tenha aceitado conversar com o PT sobre um eventual apoio à Dilma Rousseff. O presidente do partido, José Eduardo Dutra, havia afirmado que, em uma conversa por telefone com a verde, ela aceitou discutir o apoio com os petistas. /oGlobo

Lula deve procurar Marina Silva para pedir apoio à petista

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Os quase 20 milhões de votos de Marina Silva (PV) são cobiçados pelos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). E para isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá entrar em jogo conversando com a senadora acriana.
Ontem, em café da manhã no Palácio da Alvorada, com governadores e senadores eleitos e ministros, Lula tratou de estratégias para levar Dilma à vitória.
Ministros e governadores que deixaram a reunião, disseram que, em princípio, a coordenação da campanha conversará com Marina. Mas afirmaram que Lula poderá procurá-la.
Ao deixar o Alvorada, um ministro disse que dirigentes do PT, governadores e senadores que conviveram com Marina no Congresso e no governo conversarão com ela e que Lula também não descarta uma conversa com a ex-ministra do Meio Ambiente.
O governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que os eleitores de Marina já estão sendo procurados. Ele afirmou acreditar que a maioria optará por Dilma. Sua avaliação é que grande parte dos que votaram na candidata do PV quiseram dar “uma lição”, pedindo mais debates e discussão de programas. “(O segundo turno foi) uma lição no Brasil para que a gente pudesse ter mais debate, esclarecesse mais.”, avaliou o governador pernambucano.
Participam da reunião, no Palácio da Alvorada, governadores de 10 estados, além de senadores e ministros do governo. Lula pediu apoio da base para a reta final da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que enfrenta o adversário tucano, Jose Serra, no segundo turno das eleições.
A reunião de candidatos eleitos da base aliada faz parte de uma estratégia de mobilização do governo para eleger Dilma. Anteontem, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que governadores e parlamentares que apoiam o governo irão participar ativamente da campanha da petista para o segundo turno. “Tenho certeza absoluta que os governadores eleitos, senadores eleitos, deputados vão estar absolutamente envolvidos na campanha da nossa candidata nesse segundo turno. O apoio vai ser fundamental”, afirmou./correio do estado

Governo descarta licença de Lula para fazer campanha de Dilma

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Segundo Padilha, o presidente não pretende se licenciar do cargo para cacifar a campanha petista
Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação
A despeito de a candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, não ter conseguido ser eleita em primeiro turno apesar do favoritismo nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende se licenciar do cargo para cacifar a campanha petista. A informação é do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Para o coordenador político do governo, ao conseguir 46,9% dos votos válidos no último domingo, Dilma comprovou ter "luz própria". Mesmo que não se licencie, Lula deverá, segundo relato de Padilha, se dedicar "integralmente" à eleição de sua candidata, comparecendo maciçamente em eventos da campanha coordenada pelo PT.

"Certamente o presidente Lula vai se envolver integralmente na campanha do segundo turno. Nunca foi discutido no governo, nunca foi cogitada a hipótese de o presidente Lula se licenciar. Ele vai continuar governando o País, mas vai se envolver integralmente na campanha de sua candidata", afirmou Alexandre Padilha, que participou na manhã desta terça-feira (5) de reunião com o presidente Lula e governadores e parlamentares aliados.

"Nós avaliamos que a Dilma tem luz própria. A Dilma alcançou o mesmo patamar de votação que o presidente Lula teve em 2006. A Dilma demonstrou ao longo desses meses de campanha que tem luz própria, que tem capacidade de dirigir essa campanha, de aglutinar essas lideranças", completou o coordenador político do governo.

"Não há nenhuma possibilidade de o presidente Lula se licenciar. Não cabe isso. Nunca nem foi cogitado isso. Estamos tranquilos. O presidente Lula entende inclusive que esse segundo turno terminou por ser uma grande oportunidade de a gente falar o que fez pelo Brasil ao longo dos oito anos do seu governo, para dizer dos projetos para o futuro. É uma oportunidade para o Brasil conhecer melhor nossa candidata, sua capacidade, seu conhecimento da vida brasileira, seu preparo", completou o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na última segunda-feira (4), em reunião com a presidenciável petista, o governador reeleito do Ceará, Cid Gomes, defendeu a licença do presidente como forma de fortalecer a coordenação da campanha de Dilma Rousseff.

"Propus que o presidente Lula, nos últimos dias, tirasse uma licença e fizesse uma agenda paralela: a candidata de um lado e Lula de outro", disse Cid, que defendeu ainda a criação de "um grupo de diplomacia" para cuidar dos "contatos com lideranças que não votaram em Dilma". De acordo com Alexandre Padilha, no entanto, nem Cid Gomes nem nenhum dos presentes na reunião desta terça formalizou a sugestão de licença do chefe do Executivo./Terra

Pt defende o fim do apoio ao aborto para conseguir votos dos evangélicos

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Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso. A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT.
A discussão surgiu após uma campanha de rumores contra a candidata à Presidência Dilma Rousseff. Os boatos, que diziam que a petista era a favor do aborto, são apontados como o principal motivo para a ida da disputa ao segundo turno e ao crescimento dos votos em Marina Silva (PV).

O primeiro contra-ataque foi do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter (microblog). Diferentemente do que Vargas sugere, a adoção foi decidida antes de José Serra (PSDB), rival de Dilma, ser titular da pasta. "Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas", disse Vargas.

Coordenador da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, diz que a resolução do PT pró-descriminalização do aborto não é unânime e não é a posição de Dilma.

Dilma defendia abertamente a descriminalização. Na campanha, disse que era contra. Hoje, afirma que o Congresso é que deve decidir.
Discurso

Dilma reconheceu ontem que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala (que ela não disse) de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória. "A gente percebeu tarde, mas percebeu", afirmou Dilma, depois falar em uma "campanha perversa e mentirosa". Ela voltou a agradecer a Deus ontem em entrevista.

Sob a batuta do presidente Lula, o PT prepara uma ofensiva pró-Dilma, contando com aliados em todos os Estados e polarizando os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. /agora/uol

Caio Fábio diz a Silas Malafaia “Você é um mentiroso, safado, eu to acompanhando tua história com a Marina há tempos”

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em vídeo postado no Youtube, ontem, o pastor Caio Fábio critica Silas Malafaia pela mudança de voto - de Marina (também evangélica) para José Serra. Malafaia é chamado de "safado" e "comedor de grana" por Caio Fábio, que diz confiar mais num bicheiro que no pastor.

O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo respondeu às críticas, sem citar o nome de Caio Fábio, no Twitter: "A este "cachorro morto" não respondo!"./Extra




Silas Malafaia diz em video que não votará em Marina

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O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, postou nesta quinta-feira no Youtube um vídeo no qual explica por que não votará mais em Marina Silva (PV). A candidata à presidência é da Assembleia de Deus, mesma denominação do religioso, que chegou a fazer campanha para ela no Twitter.

Esta semana, ele causou polêmica ao divulgar uma carta anunciando a mudança de voto - de Marina para José Serra (PSDB). Malafaia alegou que não votaria em Marina por causa da posição dela com relação ao aborto. A candidata anunciou que, se eleita, faria um plebiscito para decidir sobre o tema.
No vídeo, o pastor ainda acusa Marina de engavetar um projeto de Felipe Pereira, candidato para o qual Silas faz campanha na rede./Extra/iGoospel


(iGoospel) Malafaia vale Lembrar que serra é a favor do Homossexualismo:




Venha de quem vier Custe o que custar

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Desde que começou a circular na internet o vídeo onde o pastor Paschoal Piragine, da primeira Igreja Batista de Curitiba, pede para que os cristãos não votem em candidatos do PT, o rumo da campanha eleitoral mudou. As pesquisas que antes indicavam uma vitória fácil de Dilma Rousseff (PT), ainda no primeiro turno, passaram a mostrar uma queda da candidata petista e uma ascensão dos candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

Para muitos essa variação é natural nessa fase das eleições e não tem nada a ver com o vídeo do pastor. Mas o fato é que em grande ou pequena proporção, a mensagem mudou a direção de muitos votos. E a prova de que ele atingiu a candidatura petista é a grande movimentação do partido para tentar combater algumas afirmações do mesmo, principalmente em relação à defesa do aborto.

É interessante ver também como essa mensagem mexeu com os cristãos. Alguns a favor, outros contra. O lamentável nesse caso é que muitos “crentes” e alguns “pseudos” líderes evangélicos, ao invés de aproveitarem a oportunidade para fortalecerem o Evangelho com a difusão dos ensinos bíblicos entre os brasileiros, passaram a brigar entre si, nitidamente por interesses pessoais e político/partidário. Realmente isso é muito triste.
Bem, ainda não podemos dizer se a Dilma perderá ou não as eleições, nem sequer sabemos se haverá ou não um segundo turno. Mas uma coisa é certa, mesmo que o eleito seja a Dilma, o Serra ou até mesmo a Marina, o importante é que o posicionamento dos cristãos em relação aos princípios bíblicos não mude e nem seja esquecido.

Sabemos, como disse Paulo, que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso. Então, de uma ou outra forma, satanás sempre tentará impor ou inserir na humanidade (por leis ou por mudança de conceitos e comportamentos), condutas incompatíveis com os ensinos bíblicos. E para isso ele vai usar grupos e pessoas propensas aos mesmos, sejam eles de que partido forem.

Portanto, além do discernimento na hora do voto, também temos que pedir a Deus a direção do Espírito Santo, força, coragem, determinação, ousadia, sabedoria e tudo mais que for preciso para mantermos nosso posicionamento como cristãos, para continuarmos fiéis a Ele, seguindo aquilo que está escrito em Sua Palavra. E a Bíblia diz que nós não devemos nos conformar com este mundo, aceitando e/ou vivendo a iniqüidade, seja ela de que natureza for, venha ela de quem vier e custe-nos o que custar./Laudoleon

Pastores,padres e religosos contra Dilma Rousself

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010










Parte de voto religioso começa a abandonar Dilma

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Pesquisas para consumo interno da campanha presidencial de José Serra (PSDB) dão como certa a realização de segundo turno.

Números de hoje indicam que o segundo turno já está assegurado em Minas Gerais, Rio e São Paulo, os três maiores colégios eleitorais do país. Dilma caiu nos três, Marina cresceu nos três e Serra em um.

O voto evangélico na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, está migrando em massa de Dilma para Marina - principalmente o voto feminino.

No último domingo, em uma igreja do bairro de São Cristovão, no Rio, o padre aproveitou a missa para projetar o vídeo onde um pastor de Curitiba prega contra candidatos que apóiam o aborto.
No Recife, a Igreja Católica promoveu uma Marcha para Jesus e em Favor da Vida. Durante a marcha foi distribuído um panfleto onde Dilma é acusada de ser favorável ao aborto.

Dilma jamais disse que "nem Jesus" impedirá sua vitória no primeiro turno. Pois bem: alastra-se por toda parte nas últimas horas que foi isso o que ela disse. /Blog do Noblat

Evangélicos X Dilma: Pastores criticam também a posição do presidente Lula em relação ao aborto

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A pressão de várias denominações evangélicas para enfraquecer a candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT) continua forte nesta reta final - bem maior que a de grupos cristãos que a defendem. A orientação dada ontem por alguns pastores de Pernambuco é de que os fieis possam assistir, nas igrejas ou no youtube.com.br, a pregação do pastor Paschoal Piragine, de Curitiba, na qual ele orienta os protestantes a não votarem em candidatos do PT, tanto para presidente, como para o Senado e Câmara Federal. Toda mobilização tem como pano de fundo duas ações que, segundo Piragine, são encabeçadas pelos petistas em Brasília: a descriminalização do aborto e a crimininalização da homofobia. O vídeo de Pirangine mostra, por exemplo, cenas nas quais um feto fica com o coração acelerado ao ser retirado do útero da mãe.

Pastor da Igreja Mundial de Jesus Cristo, Jonas Pereira afirmou, ontem, que os evangélicos precisam se mobilizar mais do que nunca ao longo desta semana. Ele disse integrar um conselho que coordena politicamente 300 pastores que precisam orientar os cristãos. "Sei que não fechamos questão sobre o assunto, porque uma igreja evangélica não pode falar pela outra, mas nós temos que nos juntar em defesa da vida (contra o aborto). E temos que votar em parlamentares que são contrários a esse tema. Não acho que seja errado pedir votos para aquilo que acreditamos. Se o pastor tem que ser 'apolítico', o presidente da República, que tem a máquina nas mãos, também deveria ficar neutro nas eleições", afirmou.

Jonas esteve no Diario acompanhado do pastor Airton Pena Forte, da Igreja Batista Viva de Jardim Atlântico. Os dois frisaram que não há nenhum adversário da oposição por trás desse movimento, mas admitiram fazer campanha para um deputado estadual do PSL, partido que integra a aliança de Eduardo Campos (PSB). "Veja bem, por um decreto, o presidente Lula decidiu apoiar as pessoas que querem mudar de sexo. Mas as mulheres que querem reduzir a mama por questões de saúde têm a maior dificuldade de conseguir isso pelo SUS", alfinetou.
Segundo Pena Forte, que também integra essa coordenação política de 300 pastores no estado, não foi suficiente Dilma Rousseff negar, por meio de nota publicada no site do PT, que se elegeria no primeiro mesmo que Cristo não quisesse. "Não fazemos parte do grupo que está repassando e-mails com esse conteúdo. Mas os evangélicos representam cerca de 30% da população brasileira e precisam de uma resposta clara da candidata. A frase atribuída a ela foi negada no site do PT, mas só quem é petista entra nesse site. Ela deveria falar isso publicamente, porque não sabemos se é verdade ou mentira", declarou.

Protagonista da polêmica que começou desde a quinta-feira passada e foi divulgada pelo Diario com exclusividade na sexta-feira, o presidente do Conselho de Pastores de Jaboatão dos Guararapes, Pedro Rodrigues dos Santos disse que os efeitos da carreata realizada no sábado passada pró-Família e contra o PT estão sendo sentidos. "Mais de 500 igrejas falaram no assunto no domingo. O nosso manifesto (contra o PT) virou moeda rara. Ele foi proibido de circular pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas as pessoas estão fazendo xerox e passando e-mails. E não podemos impedir isso. Não estamos mentindo. Publicamos aquilo que acreditamos", observou. /Diario de pernambuco

Igreja Protestante leva 150 para as ruas e pede voto consciente

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domingo, 26 de setembro de 2010

Integrantes da 10 Igrejas Protestantes históricas de Sorocaba estão engajados em uma campanha de conscientização do voto. Na manhã deste sábado, cerca de 150 pessoas percorreram as ruas do Centro da cidade distribuindo panfletos.

O panfleto era entregue amassado para as pessoas. Curiosas elas abriam e encontravam a frase: Vote bem. Não jogue seu voto no lixo.

O pastor Caio Batista, 31 anos, disse que o movimento é apartidário. “A população precisa escolher bem em quem vai votar nessas eleições. Os eleitores precisam pesquisar a vida do candidato”, afirma ele.
Além do Centro, outro grupo também esteve na manhã deste sábado no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). “Temos também o site www.votebem.org, onde os eleitores podem acessar e pesquisar a vida do candidato”, disse o pastor.

Para a pedagoga Kátia Leamari, 40, moradora do Jardim Gutierrez a campanha é ótima. “É preciso mesmo escolher bem”, recomendou ela. /Rede Bom Dia

Serra: problema na Casa Civil "não é de filho, é de sistema"

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Após o encontro com artistas realizado na Livraria Cultura, em São Paulo, nesta terça-feira (21), o candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), questionado sobre as declarações da candidata petista, Dilma Rousseff, ao Bom dia Brasil da Rede Globo, onde ela afirmou que não pode responder às acusações por Erenice, e que os fatos precisam ser mais apurados, afirmou que os problemas na Casa Civil, não são apenas sobre o filho de Erenice Guerra, mas sim do sistema de gestão.

"O problema do governo federal não é o filho, mas o sistema. O que se armou na Casa Civil é esquema de quadrilha e corrupção... a coisa vai muito mais longe", afirmou o tucano, encerrando o assunto: "não quero virar cronista diário de cada novidade que acontece", disse.

O candidato também criticou o PT, dizendo que eles "exercem uma administração patrimonialista" e que "não é para fazer o socialismo mas para curtir o poder".
Durante a coletiva de imprensa, Serra comentou os 60 bilhões de dólares previstos de déficit em conta corrente até 2011. "O déficit de 60 bilhões de dólares é muito, muito grande e ele aumenta o endividamento, seja o endividamento direto, de empréstimo, ou aquele que decorre da entrada de dinheiro estrangeiro pela Bolsa, mas que é basicamente especulativo, portanto é um problema, sem duvida nenhuma", argumentou.

Para o candidato, o aumento acelerado do déficit é uma fragilidade. "Eu tenho advertido para isso há muito tempo. Esse é um obstáculo para o crescimento futuro. Aumentar o déficit externo nesse ritmo é, sem duvida, uma fragilidade", concluiu. /Terra

Ministério Público-SP denuncia Tiririca por falsidade ideológica

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo Francisco Everardo Oliveira Silva, o cantor Tiririca, do Partido da República, foi denunciado por falsidade ideológica pelo Ministério Público-SP.

O humorista afirmou à revista Veja que em seu cadastro no Tribunal Superior Eleitoral consta que ele não possui bens, já que estes estariam em nome de terceiros, por conta de quatro processos trabalhistas e um de sua ex-mulher contra ele. O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes declarou que isso é ilegal, pois o candidato usufrui de patrimônio não declarado e diz que foi pedida a quebra de sigilo fiscal e bancário do cantor, além de cópias de processos contra ele que correm em segredo de Justiça no Estado do Ceará.
- Caso seja eleito e, posteriormente condenado, ele pode pegar de um a cinco anos de prisão e perderá o mandato de deputado - afirmou o promotor.

O Partido da República informou que não comenta nenhuma decisão ou manifestação do Ministério Público e do Poder Judiciário./EXTRA ONLINE
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