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Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
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Superbactéria KPC pode ter matado 24 pessoas em São Paulo

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domingo, 24 de outubro de 2010

No estado de São Paulo, 24 pessoas podem ter morrido em decorrência da infecção pela superbactéria KPC, no período de julho de 2009 até este mês de outubro. Outros 70 casos foram confirmados, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Segundo o jornal "Folha", ainda não é possível precisar se todos os óbitos foram devido a infecção pela bactéria. Porém, se a informação for confirmada, São Paulo passa a ser o estado com o maior número de mortes devido a bactéria.
Ela foi identificada no ano passado nos estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo./SRDZ

Ministério da Saúde suspende vacinação antirrábica após mortes de animais

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sábado, 9 de outubro de 2010

O Ministério da Saúde determinou a suspensão da campanha de vacinação de cães e gatos contra raiva animal em todo o país nesta quinta-feira, 7, depois que 1.401 animais tiveram reações graves e 217 morreram após serem imunizados. Os casos foram registrados em 11 estados e no Distrito Federal, inclusive na Bahia, e notificados ao Ministério da Saúde entre 12 de agosto e 6 de outubro.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) investiga o caso, depois que constatou o problema após vacinar cobaias. Alguns animais apresentaram hemorragia, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade de contato e intensa prostração após serem imunizados.
De acordo com o Ministério de Saúde, ainda não há comprovação que as reações e mortes têm relação com a vacinação. Mas enquanto o caso é investigado, o Ministério da Saúde decidiu interromper a campanha por prevenção.

Dos 28,5 milhões de cães e gatos que deveriam ser imunizados, 7,9 milhões receberam a dose desde julho, quando a campanha começou em 22 estados e no Distrito Federal. /A Tarde/iGoospel

CRACK: Ministério da Saúde oferece mais de seis mil leitos para usuários de drogas

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta segunda-feira a abertura dos editais para que os municípios de todo o Brasil possam ser beneficiados com mais de seis mil leitos, previstos no Plano de Enfrentamento ao Crack e outras drogas.

Além da oferta de leitos, os serviços de atenção aos usuários de drogas serão ampliados e toda a rede vai receber qualificação, com um investimento de mais de cento e quarenta milhões de reais da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e do Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirma que essa iniciativa vai facilitar ações de prevenção e de combate às drogas. " Nós estamos fazendo uma pesquisa a nível nacional para definir com clareza quem são, quantos são, como vivem, qual é o padrão de consumo."- diz o ministro, que destacou, entre outros programas, o consultório de rua, veículo equipado para atender usuários de drogas que vivem na rua e em locais conhecidos como cracolândias.
" É um tema muito complexo e você tem primeiro que convencer essas pessoas buscarem auxílio institucional, esse é o primeiro desafio, por isso é tão difícil enfrentar esse problema" - ressalta.

Gomes Temporão, ressaltou também que do total de leitos oferecidos, três mil seiscentos e vinte serão criados na rede pública de atenção à saúde, nos hospitais, Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e nas Casas de Acolhimento Transitório

Entrada do vírus HIV-2 no Brasil pode dificultar tratamento contra Aids

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma pesquisa inédita realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de coinfecção com o vírus 1, que circula no país. O estudo, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Genética Molecular do Instituto, foi premiado no 2º Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, realizado no início do mês de setembro.

Um paciente pode ter o vírus do tipo 1 e não ter o 2 e vice-versa. Não é preciso ter o HIV-1 para se adquirir o tipo 2 da doença. Aqueles que se encontram em situação de coinfecção podem desenvolver uma forma mais grave da doença. Em relação ao HIV-1, a infecção pelo tipo 2 difere por ter uma evolução mais lenta. Entretanto, o HIV-2 é resistente a algumas classes de antirretrovirais. Segundo o infectologista e professor da UFRJ, Edimilson Migowski, "o desfecho da doença pode ter uma evolução pior se o vírus desenvolver resistência aos medicamentos. O paciente fica mais predisposto a ter infecções oportunistas".
Com a descoberta de casos de pacientes com o HIV-2 no Brasil, vírus que é mais resistente a alguns tipos de antirretrovirais, podem surgir quadros mais graves da doença e mais mortes. O paciente terá que testar drogas diferentes, até chegar a uma que o faça responder melhor ao tratamento. Este quadro reforça a necessidade de pesquisar novos medicamentos, já que os primeiros se tornarão menos eficazes, o que representa um impacto negativo no combate à doença.

De acordo com Migowski, esta descoberta reforça a necessidade da prevenção. "A gente sempre ressalta que mesmo parceiros soropositivos devem usar camisinha porque eles correm o risco de se reinfectar com tipos de vírus do HIV diferentes e mais resistentes", afirma ele.

Edimilson Migowski alerta também que alguns pacientes param de tomar o medicamento durante o tratamento, o que torna o vírus mais resistente. "A doença ainda é muito estigmatizada. Muitos pacientes não querem tomar estes medicamentos na frente de outras pessoas e acabam interrompendo o tratamento".

Presença do vírus HIV-2 no Brasil é discutida desde 1987

Desde 1987, pesquisadores discutem a presença do HIV-2 no país, mas o novo estudo usou meios mais precisos e encontrou o maior número de casos. A pesquisa foi desenvolvida em colaboração com pesquisadores do Laboratório Sérgio Franco, do Hospital Universitário Gafreé e Guinle e do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Foram analisadas amostras de sangue que na primeira etapa de testagem para HIV apresentaram resultados indicativos da presença dos dois vírus. Como preconizado pelo Ministério da Saúde, estes resultados devem ser confirmados por reagentes específicos tanto para o HIV-1 quanto para o HIV-2. No entanto, no momento não há disponível no mercado reagentes específicos para o HIV-2, só para o HIV-1. Foi neste ponto que a pesquisa básica participou, aplicando testes moleculares e imunológicos ainda restritos à pesquisa.

O HIV-2 foi identificado pela primeira vez em 1985, em pacientes do Senegal, e, logo após, casos foram detectados também em Cabo Verde. A maioria dos casos da epidemia global de Aids é causada pelo retrovírus humano tipo 1 (HIV-1). No entanto, o HIV-2, o outro retrovírus associado à Aids, é epidêmico e endêmico em alguns países da África Ocidental, como Guiné Bissau, Gâmbia, Costa do Marfim e Senegal, entre outros./SRDZ

Americano volta a mexer os dedos após transplante duplo de mãos

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um transplante duplo de mãos permitiu que o norte-americano Richard Edwards, de 55 anos, voltasse a mexer os dedos e fazer rotações com o pulso. Em 2006, ele ficou preso em seu carro, que começou a pegar fogo – sem conseguir sair, ele teve sérios ferimentos no rosto, costas, braços e mãos, que perderam quase que completamente a função.

A cirurgia, realizada entre os dias 24 e 25 de agosto, durou quase 18 horas. O sucesso do procedimento, o terceiro do tipo realizado nos Estados Unidos, se deve principalmente ao fato de os médicos do Hospital Judaico de Louisville, terem conseguido unir os nervos do paciente e do doador. Edwards perdeu sete dedos no acidente, mas manteve a maior parte das mãos, apesar das graves queimaduras.

Warren C. Breidenbach, médico que liderou uma equipe de 20 cirurgiões durante o trabalho, diz que os movimentos conseguidos pelo paciente só seriam esperados para daqui a seis meses.

– É a primeira vez que conseguimos fazer com que certos tecidos do paciente permaneçam nas novas mãos. Nós conectados os tendões do doador para a mão do receptor, já que eles não estavam danificados./R7

Casal de fumantes gasta R$ 1.500 por ano com cigarros, diz INCA

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dados levantados pelo Instituto Nacional de Câncer, o Inca, revelam que uma família composta por um casal de fumantes de qualquer região do país chega a R$ 1.495,20 por ano.

A situação é pior entre casais de 45 e 64 anos, que residem em qualquer cidade do Sudeste do país, onde o gasto por ano, somente com a compra de cigarros chega a R$ 1.543,20. O que representam quase três salários mínimos, (R$ 510,00)
Com esses valores seria possível comprar hoje, uma TV de LCD de 32 polegadas (R$ 1.469,00, preço médio), um computador (R$ 1.300,00), ou uma geladeira duplex (R$ 1.400,00).

Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, o PETab revelam ainda que o gasto médio mensal com cigarros, de fumantes acima dos 15 anos no Brasil foi de R$ 55,50. Considerando o preço médio do cigarro no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o salário mínimo de setembro de 2008, data em que foi baseado o período de pesquisa, era possível para um fumante de baixa renda comprar 150 maços ao mês, contra os 83 maços, em 1996, e 112 maços, em janeiro de 2003. Ou seja, com o passar do tempo, ficou mais fácil para pessoas de baixa renda comprarem mais maços de cigarros./JB

Depois da gripe suína,Bactéria multirresistente pode causar novo problema global de saúde

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Uma nova bactéria resistente a quase todos os tipos de antibióticos foi detectada em 37 pessoas do Reino Unido. Estes pacientes deslocaram-se à Índia ou Paquistão, onde foram submetidos a intervenções cirúrgicas. Os médicos alertam para o crescimento do “turismo de saúde”, dizendo que as operações no estrangeiro podem contribuir para a propagação de bactérias multiresistentes, originando graves problemas de saúde. A revista médica The Lancet publica um artigo sobre estas bactérias.

Trinta e sete pessoas que se deslocaram a países asiáticos para serem operadas deram entrada em hospitais britânicos, com um novo tipo de bactéria resistente a quase qualquer tipo de antibióticos. As enterobacteriaceae são bactérias que podem causar infecções do aparelho gastrointestinal e de outros órgãos do corpo e produzem uma enzima do tipo NDM-1.

A super-bactéria é resistente até aos antibióticos geralmente reservados para emergências e ao tratamento de infecções multirresistentes. Apenas os antibióticos tigeciclina e colistina combatem a enzima.

"Com este género de bactéria, esgotamos quase todos os antibióticos. Apenas dois podem combater esta bactéria e um deles não é muito eficaz. Não irão existir novos antibióticos disponíveis em dez anos. Se permitirmos que estas infecções subsistam sem tratamento adequado, iremos presenciar provavelmente algumas mortes", afirmou Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff, que no ano passado detectou a bactéria num doente sueco que tinha sido hospitalizado na Índia.

Potencial problema de saúde pública mundial

Quarenta e quatro casos positivos do tipo NDM-1 foram identificados no Estado de Tamil Nadu (Sul da Índia) e 26 no Estado de Haryana (Norte), existindo ainda registos de casos em outras regiões indianas, no Bangladesh e no Paquistão.

A procura dos serviços médicos destes países por turistas ocidentais poderá contribuir para a sua propagação. Além do Reino Unido, a NDM-1 já foi detectada na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Holanda e Suécia.

Os investigadores alertam para o facto de o turismo de saúde, em que o objectivo de quem dá entrada no país é recorrer a serviços como a cirurgia estética, está a conquistar cada vez mais americanos e europeus.

"A NDM-1 tem um forte potencial para se transformar num problema de saúde pública mundial, sendo necessária vigilância internacional coordenada", escreveram os autores de um artigo, publicado esta quarta-feira na revista médica The Lancet Infectious Diseases.

Apesar de os casos identificados serem relativamente poucos, o docente de genética molecular na Universidade de Birmingham, Christopher Thomas, alerta para a potencial "vaga de resistência antibiótica" que se avizinha. Thomas, que não integrou a equipa de investigação, considera que ainda existe capacidade para evitar este cenário.

A solução passa, na sua perspectiva, por mais apertada vigilância e procedimentos de controlo de infecções, como a lavagem das mãos. /TV1/iGoospel

Queda de cabelo não é sinônimo de calvície

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sábado, 7 de agosto de 2010

A aparência física tem sido muito valorizada e é uma preocupação de homens e mulheres da sociedade moderna. Visto como a moldura do rosto, o cabelo tem uma importância indiscutível como ornamento pessoal. Perder alguns fios capilares provoca desespero em muitas pessoas, pois, diversas vezes, isso é interpretado como um indício forte de calvície.

Vários dermatologistas, entretanto, têm sido unânimes ao afirmar que, além de ser normal a perda de 50 a 100 fios por diariamente, a queda excessiva de cabelo pode não estar atrelada diretamente à calvície – que é resultado de uma rarefação (afinamento) dos fios capilares–, mas a uma consequência do uso de produtos químicos, infecções, estresse, uso de medicamentos, anemia ou até mesmo de uma dieta pobre em proteínas.

“A calvície caracteriza-se pela transformação do pelo grosso (cabelo normal) em “penugem” (cabelo muito fino). Os cabelos vão diminuindo em força, de maneira lenta e progressiva. Os fios continuam no couro cabeludo, só que ficam quase imperceptíveis. Além, é claro, de ser resultado de causa genética. Basta a presença de um gene com predisposição ao problema, vindo de um dos pais, para a patologia manifestar-se”, explica a dermatologista e cirurgiã Maria Angélica Muricy Sanseverino, ressaltando que todos esses problemas podem ser revertidos quando tratados.
Principais causas da queda

São várias as causas da queda de cabelo. O uso de produtos, como tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes, entre outros, podem enfraquecer o fio capilar, quebrar sua haste e fazê-los cair. Algumas infecções, como uma gripe forte, por exemplo, podem provocar uma queda excessiva dos fios capilares por até 4 semanas.

O estresse é visto como um dos principais vilões causadores do problema de queda dos fios capilares. Toda vez que existe algum fator que necessite de energia, proteínas, vitaminas ou sais minerais, os cabelos são os que mais sofrem, pois eles param de receber estes nutrientes que vão para lugares considerados mais importantes pelo organismo.

Outras causas comuns são destacadas por Maria Angélica. “O uso de medicamentos também merece atenção. As pílulas anticoncepcionais podem ter como efeito colateral a queda temporária dos cabelos. Já a anemia, que é a baixa quantidade de hemoglobina no sangue, pode prejudicar a oxigenação do bulbo capilar, resultando em queda do fio”, destaca.

Uma dieta pobre em proteína também pode fazer com que o corpo economize os nutrientes que iriam para os cabelos. “Todavia, é muito importante apontar que todas as causas citadas têm tratamento e, quando o processo é revertido, os cabelos voltam a nascer naturalmente”, atesta a especialista./ AU

Médicos mostram paciente que fez transplante total de rosto na Espanha

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terça-feira, 27 de julho de 2010

O Hospital Vall d'Hebron de Barcelona deu alta e apresentou nesta segunda-feira (26), Oscar, o paciente que se submeteu a um transplante total de face.

A operação foi liderada pelo médico espanhol Joan Barret e mobilizou trinta pessoas durante 22 horas em março.

Oscar teve transplantada toda a pele e músculos de rosto, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, os ossos da maçã do rosto e da mandíbula, segundo o hospital. Ainda de acordo com o hospital, foi a primeira cirurgia do gênero a ser realizada no mundo.
Ele tinha o rosto deformado desde os cinco anos depois que sofreu um acidente, e não podia respirar ou falar normalmente. Ele também tinha dificuldade para comer.

Uma equipe multidisciplinar do Hospital Universitário Vall d'Hebron transplantou "toda a pele e músculos dos rosto, pálpebras, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, paladar, ossos dos pômulos e da mandíbula, utilizando técnicas de cirugia plástica e microcirugia reparadora vasculonervosa", detalhou Barret.

O cirurgião disse que a parte mais difícil foi evitar que o organismo de Oscar rejeitasse o rosto implantado.

Oscar já consegue falar, com dificuldade, há dois meses, e vem seguindo uma dieta baseada em líquidos e cremes.
Durante a entrevista, ele agradeceu aos médicos, aos funcionários do hospital e à sua família.

O paciente deverá seguir controles clínicos e sessões de fisioterapia, logopedia e terapia facial até que recupere totalmente a mobilidade do rosto. A previsão é que faça isso durante os 12 ou 18 meses posteriores à operação.

A irmã do paciente transmitiu da parte de Oscar suas sensações e expectativas, como a alegria de poder caminhar pelas ruas normalmente, sem que as pessoas fiquem olhando para ele o tempo todo, e também sentar-se à mesa e desfrutar disso com amigos e familiares./Expresso MT

Descobertos aspectos genéticos da longevidade

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Assinaturas genéticas

Por que somente algumas pessoas vivem mais de cem anos? Motivos econômicos e sociais à parte, o segredo pode estar no genoma.

Cientistas acabam de descobrir uma série de assinaturas genéticas particularmente comuns em indivíduos centenários, mas que não estão presentes no restante da população.
Como o ser humano envelhece

A descoberta levanta a possibilidade de que, no futuro, as pessoas possam saber se têm ou não o potencial de viver ainda por muitas décadas - sem levar em conta, naturalmente, o histórico familiar, fatores ambientais ou de estilo de vida, por exemplo.

Partindo da tese de que determinados genes podem estar envolvidos no processo de viver até idades mais avançadas, Paola Sebastiani e seus colegas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, vasculharam os genomas de 1.055 homens e mulheres com mais de cem anos (cujos dados foram obtidos na pesquisa e em outras anteriores) e de 1.267 indivíduos mais jovens (grupo de controle).
A pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição desta sexta-feira da revista Science, também é importante para aumentar o conhecimento a respeito de como o ser humano envelhece.

Genes da longevidade

Os pesquisadores identificaram um número de marcadores genéticos que são especialmente diferentes entre centenários e indivíduos mais jovens.

Em seguida, eles desenvolveram um modelo para calcular a probabilidade de uma pessoa atingir maior longevidade, com base em 150 polimorfismos de nucleotídeo único (marcadores genéticos) identificados pelo estudo.

O resultado foi notável. Com a ajuda do modelo, os cientistas foram capazes de estimar com 77% de exatidão se um determinado indivíduo ultrapassou ou não os cem anos. Mas os autores destacam que o modelo ainda está longe de ser perfeito.

O método poderá ser aplicado não apenas para avaliar a probabilidade de se tornar centenário, mas também no estudo de doenças relacionadas ao envelhecimento. "A metodologia que desenvolvemos pode ser aplicada a outros mecanismos genéticos complexos, incluindo doenças como Alzheimer, Parkinson, cardiovasculares e diabetes", disse Paola.

Estratégias de tratamento

O estudo observou que 45% dos mais velhos entre os participantes - aqueles com mais de 110 anos - tinham assinaturas genéticas com as maiores proporções de variantes associadas à longevidade entre as identificadas pelos cientistas.

Os pesquisadores dividiram as predições genéticas em 19 grupos característicos (ou assinaturas) que se correlacionam com diferentes expectativas de vida além dos 100 anos e com padrões diversos de problemas relacionados à idade, como demência, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Segundo os autores, pesquisas futuras dessas assinaturas genéticas poderão revelar padrões hoje desconhecidos a respeito do envelhecimento humano. Também poderão ser úteis para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento específicas para cada indivíduo./ diario da saúde

Viagra perde a patente e vai ganhar concorrente genérico

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domingo, 20 de junho de 2010

Em dez dias, deve chegar às farmácias a primeira cópia do Viagra, a famosa pílula azul do laboratório Pfizer usada para tratar a disfunção erétil. Além de provocar uma guerra de preços, a chegada dos concorrentes deve fazer com que o mercado e o número de consumidores cresça – nas previsões mais modestas, o consumo do Viagra e de suas cópias deve dobrar.

A patente do medicamento expira neste domingo (20). Já na segunda-feira, as cópias do Viagra começarão a ser fabricadas pelo laboratório Ems, o único que até agora conseguiu a licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar a produção.

O laboratório obteve oito licenças da agência, sendo quatro para genéricos e quatro para similares (entenda a diferença entre genéricos e similares). A Anvisa avalia outros nove pedidos de cinco empresas que também pretendem fabricar a cópia do Viagra. Os laboratórios Eurofarma, Teuto e Biosintética (que pertence ao Aché) são alguns que já estão investindo para entrar nesse mercado.
Para enfrentar essa concorrência, há dez dias a Pfizer cortou o preço do Viagra pela metade, fazendo o valor médio da pílula cair para R$15. Com isso, já houve um aumento de 50% nas vendas, de acordo com o diretor da Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos da Pfizer, Adilson Montaneira.

– Essa é a primeira de uma série de estratégias que vamos realizar para manter o produto competitivo no mercado.

Ainda assim, o laboratório prevê uma diminuição nas vendas assim que as cópias chegarem ao mercado.

Com a produção de similares e de genéricos do Viagra, a Pfizer vai concorrer com um mercado que cresce 20% ao ano, segundo Odnir Finotti, presidente da Pró-Genéricos, associação que representa a indústria de medicamentos genéricos.

- No início deste ano, a previsão de crescimento [do mercado de genéricos] era de 25%, mas acreditamos que podemos alcançar 30%.

Por lei, o medicamento genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o remédio de referência (no caso, o Viagra). A Ems, que inicialmente será única concorrente da Pfizer, mas ainda não divulgou a que valor vai vender seus produtos, é um dos principais fabricantes de genéricos do país. Com faturamento em torno de R$ 2,45 bilhões em 2009, o laboratório possui duas fábricas e 4.500 funcionários.

Segundo o vice-presidente de mercado da EMS, Waldir Eschberger Júnior, foram necessários três anos de pesquisa e investimentos de R$ 20 milhões para viabilizar a fabricação do genérico do Viagra.

Já a Pfizer, que faturou R$ 3,3 bilhões no Brasil em 2009, possui três fábricas por aqui e conta com 3.500 funcionários. Como não terá mais a exclusividade sobre o Viagra, o objetivo do laboratório agora é atrair os consumidores que utilizam outros medicamentos para tratar a disfunção erétil. O principal concorrente do Viagra e líder do mercado brasileiro, o Cialis, do laboratório Eli Lilly, já avisou que não vai baixar os preços. A pílula do Cialis custa entre R$ 37 e R$ 40,50.
Segundo Montaneira, da Pfizer, esse mercado vai se expandir fortemente, devendo crescer de duas a três vezes.

– Queremos continuar capturando os consumidores, com uma rentabilidade menor, mas com um volume maior.

O mercado do Viagra é reprimido no Brasil, de acordo com Finotti, “porque o custo é muito alto”.

- A expectativa mais conservadora é a de que vão dobrar as vendas no primeiro ano. Muitas pessoas vão começar a questionar se precisam tomar outro medicamento [para disfunção erétil] quando já existe a opção do genérico do Viagra.

Diante desse cenário, o executivo da Ems afirma que a vantagem é de quem chega primeiro às farmácias.

- Quem sai na frente sempre acaba liderando as vendas.

Finotti confirma essa previsão

- Ser o primeiro é mais importante do que ser o maior, porque pode conquistar a percepção do consumidor antes dos concorrentes. Mesmo assim, há uma competição grande e o mercado vai acabar se dividindo.
/ R7

O último teste do “viagra” feminino

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Food and Drug Administration (FDA), entidade reguladora do medicamento nos Estados Unidos, reúne-se amanhã para decidir se autoriza o “viagra feminino”, um comprimido concebido para resolver o problema de falta de desejo sexual que algumas mulheres sofrem. O novo medicamento feminino chama-se Flibanserin.

Desenvolvido pelo laboratório Boehringer Ingelheim, o comprimido ainda não foi considerado seguro e, segundo o The Times, o regulador dos Estados Unidos não está ainda convencido da eficácia do medicamento. A FDA considera que os efeitos “não são particularmente convincentes”.
Nos testes, algumas mulheres a quem foi administrado o Flibanserin – pensado inicialmente como anti-depressivo - tiveram mais 1,7 encontros sexuais por mês com o tratamento do que anteriormente.
Mas a conclusão não é linear, já que voluntárias do grupo de controlo que tomaram placebo (comprimido que não produz qualquer efeito), também aumentaram a sua actividade sexual.

Os especialistas consideram que o desejo sexual feminino é muito mais complexo do que o masculino. A perda de libido pode ser desencadeada por vários factores, tanto físicos como psicológicos.
Nesta semana em Espanha estiveram reunidos especialistas no 48º Congresso da Sociedade

Espanhola de Reabilitação e Medicina Física, que explicaram que, no mundo inteiro, entre 30% a 50% das mulheres sofre de algum tipo de disfunção sexual, um problema que tende a aumentar com a idade. A Europa tem no entanto uma taxa mais baixa de incidência deste tipo de doenças que mesmo assim atingem 9% a 26% das mulheres europeias./ionline

Pesquisa revela que Pessoas de baixa estatura têm coração mais frágil

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

As pessoas de menor estatura têm risco 1,5 maior de desenvolver uma doença cardíaca e morrer prematuramente do que as pessoas mais altas, segundo estudo publicado nesta quarta-feira que analisou três milhões de indivíduos.

As mulheres que medem menos de 1,53 m e os homens com menos de 1,65 m têm uma tendência muito mais marcada de sofrer problemas cardiovasculares do que as mulheres que superam 1,66 m e os homens com mais de 1,73 m, segundo estudo publicado no European Heart Journal.

Esses resultados sugerem que uma estatura menor deve ser acrescentada à lista dos fatores conhecidos para risco cardíaco, como obesidade e colesterol elevado, segundo os pesquisadores da Finlândia dirigidos pela médica Puula Paajanen, da Universidade de Tampere.
Este vínculo entre estatura e problemas cardíacos foi examinado em inúmeros estudos no mundo em 60 anos, mas com resultados contraditórios.

Para encontrar eventuais diferenças, os pesquisadores decidiram comparar os extremos, dos mais baixos aos mais altos. Para isso, se concentraram em 52 estudos que incluem três milhões de pessoas.

— O resultado é inequívoco: a baixa estatura está associada com um risco maior de doenças coronarianas (angina de peito, infarto) — assinala o professor Jaakko Tuomilehto, da Universidade de Helsinki, ao comentar este novo estudo no jornal da sociedade europeia de cardiologia.
Em compensação, ignora-se a explicação da associação.

Mas as pessoas de baixa estatura não tem motivos para se preocupar, acrescenta Paajanen.

O tamanho é apenas um dos fatores que podem contribuir para as doenças cardíacas, segundo a médica, e apesar de não poder se modificar a estatura, pode-se controlar o peso e o consumo de tabaco e álcool, além de fazer exercícios, acrescenta.

Por outro lado, ser alto não é uma proteção para o infarto, adverte o professor Tuomilehto / clicrbs /iGoospel

Sábado é dia D de vacinação contra poliomielite

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Este sábado, 12 de junho, é o Dia Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Com o objetivo de imunizar 1,2 milhão de crianças baianas com menos de cinco anos - que é a meta do Ministério da Saúde -, oito mil postos de vacinação, entre fixos e móveis, vão atender neste sábado no estado na primeira fase da campanha. A segunda fase acontece no dia 14 de agosto.

O objetivo da campanha é prevenir a reintrodução do poliovírus no Brasil. O último registro da doença foi em 1989 na Paraíba e o Brasil recebeu o título de erradicação da poliomielite em 1994.


Meningite - Neste fim de semana, 12 e 13, também acontece a vacinação de jovens entre 15 e 19 anos contra meningite C. De acordo com a Secretaria de Saúde do Município, haverá 58 pontos de atendimento (Clique aqui e confira), que vão funcionar das 9h às 17h. É necessário levar documento com foto ou certidão de nascimento dos menores de 18 anos, que também devem ir acompanhados do responsável. Em 2010, foram registrados 74 casos de meningite meningocócica em Salvador e 23 pessoas morreram.

Gripe A - A vacinação contra a gripe H1N1 termina nesta sexta-feira, 11, para todos os públicos. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disse que não há mais possibilidade de prorrogar a campanha, já que este é o último prazo para os governos estaduais repassarem informações para o Ministério de Saúde.

Até sexta, todas as pessoas dos grupos convocados para vacinação que ainda não receberam a dose podem procurar os postos de saúde. A Bahia não alcançou a meta de imunização de alguns grupos, como adultos de 20 a 39 anos, portadores com doenças crônicas e gestantes./ a tarde

Plano de saúde pode ficar 5% mais caro com normas da ANS

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sábado, 5 de junho de 2010

SÃO PAULO - As normas estabelecidas pela Resolução 2001 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que começam a valer a partir da próxima segunda-feira, podem elevar em 5% o preço dos planos de saúde, por causa do aumento da cobertura dos planos privados. Para especialistas em saúde ouvidos pelo DCI, um dos procedimentos que serão mais afetados pelas regras é a "internação domiciliar", oferecida em alguns casos para pacientes que podem ser tratados longe dos leitos hospitalares.

Para o diretor-técnico da Unimed Seguros, braço da Unimed, Alexandre Ruschi, a atualização dos procedimentos ajudará as empresas de saúde a ampliar a cobertura aos clientes. O executivo alerta, porém, para o fato de que há necessidade de revisão dos preços praticados pelas seguradoras de saúde, que fornecem planos ao consumidor final. "Entendemos que isso poderá impactar em 5% nos preços praticados pelas empresas", afirmou.

Segundo ele, no primeiro momento haverá uma certa dificuldade de adaptação por parte das empresas, mas a tendência é que os conflitos sejam resolvidos sem danos às operadoras dos planos de saúde ou ao consumidor. "Alguns pontos sempre vão precisar de ajustes, por exemplo, em que determinados procedimentos deverão ser autorizados", disse, sobre a necessidade de uma possível revisão de parte das normas pela agência reguladora. "Esperamos que esses pontos sejam esclarecidos em breve pela ANS."

Ruschi disse também que poderá haver repasse proporcional à carteira de clientes dos planos se realmente houver encarecimento dos serviços. "Poderá haver uma discussão sobre esse impacto nas carteiras."

De acordo com ele, a possível alta dos valores cobrados pelos planos de saúde deve-se à inclusão de novas práticas médicas e a tratamentos antes não previstos pela ANS. "Quando firmamos um contrato com um cliente, estabelecemos quais serviços serão prestados e quanto cobraremos por eles, de acordo com um estudo atuarial. No momento em que uma resolução normativa altera isso, teríamos de reestudá-los."

Já para o diretor da Núcleo Nacional de Empresas de Atendimento Domiciliar (Nead), Ari Bolonhezi, a nova regra é vaga no que diz respeito à obrigação dos planos de saúde de oferecer a cobertura de despesas referentes a: honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e alimentação, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gazes medicinais, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar - que constam na Lei n. 9.656/1998, que dispõe sobre os planos de saúde ofertados por empresas privadas.

"Somos favoráveis ao tratamento, mas é importante que não haja exagero", disse ele sobre a possibilidade de pacientes solicitarem medicamentos além dos necessários para o tratamento ou a alimentação, mesmo em casos nos quais o paciente não necessite fazê-las de forma diferente da convencional, ou seja, por meio de sonda ou outros métodos.

Segundo Bolonhezi, que também é sócio diretor da Home Doctor, se o número de pacientes que procuram a internação em casa sem a necessidade crescer, ou se as empresas começarem a sentir a exigência de serviços considerados extraordinários, o tratamento poderá ficar mais caro ou os planos poderão relutar a autorizá-lo. "Os planos de saúde podem ficar com medo de que a coisa perca o controle e passar a adotar critérios mais rígidos para autorizar", explica.

De acordo com o diretor do Nead, instituições ligadas ao setor já buscam solução para o assunto nos convênios de saúde. "Temos discutido com eles para achar soluções", disse. Hoje o tratamento é considerado importante porque ajuda a recuperação mais rápida e proporciona ganhos econômicos da ordem de 20% a 25% para empresas de saúde e hospitais.

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O bom momento para os fornecedores de produtos hospitalares também anima empresas de tecnologia, como a pernambucana MV, que neste ano pretende crescer 30% e chegar a R$ 100 milhões com o desenvolvimento de softwares de gestão de hospitais públicos e privados.

De acordo com o diretor-geral da empresa, Luciano Regus, a demanda dos centros médicos por soluções de gestão deve impulsionar os ganhos da empresa, que prevê dobrar a meta de faturamento para 2010 nos próximos cinco anos. "É uma solução que integra os departamentos e diminui o uso de papel nos hospitais", disse ele.

Outra que aposta no crescimento da procura por tecnologia e novos produtos no segmento de saúde no Brasil é a Steris, fabricante de produtos de esterilização para cirurgia. A empresa espera alcançar crescimento de 50% este ano.

Com a finalidade de elevar o volume de negócios no Brasil, a empresa oferece, por exemplo, uma sala considerada inteligente, a "Harmony iQ", que integra todos os equipamentos da sala cirúrgica por meio de fibra ótica e arquitetura aberta, de modo a permitir a adequação de novos aparelhos ao sistema./DCI

Ministério da Saúde propõe doação de sangue por menores e por idosos até 68 anos

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O Ministério da Saúde abriu consulta pública nesta quarta-feira (2) para discutir proposta de ampliação das faixas etárias permitidas para a doação de sangue no país. Atualmente, apenas pessoas entre 18 e 65 anos podem ser doadoras. O ministério sugere que a permissão seja estendida para pessoas entre 16 e 68 anos.

No caso dos jovens abaixo de 16 anos, a proposta prevê que a o jovem só pode fazer a doação com a autorização dos pais. A consulta pública estará aberta por 60 dias. Nesse período, o ministério vai coletar sugestões que podem fazer com que a proposta seja descartada ou, se tiver aceitação, aperfeiçoada.

Segundo o ministério, os centros de hemoterapia coletam 3,5 milhões de bolsas de sangue por ano em todo o país. Pelos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que o Brasil coletasse 5,7 milhões de bolsas anuais, diz o ministério.

No Brasil, 1,8% da população é classificada como doadora de sangue. Para que os estoques sejam mantidos, a Organização Mundial da Saúde recomenda que de 1% a 3% da população seja doadora.

A ampliação da faixa etária de doadores permitira ao país aumentar significativamente a oferta de sangue para abastecer hospitais e centros de saúde. De acordo com o ministério, os Estados Unidos e países da Europa já adotam a doação a partir dos 16 anos até os 68 anos./ClickPB

Rosinha Garotinho passa por cirurgia em São Paulo

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A prefeita cassada de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, passou por uma intervenção cirúrgica no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na manhã de quinta-feira (27). De acordo com a assessoria do Sírio, ela teve um nódulo retirado da tireoide e os exames identificaram que ele é benigno.

Rosinha foi internada na quarta-feira (26). A assessoria do hospital informou que ele se recupera bem da cirurgia na garganta e descansa no quarto. Não há informação sobre a previsão de alta.
Condenação judicial

A cirurgia ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cassou o mandato de Rosinha por abuso do poder econômico. Segundo o TRE-RJ, ela foi beneficiada por práticas panfletárias da rádio e do jornal O Diário, durante a campanha nas eleições 2008.

Pelo mesmo motivo, o TRE-RJ tornou inelegíveis por três anos a prefeita cassada e o pré-candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho, além de três comunicadores da rádio. Em seu blog, Anthony Garotinho afirma que ele e Rosinha vão "ingressar junto ao Tribunal Superior Eleitoral para anular o julgamento" do TRE-RJ./G1

Coquetel anti-HIV diminui transmissão em 92%

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um estudo revelou que além de tratar os pacientes com o vírus da aids, os antirretrovirais também diminuem o risco de contaminação. A pesquisa, publicada pelo jornal britânico The Lancet, acompanhou 3.381 casais heterossexuais (formados por um portador de HIV e outro sem o vírus) em sete países africanos. Parte deles recebeu medicação, outra parte, placebo. Ao final de 24 meses, 103 pessoas que não possuíam o vírus, o contraíram do parceiro. Porém, apenas uma pessoa infectada estava no grupo que tomava antirretroviral.

O estudo concluiu que o risco de um portador do vírus, que esteja sendo tratado com antirretrovirais, contaminar uma pessoa diminuiu em 92%. Segundo os especialistas, isso ocorre porque o coquetel anti-HIV diminui a presença do vírus no sangue e em fluidos corporais, como sêmen ou muco vaginal e, por isso, dificulta a transmissão para pessoas não infectadas./ Parou tudo

Médicos alertam sobre problemas causados pela tireoide

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) deu início nesta segunda-feira (24/5) à Semana Internacional da Tireoide. O objetivo da campanha é conscientizar a população a respeito dos sinais e sintomas das doenças da tireoide - glândula situada no pescoço responsável pelo metabolismo do organismo.

De acordo com a presidente regional da SBEM, Vivian Ellinger, os problemas ligados à tireoide, geralmente, são de origem familiar. Entretanto, não existe uma forma de evitar os transtornos causados pelo desequilíbrio dessa glândula. Por esse motivo, alerta a especialista, é preciso estar atento para os sintomas e fazer um diagnóstico correto e precoce dos distúrbios, a fim de evitar complicações, como ataques cardíacos.

A tireoide pode apresentar problemas ou por funcionar demais (hipertireoidismo) ou por funcionar de menos (hipotireoidismo). Quando a glândula funciona em excesso, por exemplo, a pessoa pode apresentar sinais como suor excessivo, tremores, nervosismo e taquicardia.%u201D

A Semana Internacional da Tireoide é realizada atualmente em 65 países. No Brasil, ela se estenderá até o próximo dia 29. Estão previstas ações em Santo André (SP), no dia 26; São Paulo (SP), dia 28; Curitiba (PR), Campinas (SP) e Salvador (BA), no dia 29./ Correio Brasiliense

Vírus pode ajudar no tratamento de câncer, diz estudo britânico

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sábado, 22 de maio de 2010

Um vírus inofensivo encontrado nos sistemas respiratório e gástrico pode ser uma nova arma para auxiliar os tratamentos por radioterapia mesmo em cânceres em estágio avançado, segundo indica um estudo de pesquisadores britânicos.

Segundo a pesquisa, publicada na última edição da revista especializada Clinical Cancer Research, os tumores tratados com o reovírus em conjunção com radioterapia pararam de crescer ou diminuíram de tamanho em todos os casos analisados.

Os 23 pacientes estudados tinham tumores de diferentes tipos, incluindo cânceres de pulmão, intestino, ovário e pele.

Todos eles tinham parado de responder positivamente aos tratamentos tradicionais, mas ainda eram capazes de ter um alívio para a dor com o tratamento por radioterapia.

Durante o estudo, eles receberam entre duas e seis injeções com doses crescentes da droga Reolysin, produzida com partículas do reovírus, para acompanhar a radioterapia.

Segurança

O principal objetivo do estudo era testar a segurança do tratamento, mas os pesquisadores também mediram o comportamento dos tumores de 14 dos pacientes.

Segundo os pesquisadores, os tumores de todos eles pararam de crescer ou diminuíram com o tratamento.

Entre os pacientes que receberam doses baixas de radioterapia, dois tiveram os tumores reduzidos e cinco pararam de crescer. Entre os que receberam doses altas, cinco tiveram os tumores reduzidos e os demais viram a interrupção do avanço da doença.

Um paciente tinha um grande tumor na glândula salivar que diminuiu de tamanho o suficiente para ser retirado cirurgicamente.

Outro paciente com uma forma agressiva de câncer de pele que havia sido considerado próximo à morte permanecia vivo 17 meses após o início do tratamento alternativo.

Segundo os pesquisadores, os efeitos colaterais do tratamento foram leves e típicos de pacientes que recebem tratamento por radioterapia sozinho.

"A ausência de qualquer efeito colateral significativo neste estudo é extremamente tranquilizadora sobre testes futuros em pacientes que recebam tratamento por radioterapia com o objetivo de curar seu câncer", afirma o coordenador do estudo, Kevin Harrington, do Instituto de Pesquisas sobre Câncer, de Londres. /BBC Brasil/Estadão
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