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Ficha Limpa: decisão não elimina incertezas

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O resultado do julgamento de Jader Barbalho no Supremo Tribunal Federal (STF) é uma sinalização importante do posicionamento da corte sobre a Ficha Limpa. Basicamente, o Supremo definiu dois pontos importantes: a lei vale para estas eleições e tem o poder de punir candidatos que renunciaram para fugir de processos de cassação – mesmo antes da edição da medida. Mas a decisão não elimina a insegurança sobre casos futuros.

Dúvidas - A situação tem nuances que provocam a cautela dos próprios ministros. A Lei da Ficha Limpa prevê vários casos de inelegibilidade, como condenação por órgão colegiado (em que há mais de um juiz) e cassação de mandato. Em cada uma dessas situações, a corte fará novo julgamento. Já há pelo menos 10 casos na fila no STF.

O próximo a ser analisado deve ser o de Paulo Rocha (PP), que disputou uma vaga de senador pelo estado do Pará e foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Assim como Jader, ele renunciou ao mandato para fugir da cassação. Para o ministro Lewandowski, neste caso já pode haver uma decisão monocrática, sem o consentimento do plenário. “A meu ver, a lei vale. No caso Roriz, o tribunal reconheceu a repercussão geral do tema, e a questão julgada ontem (quarta-feira) foi exatamente idêntica. Todos os demais casos terão essa mesma solução”, disse.

Mas, na corte, poucos se arriscam a dizer que o posicionamento está consolidado. A casa tem uma cadeira vaga. A qualquer momento, a nomeação de um 11º ministro pode mudar todo o cenário. Isso porque, no caso de Jader, os ministros se dividiram em 5 votos a 5 sobre o mérito da questão. Acabaram decidindo que a posição do TSE, que declarou a medida válida, deveria ser mantida.

O professor Tarcísio Vieira, especialista em direito eleitoral da Universidade de Brasília (UnB), acredita que a situação ainda está totalmente indefinida, já que o novato pode ser contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa. “E isso é ruim, porque eles podem tratar de forma diferente casos iguais”.
Uso político - O professor alerta para outras implicações da medida. Em primeiro lugar, a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreria pressões, e poderia – em tese – ser usada para prejudicar adversários políticos.

Mais do que isso: o indicado do presidente para a Suprema Corte precisa passar por uma sabatina no Senado Federal. O que criaria uma situação insólita – o candidato poderia ser interrogado por parlamentares diretamente interessados no assunto. “Eu temo pela sabatina que o Senado vai fazer”, afirma Tarcísio Vieira.

O próprio Lewandowski reconhece que, se o cenário mudar com a nomeação do próximo ministro, até mesmo a defesa de Jader Barbalho poderá pedir que o caso do parlamentar seja reavaliado. “Isso é muito comum”, explica o magistrado.

Ao decidir o caso Jader, portanto, o STF rompeu o impasse sobre a Lei da Ficha Limpa e apontou um norte que deve influenciar as próximas decisões. Mas ainda é cedo para dizer que a corte vai aplicar integralmente a medida.

(Gabriel Castro, de Brasília)/Veja

Presidente Lula e Serra lamenta morte do senador Romeu Tuma

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

À notícia da morte do senador Romeu Tuma, às 13h desta terça, 26, seguiram-se as mensagens de pesar e condolências à família do ex-delegado. Políticos e instituições divulgaram notas lamentando a perda de Tuma ao longo do dia. O Senado ainda lhe dedicou uma sessão solene nesta tarde.


Lula. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou em nota a dedicação de Tuma à vida pública e sua atuação como senador, além de solidarizar-se com a da família. Informou ainda que encaminhará o ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Armando Felix, para representá-lo na cerimônia fúnebre do senador.

Serra. Ao comentar a morte do senador Romeu Tuma, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse ter perdido "um amigo". "Lamento muito. Fui colega dele no Senado. Um homem sereno, duas vezes senador por São Paulo. Quero mandar meu abraço a sua família, a sua esposa, seus irmãos, e seus filhos. Éramos amigos pessoais. Além de político importante, perco um amigo", afirmou o candidato, depois de fazer uma visita ao estádio do Maracanã, que está em obras para a Copa de 2014.

Senado. Senadores lamentaram a perda da figura ao mesmo tempo "rígida e cordial" durante sessão realizada na tarde desta terça-feira. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que Tuma "considerado uma pessoa contraditória. Havia, de um lado, o policial rígido, duro, conhecido por muitos como 'xerifão'; e, de outro, alguém de grande cordialidade".

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) também destacou as mesmas características em Tuma e afirmou que nunca tinha entendido a escolha do senador pela carreira policial, por ter um perfil avesso à profissão. "Eu não entendia. Tuma foi o chefão da Polícia Nacional na época da ditadura, ocupou sempre os cargos mais altos na polícia. Mas lembro que todos os réus que estiveram sob seu jugo cumpriram as penas à sua maneira, com carinho, bondade e respeito", disse Simon.

A sessão foi presidida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e contou também com as homenagens dos senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Gim Argello (PTB-DF).

Twitter. Tão logo circulou notícia da morte do senador Romeu Tuma políticos de partidos diversos comentaram via Twitter o fato. O companheiro de Senado, Demostenes Torres (DEM-GO), escreveu: "Lamento com muito pesar o falecimento do senador Romeu Tuma. Fiquei mais pobre de amigos."

Delcídio Amaral, senador pelo PT-MS, também postou mensagem. "Triste com a perda do amigo, companheiro e conciliador, o senador Romeu Tuma. O Senado e o Brasil perdem uma grande figura humana." O candidato a vice-presidente na chapa de Dilma e deputado federal pelo PMDB, Michel Temer, anotou: "Lamento o falecimento do senador Romeu Tuma. Minha solidariedade à família".

O senador Álvaro Dias, do PSDB-PR, foi dos primeiros a comentar a morte do companheiro, por volta das 14h. Em nota no seu blog, Dias relembra a trajetória de Tuma. Cristovam Buarque, senador pelo PDT-DF, após fazer discurso no Senado postou: "Tuma era o mais cordial dos senadores desta legislatura".

OAB-SP. O presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, recebeu com pesar a notícia da morte do senador. "O Brasil perde um grande homem público, que mesmo tendo ocupado o cargo de diretor-geral do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) durante a ditadura foi reconhecido por todos, inclusive pelos presos políticos, como um homem de diálogo. Sempre se destacou na carreira policial e na política ao longo dos dois mandatos que cumpriu no Senado, demonstrando ser um homem probo e preocupado com os interesses públicos. Foi inscrito na OAB SP e sempre honrou os quadros da advocacia paulista. Manifesto meus sentimentos à esposa Zilda Tuma e aos filhos Romeu, Robson, Rogério e Ronaldo Tuma", afirmou D’Urso.

PSDB-SP. Em nota, o presidente do PSDB-SP Antonio Mendes Thame expôs também seu pesar pela morte do senador."Neste momento de tristeza, queremos expressar nosso profundo pesar pela perda do estimado amigo e senador Romeu Tuma. Excepcional homem público, competente, íntegro e com uma extensa folha de serviços prestados, Tuma deixará, além de sua história, muita saudade. Aos familiares e inúmeros amigos que colecionou em vida, nossos mais sinceros votos de força e solidariedade", escreveu./Estadão/iGoospel

Eleição X Religião : Política Brasileira é comparada com a política dos EUA

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Discursos de palanque com conteúdo religioso, candidatos fazendo profissão de fé, visitas a igrejas, resposta na ponta da língua sobre assuntos morais e, acima de tudo, nenhum deslize pecaminoso em sua biografia. Assim são as campanhas norte-americanas nas últimas três décadas. E assim ficou a corrida presidencial brasileira em 2010. Se o brasileiro se espantava com esses ingredientes da democracia dos EUA, agora assiste em seu território ao mesmo fenômeno.

A petista Dilma Rousseff teve de se explicar várias vezes sobre sua opinião sobre o aborto, fez diversas reuniões com líderes religiosos e até uma carta de compromisso firmou para se livrar da suspeita que, se eleita, irá propor mudanças nas leis de direitos humanos. O tucano José Serra peregrinou por igrejas, leu a Bíblia no horário eleitoral e contou até com um santinho com citação bíblica: “Jesus é a verdade e a justiça.”

Ambos convocaram pastores para anunciarem seus apoios, visitaram a basílica de Aparecida e anunciaram ter “a fé cristã”.

O assunto tomou força uma semana antes do primeiro turno da eleição. Por um lado, o debate de presidenciáveis promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ao qual Dilma não foi, foi pautado por esses temas – nele, Serra declarou que achavam bom o presidente brasileiro acreditar em Deus.

Por outro, nos meios evangélicos começaram a circular vídeos com pastores criticando o PT e sua candidata, e apontando que eles eram a favor do casamento entre homossexuais e do aborto. Vídeos como os de Silas Malafaia e Paschoal Piragini Júnior foram acessados por milhões de internautas e ainda foram exibidos em igrejas.

Anteriormente, o tema tinha se limitado a uma carta intitulada “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, divulgada em agosto pela Regional Sul da CNBB e que pedia para se votar em candidatos do PT por ser a favor da “descriminalização do aborto”. Quando o tema ganhou as manchetes, os bispos católicos se negaram responder porque a discussão era “eleitoreira”.

Pesquisa do Datafolha apontou que 25% dos eleitores que desistiram de votar em Dilma no dia 3 de outubro apontaram razões religiosas – o restante justificou a mudança por denúncias e escândalos sobre o governo.

A queda entre os evangélicos perdurou no segundo turno: é o único seguimento religioso em que José Serra vence segundo o instituto de pesquisa (na linha evangélica não pentecostal, o tucano lidera por 50% sobre 40% de sua rival). A petista vence entre católicos, espíritas e os que não têm religião.

A mudança repentina é explicada em parte porque o público majoritário das igrejas evangélicas tem o mesmo perfil dos eleitorais que mais tardam a definir seu voto: as mulheres de baixa renda. Em geral, o único espaço público de debate frequentado por essa parte do eleitorado é o templo, por isso a palavra do pastor ganha mais força do que a dos padres e bispos entre os fiéis católicos.

Prova da força do voto evangélico foi o aumento de sua bancada: cresceu 47% em 2010, somando 63 deputados e três senadores – mesmo número de parlamentares que o PSDB conseguiu eleger. Os números mostraram que a bancada evangélica reverteu o desfalque sofrido nas eleições de quatro anos atrás por envolvimento de integrantes em escândalos como o mensalão, o que interrompeu um crescimento iniciado nos anos 80.

O Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo Lula no final do ano passado, é o principal alvo da bancada. Na “Carta de Brasília”, divulgada pela bancada, os líderes evangélicos se insurgiram contra o apoio do plano, em sua versão original, à descriminalização do aborto e à união civil de pessoas do mesmo sexo.

Com essa guinada no final de setembro, um dos fatores que determinou a existência do segundo turno, fez a campanha recomeçar em tom moral. Em sua primeira frase, Dilma disse: “Quero começar este segundo turno agradecendo a Deus por me ter concedido uma dupla graça”. Serra, na imagem que abriu seu programa, apareceu discursando sobre a sua ida ao segundo turno e rogou: “Com Deus, vamos à vitória”.

Em entrevistas e discursos, ambos repetiam expressões-chaves como “a família brasileira” (em referência ao casamento gay), “respeito à vida” (leia-se “contra o aborto”) e liberdade de religião (“não criminalizar os religiosos contrários à homossexualidade”).

Os críticos logo acharam rótulos como “inquisição”, “Idade Média”, “puritanismo”, “guerra santa” e “cruzada eleitoral” para tentar explicar o clima em que a corrida presidencial entrou.


Cá como lá

Nos EUA, foi-se o tempo em que o presidente John Kennedy nadava com beldades durante sua gestão e isso não tinha repercussão pública. Hoje, a pauta política do país é o Tea Party, o setor ultraconservador do Partido Republicano que surgiu como reação à subida de Barack Obama ao poder em 2008.

Nas últimas décadas, os americanos passaram a esperar de seus presidentes um comportamento privado mais condizente com a imagem de família feliz que eles obrigatoriamente apresentam. O caso Gary Hart foi um marco. Mulherengo, ele disputava a candidatura presidencial pelo Partido Democrata em 1988 quando desafiou a imprensa a comprovar algum deslize: foi flagrado com uma namorada sentada em seu colo durante um animado passeio de barco. Renunciou à carreira política.

O conservadorismo dos EUA encontrou outro prato cheio no caso extraconjugal de Bill Clinton com a estagiária Monica Lewinsky que gerou um processo de impeachment para o mandatário.

Seu sucessor, George W. Bush, teve como público cativo a população do Sul e do Meio-Oeste dos EUA, região que foi apelidada como a “Jesusland” pelo forte apelo religioso e moral em suas escolhas eleitorais. Bush é um “Born again” (renascido) na igreja metodista.

Já Barack Obama, tachado de “infiel”, se apresentou como membro da Trinity United Church of Christ, de teologia luterana, convertido já adulto para angariar a simpatia de parte do eleitorado.

Por sua família muçulmana, Obama enfrentou boatos de que seria também um muçulmano, religião que muitos americanos associam negativamente ao extremismo. Os boatos foram reforçados com a divulgação de uma foto na qual Obama aparece com trajes típicos em visita ao Quênia, onde sua família paterna mora.

Nessa reta final, Serra e Dilma enfatizaram na formação católica na infância e no colégio, sem citar que boa parte de suas vidas adultas e políticas não estavam relacionadas com a religião.

Eles também exibiram imagens de suas recentes predileções espirituais. Dilma exibiu foto de encontro com o papa Bento 16 e se declarou devota de Nossa Senhora Aparecida em sua primeira visita à basílica. Já Serra teve de ouvir discurso revoltado de padre contra o tumulto que o tucano provocou na igreja de Canindé (Ceará), mas, por outro lado, foi bem recebido em suas incursões entre bispos católicos e líderes da Assembleia de Deus. O tucano acabou sua campanha dizendo que foi “Davi contra Golias”./Tudo Global

Pastor homossexual diz que Dilma e Serra subiram no muro

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domingo, 24 de outubro de 2010

Na guerra pelos votos do eleitorado evangélico, no segundo turno, Dilma Rousseff e José Serra desagradaram os gays, destacou neste sábado o jornal Folha de S.Paulo. "Os dois subiram no muro", queixa-se o fundador da Igreja Cristã Contemporânea e gay assumido, pastor Marcos Gladstone.

Dilma e Serra já defenderam publicamente a união civil de pessoas do mesmo sexo. O candidato tucano também já se declarou favorável à adoção de crianças por casais gays, mas, para Gladstone, os presidenciáveis deveriam ser mais explícitos no apoio às causas dos gays, como a criminalização da homofobia e o direito à adoção.
Com quatro anos de existência, três templos no Rio de Janeiro e um em Belo Horizonte, a igreja tem maioria de gays e lésbicas.

O rebanho do pastor Gladstone (900 fiéis) cresce rapidamente. No final do mês, será inaugurado o quinto templo, em Madureira, na zona norte do Rio. Ele diz que a igreja não cresce mais rápido por falta de infraestrutura, pois não lhe faltariam potenciais adeptos.
Ele não aborda a eleição nos cultos, nem recomenda voto. "Aqui não tem voto de cabresto. Somos uma igreja de membros livres", afirma.
Ele tem relação estável há quatro anos com o pastor Fábio Inácio, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles registraram a união em cartório e casaram na igreja.

Chegou a ser noivo de uma mulher por vários anos. Rompeu o noivado ao retornar de uma viagem a São Francisco (meca dos gays nos EUA), onde, diz, teve uma revelação divina sobre sua homossexualidade.

O casal de pastores votou em Dilma no primeiro turno, mas está dividido em relação ao segundo turno. Fábio Inácio vai repetir o voto na petista, mas Gladstone disse que ainda está indeciso.

O engajamento do pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia -crítico ferrenho da homossexualidade - na campanha de José Serra pode tirar votos do tucano entre os gays evangélicos.

Fonte: Folha de S.Paulo

SILAS MALAFAIA caiu a mascara‏

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SILAS colocou a mão no fogo em favor de José Serra, porque a Dilma discutia a descriminalização do aborto, por entender que se trata de assunto de Saúde Pública e não de Polícia. Com toda razão... ser crime não impede aborto, assim como não impede o uso de drogas. Mas leva as mulheres que procuram abortar para clínicas e procedimentos clandestinos, sem condições adequadas, levando muitas mulheres a morte... legalizado, o aborto poderia ser feito com calma, acompanhamento psicológico e psiquiátrico, feito as claras, e imagino, muitas mulheres que hoje abortam clandestinamente, poderiam mudar de idéia caso fossem avaliadas e aconselhadas por um psicólogo. Criminalizar não resolve nada, uma questão que é muito mais complexa do que a simples opinião contra ou a favor. Cada um tem sua opinião, portanto em uma democracia, uma questão como essa não pode se limitar a opinião de uma pessoa.

Podemos ser contra o aborto, porque a grande maioria das mulheres que o fazem adquirem problemas psicológicos. Também contra o homossexualismo, tambem contra o projeto de lei que criminaliza opiniões, temos o direito de ser contra o homossexualismo, mas não temos o direito de querer proibir alguém de viver sua vida de acordo com sua mente... cada um tem o direito de pensar, viver e se expressar, apesar de opiniões diferentes, felizmente vivemos em uma democracia, por isso, poderemos ser contra o homossexualismo, o aborto, mas somos obrigados a aceitar quem pensa diferente, pois acima de tudo temos que ser a favor da liberdade.
Silas Malafaia colocou a mão no fogo por José Serra, e logo se queimou, quando uma ex-aluna da mulher do Serra, revelou que ela fez um aborto aos 4 meses de gestação... e ai, Silas Malafaia, porque você vota no Serra, mesmo? Porque a Dilma quer descriminalizar o aborto? E agora?
obs.: defender a descriminalização não quer dizer que a Dilma seja a favor do aborto. Ela é contra, mas considera o aborto assunto de Saúde Pública, não de Segurança.

Mulher de Serra disse que fez aborto, afirmam ex-alunas
http://noticias.r7.com/eleicoes-2010/noticias/mulher-de-serra-disse-que-fez-aborto-afirmam-ex-alunas-20101016.html
“Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor”, afirma ex-aluna
http://correiodobrasil.com.br/monica-serra-ja-fez-um-aborto-e-sou-solidaria-a-sua-dor-afirma-ex-aluna-da-mulher-de-presidenciavel/185824/

Fonte: SeAl Assel /http://www.robertosoares.com/cai-a-mascara-de-silas-malafaia/comment-page-1/ 

Jornal diz que Serra faz promessas a evangélicos em troca de apoio político

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Em troca de votos, campanha do presidenciável tucano José Serra está oferecendo benefícios aos evangélicos, como a promessa de parceria entre as igrejas e suas entidades assistenciais com prefeituras e governo em caso de vitória do PSDB.

De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (21) pelo jornal “Folha de S. Paulo”, a campanha de Serra tem até uma “coordenadoria de evangélicos” – capitaneada por um pastor da Assembleia de Deus em São Paulo. Alcides Cantóia Jr. é quem convida os pastores para “um café” em seus até 200 telefonemas diários, disparados de um guichê dentro do quartel general da campanha, no edifício Praça da Bandeira.

No discurso da conquista, além de colocar o presidenciável como contrário à descriminalização do aborto, Cantóia lança mão de promessas, entre elas apoio a crianças e adolescentes, complementando o período que elas passam na escola, e assistência aos idosos.
Cantóia diz ter sido um dos articuladores que conseguiram os depoimentos dos pastores da Assembleia de Deus Silas Malafaia, do Rio de Janeiro, e José Wellington Bezerra, de São Paulo, para a campanha de Serra na TV.

Ainda segundo apuração da “Folha”, o Conselho dos Pastores de São Paulo estima que cerca de 80 mil pastores apoiem Serra no Estado. /Veja

Silas malafaia provoca Edir Macedo e diz que TV Record é "Lixo Moral"

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O pastor Silas Malafaia, um dos líderes da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tem feito declarações incisivas nesta campanha eleitoral. Desta vez, ele aparece atacando o bispo Edir Macedo, líder máximo da Igreja Universal do Reino de Deus, e a "Rede Record".

Nas imagens, Malafaia acusa a emissora (propriedade de Macedo) de fazer jornalismo pró-PT por "interesses comerciais".

"Você foi comprado para defender o governo e a Dilma. Sua emissora é chapa-branca, com jornalismo tendencioso. Eu não fui comprado, eu sou comprado pelo sangue de Cristo. Vou mostrar que você é um falso profeta mentiroso, vai cair a máscara", afirmou o religioso, completando que a "Record" é um "lixo moral" que promove "adultério e homossexualismo".
"Deus nos livre que coloque a 'Record' como primeira colocada no Ibope, porque você, Edir Macedo, tem ganância de poder e promove imoralidade. Deus vai cobrar esses milhões do dízimo que estão sendo ofertados nessa imoralidade que é sua televisão", disse.

No fim, Silas Malafaia ainda declarou que Edir Macedo "teme" a vitória de José Serra (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial. Recentemente, ele declarou voto no candidato tucano. O pastor defendeu sua convicção política como postura pessoal.

"Minhas defesas políticas são pessoais. Eu falo em meu nome. Como cidadão tenho direito de apoiar quem eu quero. Mas você tem outros interesses, você tem medo do (José) Serra ganhar. Que Deus tenha misericórdia de você".

Macedo, que mantém um blog pessoal, ainda não se pronunciou./SRDZ
Assista ao Video:

Atrás nas pesquisas, PSDB acusa Vox Populi de favorecer Dilma

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

O PSDB acusou o Vox Populi e outros institutos de pesquisa de produzir propositadamente resultados favoráveis à candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira na sede da campanha do tucano José Serra, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, classificou os institutos de “cabos eleitorais”. Nominalmente, Guerra citou apenas o instituto Vox Populi. “No primeiro turno, o Vox Populi se destacou mais que os outros. Não dava para acreditar que foi um erro. Foi uma safadeza”, afirmou.

Horas depois, no Rio de Janeiro, Serra endossou as declarações do presidente do PSDB. “A pesquisa de Vox Populi nós não levamos em consideração porque se trata de um instituto de confirmada falta de credibilidade que maquiou os resultados do primeiro turno inteiro. A realidade das urnas mostrou como eles estavam maquiando“, disse Serra.
O presidente do Conselho do Vox Populi, Marcos Coimbra, vê com serenidade a agressão verbal de Sérgio Guerra. “Acusações assim acontecem quando uma pesquisa não é favorável a um candidato”, afirmou. Coimbra ressaltou que o instituto presta serviços para o PT, assim como para o próprio PSDB. Ele lembrou ainda que, no primeiro turno, o PSDB fez acusações semelhantes com relação ao instituto Sensus e, ainda assim, utilizou a pesquisa no horário eleitoral quando esta apontava subida de Serra.

Coimbra ressaltou que pesquisas não trabalham com certezas. “Pesquisas trabalham com probabilidades. Não é matemática, é estatística. (...) Institutos de pesquisas duráveis, que resistem ao tempo, não vendem certezas. Só vende certeza quem não conhece pesquisa. Vendemos pesquisas bem feitas”, disse.

Nas declarações que deu, Sérgio Guerra deixou claro o motivo de sua irritação: “Esse tipo de interferência (a pesquisa) induz a mais erro, interfere sobre a animação dos nossos companheiros, prejudica o desempenho das campanhas”, disse. A pesquisa eleitoral é, sem dúvida, um dos principais insumos das campanhas políticas. Seus números orientam o tom dos candidatos, mobilizam ou paralisam a militância, estimulam ou retraem os financiadores. Sempre que são divulgados, os números produzem dois tipos de reações principais. Quem está na frente diz que pesquisa não ganha eleição. E quem está atrás, critica a metodologia e, em alguns casos, até mesmo a lisura dos institutos.

O iG procurou, e não encontrou, uma única acusação verbal desferida pelo PSDB contra o Vox Populi, nem qualquer questionamento à correção do seu trabalho, nas corridas estaduais em São Paulo e Minas Gerais, onde o instituto previu a vitória dos candidatos tucanos em primeiro turno./Ultimo segundo

PT pede investigação de blog que ataca Igreja

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O Diretório Estadual do PT fez hoje representações à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público - além de registrar boletim de ocorrência na polícia - para que seja investigado o blog "Onda Vermelha - PT +20 Anos no Poder", o qual faz ataques à Igreja Católica em nome do partido. Em uma nota divulgada hoje, o presidente do PT paulista, deputado estadual eleito Edinho Silva, afirma que o blog é falso, não representa a posição do partido e informa que a assessoria jurídica da campanha de Dilma Rousseff (PT) foi acionada para tomar medidas judiciais.

Com o título "A igreja é contra o PT, vamos combatê-la!", a mensagem foi postada ontem no endereço eletrônico http://pt20anos.wordpress.com, e disseminada por meio de e-mails hoje. O blog, que não tem informações sobre o seu autor, defende a intervenção do estado na Igreja Católica e cita uma suposta perda de poder do arcebispo emérito de São Paulo D. Paulo Evaristo Arns sobre outros bispos. "Está claro que D. Paulo já não tem mais a capacidade de liderar sua Igreja, e uma intervenção se mostra cada vez mais necessária", informa.

O blog aponta que "a direita reacionária usa aquela mesma parcela da Igreja Católica que apoiou o golpe de 64 para espalhar boatos sobre as posições do nosso partido e de nossa candidata", numa referência às críticas feitas por alguns católicos a Dilma, por meio de panfletos. "Não iremos nos calar diante de calúnias ditas por padres suspeitos de servir a interesses escusos de nossos adversários", completa o texto.
O texto vai além e defende que a "Igreja é que deve se submeter ao Estado, e não o contrário" e cobra postura pelo "estado laico", ou seja, sem pregar religião. No entanto, o blog conclama uma posição semelhante a adotada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez. "Este caminho já foi traçado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela: depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos sofrendo agora, decretou a laicidade do Estado, e agora é o governo venezuelano que controla sua própria Igreja", completou.

O texto pede ainda que o comando do partido "dito moderado" seja pressionado para que defenda "os valores que historicamente são bandeiras do PT" e defende a liberdade religiosa, "desde que a fé não seja usada como instrumento de dominação da vontade do povo por parte do Vaticano, como vemos acontecer desde as Cruzadas". Por fim, o texto pede que "lideranças progressistas, como Leonardo Boff, ganhem espaço na hierarquia católica" e indaga: "Do que a Igreja Católica tem tanto medo? Será da nossa proposta de incluir padres na CPI da Pedofilia?". /estadão

PT manifesta 'indignação' com panfletos anti-Dilma em gráfica

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domingo, 17 de outubro de 2010

O PT paulista divulgou uma nota a respeito dos folhetos encontrados por membros do partido, na tarde deste sábado (16), em uma gráfica do bairro do Cambuci, região central de São Paulo. Na nota, o presidente do PT do Estado de São Paulo e deputado estadual eleito, Edinho Silva, "manifestou indignação", já que os panfletos têm "o claro objetivo eleitoral de atingir a candidatura do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff".

Cerca de 1 milhão de folhetos impressos contra o PT - creditados à Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - foram encontrados na gráfica da região central. Com isso, o PT registrou ocorrência policial junto à Delegacia de Polícia do bairro Cambuci e já toma as medidas judiciais cabíveis.

Ainda de acordo com a nota, o proprietário da gráfica Pana Editora e Gráfica responsabiliza a encomenda dos panfletos a uma carta assinada por três bispos da regional Sul 1 da CNBB, da Diocese de Guarulhos. O proprietário apresentou e-mails que mencionam o Bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini como o interessado na impressão dos panfletos.

A nota informa que Edinho quer uma investigação imediata do fato e que os responsáveis sejam punidos. "Tem que ser apurado quem está pagando a impressão de milhões de panfletos com o claro objetivo de atingir a nossa candidata Dilma. É inaceitável que o dinheiro da Diocese de Guarulhos, portanto, dos católicos, seja utilizado com a finalidade eleitoral", afirmou Edinho. O presidente também acredita que "não pode ser descartada a possibilidade de interesses eleitorais estarem por trás do financiamento do material".
Os primeiros panfletos, segundo a nota, foram distribuídos recentemente pela própria CNBB, que divulgou uma nota oficial, e afirmou que somente sua Assembleia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência podem se manifestar em nome da entidade. "No último dia 8, a nota foi reiterada, em que 'desautoriza qualquer decisão contrária à da Assembleia Geral, que não vetou candidatos ou partidos'", dizia a carta./terra

Dilma sofre maior baixa no Datafolha entre os evangélicos

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sábado, 16 de outubro de 2010

A candidata Dilma Rousseff (PT) sofreu sua maior baixa entre os evangélicos não petencostais. A petista caiu quatro pontos percentuais na pesquisa Datafolha, indo de 40% para 36%. A margem de erro do levantamento divulgado nesta sexta-feira é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Avaliado o mesmo grupo religioso, o candidato José Serra (PSDB) registrou uma alta, levada em conta a mesma margem de erro, de dois pontos, subindo de 48% para 50%. Os evangélicos não pentecostais representam a fatia de 6,3% dos eleitores brasileiros.

Apesar dos aspirantes à presidência fazerem com que os temas religiosos dominem o início de suas campanhas no segundo turno, pouca variação das intenções de votos foi vista neste grupo. Curiosamente, a maior mudança se deu entre os eleitores que declararam não ter religião - 5,8% do total do país.
Nesse segmento, Dilma desceu seis pontos, de 51% para 45%. Já Serra subiu cinco pontos, de 35% pra 40%./eband

Igreja católica imprime milhões de panfletos contra Dilma

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Acompanhados de soldados da Polícia Civil, militantes do PT encontraram neste sábado (16) em uma gráfica do bairro do Cambuci, zona sul de São Paulo, 1 milhão de panfletos assinados por três bispos ligados a um braço da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), com uma mensagem contrária à candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff.

No local, o pai do proprietário do estabelecimento, Paulo Ogawa, apresentou um documento para mostrar que a encomenda havia partido da Diocese de Guarulhos. O bispo da cidade, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, já apareceu em um vídeo pedindo aos fiéis que não dessem seu voto a candidatos e partidos que “apoiam abertamente a liberação do aborto”.

Os militantes do PT decidiram ir até a gráfica depois que um deles levou um dos panfletos até o escritório do partido no bairro da Vila Mariana.
Segundo Ogawa, originalmente, a Diocese de Guarulhos solicitou a impressão de 18 milhões de panfletos. A gráfica, contudo, recusou o pedido argumentando que não teria capacidade para dar conta da encomenda. A primeira entrega do material ocorreu no dia 15 de setembro. Naquela leva, 1,1 milhão de folhetos deixaram a gráfica.

No dia 13 deste mês, outro pedido foi feito: de mais 1 milhão de exemplares. Foram estes os panfletos encontrados hoje na gráfica.

O PT fez um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, que fica no bairro da Aclimação, para tentar impedir que os panfletos saíssem da gráfica até que se investigue de onde partiu a encomenda.

Os petistas querem saber se o material é falso ou não, e apontam para outras irregularidades, como o fato de que os panfletos foram impressos em papel jornal.

Assinam a carta d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos. Os três são bispos da Regional Sul I da CNBB./R7

Dilma Rousseff teria se comprometido com evangélicos contra aborto e casamento gay

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A candidata à presidencia Dilma Rousseff teria fechado acordo com evangélicos nesta quarta-feira, em Brasília, e prometeu não alterar a legislação para promover a legalização do aborto, do casamento homossexual e ainda da adoção por casais do mesmo sexo, divulgaram os principais jornais hoje. O acordo teria sido firmado em encontro com 51 representantes de segmentos evangélicos.

Dilma deverá se pronunciar sobre o assunto e fará uma carta aberta à nação abdicando da promoção destas questões, segundo exigência dos líderes evangélicos que se encontraram com a candidata. O grupo também cobrou um posicionamento oficial da ex-ministra sobre as questões.
“Ela não vai encaminhar nem sancionar qualquer coisa que ofenda os direitos religiosos, que descriminalize o aborto ou que promova o casamento homossexual", afirmou o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) para a Folha.

Nesta quinta-feira, Dilma porém afirmou que União Civil se difere ao casamento gay e que é a favor da vida e dos Direitos Humanos. Dilma disse no Piauí: "O que é relativo à religião é o casamento entre homossexuais, união civil é uma questão de direitos civis" e ainda: "O compromisso que assumo, posto que o Brasil é um Estado laico, é de jamais enviar legislação ou sancionar lei ao direito das religiões... o casamento entre homossexuais ou outra opção sexual é algo que ninguém pode interferir"./revistaladoa

José Serra defende a união civil homossexual e afirma que Igreja tem que tomar uma decisão

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José Serra, candidato do PSDB, declarou nesta quinta-feira que é a favor da união homossexual. Porém afirmou que esta questão do casamento civil está ligada à igreja.

Serra disse que a união em torno dos direitos civis já existe, inclusive na prática no Judiciário. mas em relação ao casamento homessexual ele afirma que cabe a igreja tomar uma posição.

O candidato também participou de um fórum de combate a Aids em São Paulo.
Quando perguntado sobre sua opnião em relação a carta aberta da Dilma, Serra não quis falar muito, mas apenas disse que ela tem os problemas dela, e que ela diz uma coisa e que depois diz outra.
Nestas quarta e quinta-feira, três pesquisas de intenção de voto foram divulgadas. Vox Populi/iG, Ibope e CNT/Sensus. Nas três, Dilma Rousseff lidera, mas não com a mesma folga que as pesquisas realizadas no primeiro turno indicavam. /SRDZ/iGoospel

Dilma e Serra fazem debate quente na TV

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) travaram o duelo mais duro da campanha na noite de ontem em debate na Band.

Marcado pela troca de acusações de ambas as partes, o debate virou embate não apenas porque foi o primeiro confronto que teve apenas os dois desde que o período eleitoral começou, mas também porque Dilma deixou a postura defensiva em que foi colocada nos últimos dias e adotou uma postura combativa.

Entre os temas que foram motivos de acusações estiveram questões polêmicas como aborto, privatizações e escândalos na Casa Civil.

Logo na primeira oportunidade que teve de perguntar, Dilma atacou Serra e acusou sua campanha de procurar atingi-la com "calúnias, mentiras e difamações".

Na resposta, Serra afirmou se solidarizar com "quem é vitima de ataques pessoais" e se disse ele próprio vítima de ataques em matéria de jornal com coisas orquestradas."
Serra trouxe à baila o tema dos escândalos envolvendo a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.

– Seu braço direito durante sete anos e três meses organizou um grande esquema de corrupção. Você diz que não tem nada a ver.

Dilma acusou Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa (empresa de transportes do Estado de São Paulo), nomeado por tucanos, de roubar R$ 4 milhões da campanha de Serra.

A candidata petista afirmou que Serra quer privatizar o pré-sal. O candidato tucano respondeu que vai reestatizar os Correios, fortalecer Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES./Clicsbs

Tirulipa,filho de Tiririca diz que pai sabe ler

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domingo, 10 de outubro de 2010

O humorista Tiririca, eleito o deputado federal mais votado do Brasil, ainda está descansando com a família, aqui em Fortaleza De acordo com seu filho, Everson Silva, o palhaço Tirulipa, ele está numa praia próxima à capital, "só curtindo", e deve se apresentar à Justiça de São Paulo para provar que sabe ler e escrever, em 14 de outubro.

Silva não quis dizer o nome da praia, mas afirmou que se encontra com o pai quase todas as manhãs, desde que ele chegou à cidade, após a eleição.

Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral, acatada pela Justiça, Tiririca falsificou o documento que apresentou para mostrar que é alfabetizado.

Tirulipa afirmou que o pai não é analfabeto. Ele acredita que mais "coisas" devem surgir, na tentativa de prejudicar o humorista. "Ele sabe ler. O problema é o seguinte: vão vir mais coisas, não vai ser só isso não. Começaram com um lance de um terreno que meu pai tinha, que havia passado para o nome da minha avó e foram atrás disso aí. Depois, foi a do analfabetismo. Depois foi o negócio da morte. Disseram que meu pai tinha morrido, no sábado antes da eleição, na internet", disse.
Para Silva, as acusações contra seu pai são decorrentes de interesses da oposição, pelo fato de sua votação ter levado para a Câmara mais três.

"Meu pai disse: ´Não vou dar margem para isso, porque vão bater de todo jeito´. Não é nem pelo meu pai, é pelo partido e as pessoas que ele levou. Acho que a galera não está preocupada com ele. Ele é um cara bacana, é um cara legal. Eles devem estar fazendo isso em nome dos caras", disse. Apesar da polêmica, Silva disse que o pai está muito bem e "feliz pra caramba". Segundo o palhaço, o desejo de Tiririca é somente se apresentar à mídia depois que for submetido ao teste na Justiça./diáriodonordeste

Dilma exalta família e diz que aborto não pode dominar campanha

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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira que o debate eleitoral não pode se concentrar apenas no tema da descriminalização do aborto.

"Essa discussão é legítima... ela só não pode ser o centro de todo o debate no Brasil", disse a presidenciável, após visita a uma instituição filantrópica para crianças e adolescentes.

Dilma vem tentando se aproximar do voto religioso e tenta afastar polêmicas sobre sua posição em relação ao tema aborto.

Segundo a candidata, problemas como o uso de drogas e o aborto são decorrentes da degradação da família.

"Você vê gravidez na adolescência, você vê situação de extremo risco... jovens recorrendo a aborto usando agulha de crochê e vê menino de sete anos usando crack", disse a candidata a jornalistas.

"Tudo isso é face da mesma moeda que é a corrosão da família.", acrescentou.

Segundo Dilma, o processo de desigualdade social leva a um "esgarçamento" da família. "Nós sabemos que no Brasil houve um processo muito grande de desigualdade social", acrescentou.

"O processo de desigualdade social leva a um esgarçamento da família... A família passa por um processo de destruição dos seus laços."

A petista criticou também a estratégia de campanha de seu adversário José Serra (PSDB), embora sem mencionar o nome do candidato. Para a presidenciável, o tucano tem recorrido a táticas sem fundamento.

"Eu acho que o meu adversário utiliza de métodos cada vez mais agressivos e infundados", disse Dilma, referindo-se à comparação feita pelo programa eleitoral do tucano entre ela e o ex-presidente Fernando Collor de Mello.

"Antes tinha dez candidatos, agora tem dois. Agora, os boatos vão ter de ter origem", disse Dilma.

A candidata voltou a defender projetos do governo federal, como o Bolsa Família, o Saúde da Família e o Minha Casa, Minha Vida, ajudaram a "manter os vínculos familiares".
Dilma falou da construção de 6 mil creches que já vinha prometendo na campanha do primeiro turno. "Fazer convênios e credenciar instituições como essa, faz todo o sentido", afirmou.

A instituição filantrópica visitada por Dilma atende cerca de 400 crianças e adolescentes. A entidade realiza oficinas e atividades educativas, além de servir de lar para aproximadamente 50 crianças, e desenvolve atividades religiosas da linha kardecista, doutrina criada pelo pensador espírita francês Allan Kardec.

Antes do início da campanha, Dilma deu uma declaração favorável à legalização do aborto mas, neste ano, manifestou-se de forma contrária à liberação da prática. O tema, caro a católicos e evangélicos, contribuiu para impedir que Dilma ganhasse a eleição no primeiro turno e tem sido explorado pelo seu adversário.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em nota nesta sexta sobre o "momento eleitoral", reiterou que não indica nenhum candidato, pois a escolha é um ato livre e consciente. Entretanto, fez um apelo aos "fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana".

(Reportagem de Maria Carolina Marcello) /Terra

Pastor rebate críticas e diz que evangélicos apoiadores de Dilma têm cargos políticos

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sábado, 9 de outubro de 2010

Unidos contra as propostas do Partido dos Trabalhadores. Esta é a afirmação do presidente da Associação dos Evangélicos da Grande Vitória, Pastor Enoque de Castro, para esclarecer seu posicionamento diante do segundo turno. O religioso tem sido alvo de críticas de outros membros da mesma associação, conforme divulgou, com exclusividade, o ES Hoje na edição on-line desta quinta-feira (07). Segundo Enoque, os que o criticam têm cargos políticos na administração PT, em Vitória.

De acordo com a reportagem de Priscila Bueker, pastores se sentiram desrespeitados pelo presidente da AEGV, segundo o presidente de honra da Associação, Pastor Silas dos Santos Vieira, sequer os membros foram consultados ou autorizaram Castro a falar em nome de todos os membros. E que dentro das igrejas evangélicas capixabas há fiéis que apóiam o projeto de governo da candidata petista Dilma Roussef. Para o pastor, a candidata está sendo cruelmente difamada pela mídia.
Nesta sexta-feira (08) o pastor Enoque rebateu as críticas. Disse que não tomou uma posição contrária a candidata Dilma Rousseff (PT), e que consultou diversos pastores da Grande Vitória como o presidente da Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Espírito Santo (Cadeeso), Oscar de Moura, o presidente da convenção do Espírito Santo - CONFRATERES -, Ivan Bastos, o líder da Primeira Igreja Batista de Vitória, Oliveira Araujo e o missionário da Igreja Cristo Verdade que Liberta, Jair de Oliveira. Todos, segundo Enoque Castro, todos se mostraram contra as propostas do PT.

Enoque ainda questionou que os pastores que são contra a sua posição na Associação possuem cargos políticos na administração do PT na capital. Segundo ele o tesoureiro da Associação, Pastor Abílio Rodrigues, é coordenador de pesquisas e estatística da subsecretária de transito de Vitória; o presidente de honra, Pastor Silas Vieira, subsecretário de segurança alimentar e nutricional de Vitória, e o vice-presidente é subsecretário de Segurança Urbana de Vitória. "No calor da disputa eleitoral claro que aparece o João Coser e Givaldo (Vieira - presidente da sigla no ES) e pergunta 'qual é meu irmão'?"

O pastou emendou: "Não temos nenhuma guerra contra João Coser e Givaldo, somos amigos. Quem está querendo colocar essas questões de "goela abaixo" é o PT".

Para o Pastor Enoque esse é o momento das discussões, mas sem brigas. "Nesse momento ninguém tem que ter medo. Temos que colocar os temas na mesa e discutir. Questões políticas que envolvem a religião, como aborto e homossexualismo, são irrevogáveis".

Os membros da Associação dos Evangélicos da Grande Vitória irão se reunir na próxima quinta-feira às 9 horas da manhã. "Muitos pastores estarão lá sem brigas e ódio. Sem armas políticas e só religiosas".

Questionado sobre a interferência de algumas igrejas evangélicas com política o Pastor Enoque diz que a igreja só deve interferir em temas que envolvem religião. "A igreja faz parte da sociedade. E todos os seguimentos da sociedade devem participar da política."/ESHoje

Bancada evangélica no Congresso salta de 43 para 71 parlamentares

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Com o resultado das eleições de 2010, a bancada evangélica no Congresso ganha mais 28 parlamentares, um acréscimo de 65% se comparada com a legislatura atual. Foram eleitos este ano 68 deputados e três senadores protestantes, segundo levantamento da Frente Parlamentar Evangélica. Conforme o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), atualmente, são 41 deputados e 2 senadores.

Dos 68 deputados evangélicos da nova legislatura, 33 foram reeleitos. Dois senadores - Marcelo Crivella (PRB - RJ) e Magno Malta (PR - ES) - também tiveram o mandato renovado. Walter Pinheiro (PT - BA), da Igreja Batista, é a novidade entre os religiosos no Senado.

A maioria dos parlamentares com orientação evangélica é do campo majoritário da Assembleia de Deus, que neste segundo turno apoia a campanha de Dilma Rousseff (PT). Segundo a Frente Parlamentar, pelo menos 24 dos eleitos são da Assembleia. Um dos principais líderes da Igreja, o Pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), é deputado atualmente, não concorreu nesta eleição, mas foi uma das chaves da articulação da campanha de Dilma com os evangélicos.
A Assembleia de Deus tem, porém, outra ala que apoia o presidenciável José Serra (PSDB). Ela é dividida em vários ramos. Os dois maiores são o Ministério Belém, liderado pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que se aproximou das candidaturas tucanas, e o Ministério Madureira, presidido por Manoel Ferreira e alinhado à candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência. Silas Malafaia, depois de desistir do apoio a Marina Silva, também anunciou ser a favor de Serra.

Dilma também conta com o apoio de lideranças da Igreja Universal do Reino de Deus que, em 2011, terá oito congressistas. Entre eles, está o senador Marcelo Crivella.

Estão eleitos ainda 11 deputados da Igreja Batista, cinco da Presbiteriana, quatro da Evangelho Quadrangular, três da Igreja Internacional da Graça, dois da Maranata e dois da Metodista, entre outras denominações. /Terra/iGoospel

Sérgio cabral diz: “Marina conquistou pelo discurso cristão e conciliador”

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

“Marina conseguiu levar a eleição para o segundo turno com um discurso cristão, não evangélico”. A afirmação é do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em entrevista à ÉPOCA. Apesar da forte aliança entre Cabral e o presidente Lula, muitos eleitores do governador votaram na candidata do PV, Marina Silva, que chegou em segundo lugar no Rio com expressivos 31% do total de votos válidos no estado. “Ela conquistou gente do Posto 9 à Assembleia de Deus”, disse Cabral, referindo-se aos jovens que frequentam a faixa mais moderna da praia de Ipanema e também aos eleitores religiosos e conservadores.

O governador Sérgio Cabral identificou em Marina uma característica que enxerga nele mesmo: a de buscar a conciliação, o não-enfrentamento. Cabral é um político muito mais de amizades particulares do que rigidamente partidárias. “Marina passou a imagem de alguém que quer desarmar espíritos. É o mesmo jeito meu, do presidente Lula e (do senador eleito) Aécio (Neves)”.

Bem humorado, apesar das muletas que ainda é obrigado a usar por causa de uma operação no joelho, ele elegeu a pacificação do Rio sua maior prioridade e cantarolou o hino da PM. Imitou o jeito incisivo de Dilma falar nas reuniões. Para Cabral, ela é “gestora”, “executiva”, “competente” e mais uma dezena de adjetivos. Apesar dos elogios a sua candidata, diz estar convencido de que Serra não se vingaria do Rio caso fosse eleito pois “esse não é seu estilo”. Lembrando os bastidores da pré-campanha, Cabral revela que fez de tudo para levar Aécio para o PDMB, de onde sairia o candidato de Lula, mas a tentativa não deu certo.

A todo momento usando um iPad para checar informações, recomendar sites, verificar estatísticas, o governador diz que não quer voltar ao Senado ou às câmaras de deputado. Sobre querer ser presidente um dia ou, quem sabe, tornar-se vice futuramente de Lula, disse que essas candidaturas são “contingências do destino”, que escapam a seu desejo.

Lula “vai desencarnar depois que Dilma for eleita”, afirmou Cabral. “Só de honoris causa ele tem mais de 50 para receber no mundo inteiro, que ele deixou para receber depois da presidência, deve ter uma imensa agenda internacional. Ele, que marcou a história como o primeiro operário presidente do Brasil, pensou: agora vou botar uma mulher no comando”.

O governador do Rio, que se reelegeu com 66% dos votos válidos, falou com ÉPOCA durante 55 minutos no Palácio Laranjeiras, sua residência oficial. Horas antes, tinha acabado de anunciar um novo secretário de educação, ponto mais criticado de sua nova gestão. Cabral acha que só quando a classe média do Rio tiver vontade de matricular seus filhos numa escola pública, ele poderá se sentir satisfeito com o nível do ensino proporcionado pelo Estado.
Bem humorado, apesar das muletas que ainda é obrigado a usar por causa de uma operação no joelho, ele elegeu a pacificação do Rio sua maior prioridade e cantarolou o hino da PM. Imitou o jeito incisivo de Dilma falar nas reuniões. Para Cabral, ela é “gestora”, “executiva”, “competente” e mais uma dezena de adjetivos. Apesar dos elogios a sua candidata, diz estar convencido de que Serra não se vingaria do Rio caso fosse eleito pois “esse não é seu estilo”. Lembrando os bastidores da pré-campanha, Cabral revela que fez de tudo para levar Aécio para o PDMB, de onde sairia o candidato de Lula, mas a tentativa não deu certo.

“A Marina teve muito mérito em levar a eleição para o segundo turno. Conseguiu expressar uma alternativa e perdeu ganhando. Expressou um sentimento da população com um discurso voltado para a questão ambiental. Teve um conteúdo religioso, cristão, que ela embutia na sua personalidade. Um discurso doce, suave, menos litigioso, de desarmar espíritos, que é uma coisa que eu gosto de fazer. Isso pegou numa parte da população de uma forma muito forte. A Marina agradou a segmentos muito desconectados, do Posto 9 à Assembleia de Deus e à Igreja Católica também. Pegou a classe média e os pobres”./Época/iGoospel
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