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Pastor é matéria de capa da maior revista gay dos EUA

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um dos pastores mais controversos dos EUA voltou ao púlpito e está tentando mudar a maneira como os evangélicos tratam gays e lésbicas. Este mês ele é capa da Advocate, a maior revista GLS dos EUA

O escândalo em que Ted Haggard se envolveu, ou “crise”, como ele prefere, terminou com seu ministério em 2006. Na ocasião, ele era pastor da igreja New Life [Nova Vida], De um começo humilde em 1985, com reuniões em sua casa no Colorado, a comunidade cresceu e chegou a ter 14 mil membros. Na época, ele se pronunciava abertamente contra o casamento homossexual. Esta ainda é a opinião de 74% por cento dos evangélicos americanos, segundo pesquisa de 2010 do Pew Research Center.

Foi então que veio a público a voz de Mike Jones, um garoto de programa de Denver. Ele ouviu Haggard pronunciar-se contra a homossexualidade no rádio. Imediatamente, ele ligou para a emissora e contou que havia passado uma noite com o pastor em um motel e os dois haviam consumido metanfetamina.

Haggard viu ruir seu ministério e família. Hoje ele lembra com hesitação do episódio, mas tem uma versão diferente. “Sim… Eu o chamei. Pedi para comprar metanfetamina, mas não usei… joguei fora. Ele só fez uma massagem em mim”. Gayle, esposa de Haggard, registrou tudo em seu livro de memórias, “My darkest hour” [O tempo mais difícil de minha vida], lançado no ano passado. Ela escreveu: “Quando ele falou comigo sobre isso, sua voz demonstrou que estava em frangalhos. Eu disse a ele: “você apenas mentiu; mas agora todo mundo vai saber”.
Haggard passou então a encarar a “hipocrisia evangélica”. Foi criticado abertamente por gente de dentro e de fora da igreja. A diretoria da igreja o afastou do cargo e recomendaram que ele se mudasse do Colorado. Mas agora ele está de volta, o que não é nenhuma surpresa. O ministério é a única coisa que Ted Haggard conheceu da vida.

Agora ele está a frente da igreja Saint James [São Tiago], uma referência ao apóstolo que insiste que fé sem obras é morta. Apenas algumas dezenas de pessoas estão dispostas a ouvir um sermão de Haggard no auditório que ele aluga nos finais de semana de uma escola de ensino médio em Colorado Springs.

Sua nova congregação adotou um lema: “Dê um tempo para alguém”. O pastor gosta de pensar que seu rebanho hoje é composto por pessoas desajustadas, o que representa um progresso no evangelicalismo americano. A maioria vem de famílias conservadoras. Há dentistas, donas de casa, soldados e executivos. Eles se sentam lado a lado com viciados em drogas e alcoólicos em recuperação “que estão procurando salvação”, como Haggard faz questão de enfatizar.

Não parece mais o mesmo pastor que já liderou cerca de 30 milhões de membros da Associação Nacional de Evangélicos Americanos, tinha ligações com a Casa Branca no tempo de Bush e fazia uma reunião semanal com os maiores líderes religiosos conservadores do país.

Hoje, Haggard tem 54 anos de idade, cinco filhos e dois netos. Luta para sustentar a família, mas não deixa de ter um fundo de reserva composto por parte das ofertas dos membros da igreja. Esse “fundo” destina-se a ajudar famílias que estão passando por tempos difíceis, sejam elas membros da congregação ou não. Recentemente, um professor da Faculdade Everest, no Colorado, recebeu 4.000 dólares e distribuiu o dinheiro entre vários alunos que estavam dormindo nos seus próprios carros para evitar pagar aluguel.

“Nós estávamos sós”, explica Haggard sobre sua decisão de começar uma nova igreja na mesma região metropolitana que a New Life. Ele explica que não era bem vindo na sua antiga igreja, mas queria estar com “um grupo de cristãos”. Por isso decidiu começar de novo. As pessoas foram aparecendo aos poucos e ele comemora: “Sabíamos que tínhamos de terminar bem nossa história, para que o escândalo não fosse o fim de tudo”.

Isso lembra as frases emblemáticas que disse em frente às câmeras num documentário sobre sua vida exibido pelo canal HBO. “’OK, deixe-me dizer de uma maneira que você possa entender: Jesus ministrou e foi crucificado em Jerusalém. Se ele tivesse ressuscitado em Roma, não teria o mesmo efeito. Embora você mereça sua crucificação, precisa ressuscitar na mesma cidade onde ministrou”.

Hoje, o convite que faz é pouco ortodoxo: “Se você é gay, hétero, bi, alto, baixo, um viciado, ou tem um viciado na família, saiba que tem uma família na Saint James”.

Sexualidade e dependência química são temas constantes de seus sermões. Perguntado recentemente por repórteres sobre sua opinião a respeito do casamento de pessoas do mesmo sexo, Haggard afimou: “O plano ideal de Deus para o casamento é a união de um homem e uma mulher”.

Esse é o mesmo Haggard que no controverso documentário (sobre o fundamentalismo religioso americano) Jesus Camp, declarou: “Não precisamos debater ideias sobre a atividade homossexual. Está tudo escrito na Bíblia”.

Lembrado disso, ele afirma que suas palavras foram tiradas de contexto, que ele estava falando a um grupo de crentes sobre as Escrituras, não era uma declaração sobre as implicações disso perante a lei. É sabido, contudo, que em 2006, ele apoiou o veto a uma emenda à lei estadual que reconhecia o casamento homossexual e reconhecia a união civil deles no Estado do Colorado.

Agora Haggard quer deixar claro: ele apóia o direito ao casamento civil de casais homossexuais. “Acredito que as igrejas, sinagogas, mesquitas e templos devem ter liberdade total para agir como acharem melhor. Mas acredito que somos uma sociedade democrática, dentro de uma república constitucional. Se não respeitarmos as liberdades civis do indivíduo, estamos cometendo um erro terrível… Digo a todas as pessoas religiosas que deveríamos estar prontos para ouvir, porém sermos tardios para falar e tardios para ficar irados com esse assunto”.

Randy Whales, ex-CEO de uma empresa de software, foi um dos líderes da New Life, mas acabou saindo e hoje se reúne com o grupo de Haggard. ”Ele está alcançando pessoas que praticamente não iam à igreja, que estão sofrendo e precisando de ajuda. Eles não têm nada a perder. A maioria das pessoas que tem algo a perder não se relacionam com Ted”. Ele reconhece a mudança na vida do pastor: “No tempo da NewLife ele era cheio de si, um pouco arrogante, confiante demais na sua própria capacidade. Era comum usar as pessoas para seus próprio bem, em vez de ajudar as pessoas. Agora ele está mais humano, mais humilde, não há dúvida disso. Provavelmente o conheço mais que a maioria aqui. Ele não tem mais nada a esconder”.

Haggard tornou-se um crítico ácido da maneira como as igrejas conduzem a “restauração”. Sua antiga igreja o acompanhou durante algum tempo, mas em 2009, através da terapia, ele descobriu que é um “heterossexual, mas com problemas”. Só então passou a lidar com o trauma do abuso sexual na infância e afirma que hoje não há nada de errado com sua vida sexual no casamento.

Mas Haggard não se propõe a mudar a orientação sexual de ninguém. Ele acha que os gays podem vir à sua igreja e acredita ter o poder de mudar sua cidade. “Não acredito que você pode apenas orar e a pessoa deixa de ser gay”, diz ele.

Também acredita que a maioria das igrejas não está preparada para perdoar e ajudar as pessoas que erram. Ele compara a maneira como redes de televisão e o mundo dos esportes deram oportunidades de recomeço para pessoas que caíram publicamente em desgraça, como a apresentadora Martha Stewart e o golfista Tiger Woods. Analisando alguns ministérios evangélicos, ele declara: “Levanta-se muitos recursos, mas não para encorajar as pessoas a serem mais amorosas e incentivá-las a ser menos gananciosas”.

Fonte: Pavablog/gospel+/igoospel

UNESCO aprova material do Projeto Escola sem Homofobia "Kit Gay"

Um comentário

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) no Brasil, Vincent Defourny, aprovou material do projeto Escola sem Homofobia que levará a 6 mil escolas públicas materiais para professores e alunos contra a discriminação aos LGBTs.

Um ofício foi enviado esta semana à Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), informando que concebeu o material como uma ferramenta para “incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação.”

"Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa," reconheceu Defourny no documento.
Há duas semanas o parecer técnico do Conselho Federal de Psicologia foi favorável, alegando que o kit tem importância no enfrentamento do bullying homofóbico.

O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010."

O material foi apresentado à Câmara dos Deputados Comissão de Legislação Participativa, em dezembro do ano passado. Eles consistem em livros e DVDs contendo informações sobre o universo de jovens gays.

O projeto provocou e vem provocando a ira dos evangélicos e a Frente Evangélica que esteve se mobilizando para parar a distribuição do material, conhecido como "Kit gay 'no Legislativo e Executivo. A mobilização da frente do governo de Dilma começou com o anúncio da distribuição de kits.

Os evnagélicos lançaram ainda uma petição chamada "Somos contra o maior escândalo no país, o Kit Gay" que circula para impedir a distribuição do material nas escolas.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que a intenção dos evangélicos "é para evitar material considerado ofensivo a serem levadas para cerca de 6.000 escolas que deverão receber o material.

Há duas semanas, o deputado federal Eduardo Cunha expressou suas preocupações ao The Christian Post dizendo que isso seria uma “suposta apologia à homossexualidade” por parte do governo.

“Todos tem o direito à livre opção sexual e ao livre exercício dessa opção. O que não pode é confundir essa livre opção com o estímulo à opção sexual, ou seja, o de criar condições mentais, através da educação, de que é normal a homossexualidade,” disse o deputado./ christianpost

Evangélicos querem tirar cartilha anti-homofobia nas escolas

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um material educativo que inclui livros e vídeos contra a homofobia, que mostra personagens gays, lésbicos, bissexuais, travestis e transexuais está sendo alvo de uma campanha contra da Frente Parlamentar Evangélica quer barrar a distribuição de cartilha elaborada pelo Ministério da Educação (MEC).

"Uma cartilha que está muito mais fazendo a apologia do sexo entre crianças e adolescentes", branda o deputado João Campos (PSDB-GO/ foto) que preside a Frente e promete que sua assessoria vai analisar uma possível ação contra o material na Procuradoria-Geral da República (Ministério Público) e na Justiça comum para que o material destinado a alunos de 15 a 17 anos seja recolhido. Para o deputado, o material está muito sexualizado e é uma apologia aos gays e incentiva a prática homossexual. "Uma cartilha que está muito mais fazendo a apologia do sexo entre crianças e adolescentes do que necessariamente orientando acerca da homofobia, do ponto de vista preventivo, para educar as pessoas". Outro que contesta o material é o deputado carioca Jair Bolsonaro (PP – RJ), que chegou a afirmar que o material seria destinado a crianças e que gays gostariam de corromper os alunos.

Segundo informou o Ministério da Educação, o material contra a homofobia já foi elaborado e ainda vai passar pela avaliação criteriosa de um comitê de especialistas. A distribuição da cartilha anti-homofobia a cerca de seis mil escolas públicas de ensino médio deve acontecer ainda neste ano, mas ainda não há data prevista./revistaladoa

Igreja Presbiteriana pode sofrer grande divisão de fiés após nomeação de pastores gays

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ao que parece, a PCUSA (Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos) está no processo de sofrer uma grande divisão. Um grande número de pastores e igrejas que durante 35 anos ficaram no lado contrário da tentativa de aprovarem pastores gays e pastoras lésbicas, casamento gay e outros pontos da agenda liberal, estão liderando uma saída em massa da denominação. Argumentam que não suportam mais esta discussão, ao presenciarem durante estas décadas a PCUSA minguar, perdendo membros aos milhares a cada ano.

A convocação para uma reunião dos evangélicos que ainda restam dentro da PCUSA foi feita no dia 02 de fevereiro.
A reunião está marcada para os dias 25-27 de agosto de 2011, em Mineápolis. Na pauta está incluida a viabilidade da criação de uma nova igreja presbiteriana que adote o que eles chamam de “Um núcleo teológico claro e conciso ao qual iremos subscrever, dentro da clássica tradição Reformada, bíblica e evangélica, e um compromisso de viver de acordo com essas crenças, independentemente de pressões culturais”.

Quando apelar para os concílios não resolve mais, quando o assunto em pauta é uma clara desobediência à Palavra de Deus, quando tudo o mais já foi tentado, sem resultado, nada mais resta aos crentes senão sair, com tristeza, e se reunir com outros que compartilham do mesmo apreço à Palavra de Deus./tempora-morais

Ex-modelo bate em filho porque ele é gay e é drogado

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A ex-modelo Cristina Mortágua foi presa na última segunda-feira, dia 7, na 16ª DP (Barra da Tijuca) acusada de agredir o filho, de 16 anos, fruto de seu relacionamento com o jogador Edmundo.

Ao seguir para o Instituto Médico-Legal (IML) para passar por exames toxicológicos e de corpo de delito, ela deu continuidade à confusão. Xingou médicos e funcionários, negou-se ceder sangue e urina para os testes.
Na saída do local, Cristina justificou sua revolta dizendo que o filho é gay e acrescentou: "Ele foge de casa para se drogar. Como mãe, tento ver o melhor para ele".

Autuada por desacato, injúria, lesão corporal e resistência à prisão, o delegado Rafael Willis, titular da 16ª DP, estipulou a fiança em R$ 6 mil.

Caso o valor não seja pago ainda nesta terça-feira, Mortágua será transferida para uma carceragem da Polinter.

Confusão

Por volta das 12h30 da segunda-feira, dia 7, a empregada e o filho da ex-modelo foram à delegacia denunciar as agressões. Cristina chegou no local e tentou bater novamente no adolescente. Ao ser contida pelos policiais e levada para fora do local, tentou se atirar na frente de carros. Irritada, ela voltou para a delegacia e ofendeu os policiais. A delegada substituta, Daniela Rebelo, que tentou apaziguar a situação, levou um chute na barriga e teve um brinco arrancado. Cristina foi presa em flagrante delito./eband

Deputado diz: 'nenhum pai quer ter um filho gay'

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que uma das prioridades do início de seu mandato será combater a distribuição de um kit elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Segundo o deputado, o kit apresenta material audiovisual com conteúdo impróprio para crianças e adolescentes, pois "estimula o homossexualismo, e nenhum pai quer ter um filho gay".

Bolsonaro disse que pretende convocar o ministro da Educação para dar explicações sobre o kit. O deputado também disse que vai continuar votando com independência em temas como controle da natalidade, redução da maioridade penal e não demarcação de terras indígenas.

Perfil

Militar e professor de Educação Física, Jair Bolsonaro está em seu sexto mandato de deputado federal. Na Câmara, o parlamentar já atuou nas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Direitos Humanos e Minorias; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Bolsonaro é autor de diversas declarações polêmicas. Em 2010, por exemplo, o deputado disse ser a favor de surras em crianças e adolescentes para não se tornarem homossexuais. Em 2000, ele defendeu a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e sequestro e a execução sumária em casos de crime premeditado./Bonde

Britney Spears é dama de Honra em casamento Gay nos EUA

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A cantora Britney Spears foi a dama de honra de um casamento gay realizado neste domingo em Miami, nos Estados Unidos.
Com um vestido longo azul claro, ela entrou na igreja de braços dados com seu assistente Brett Miller, que se uniu ao ator Frank Lionetti, segundo o site Daily Mail.
A cantora e seu namorado, Jason Trawick, viajaram para Miami na quinta-feira e curtiram um final de semana romântico no hotel ao lado dos outros convidados da festa./dgabc/Vírgula/uol

Colunista da Revista VEJA chama PL 122 de AI-5 Gay

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A semana começou quente com o texto do colunista e analista político Reinaldo Azevedo da revista VEJA, publicado nesta segunda-feira. Criticando ferozmente o Projeto de Lei 122, que visa criminalizar a homofobia no país, Azevedo defende a liberdade religiosa e afirma que o projeto vai acabar isolando os gays.

Sem muitos argumentos, fica claro a intenção do colunista de defender o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Universidade Mackenzie, que afirma que está sendo “alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet”. O longo texto ainda ridiculariza o projeto de lei, dizendo que gays não poderão ser demitidos se forem incompetentes, entre outras pérolas difíceis de engolir que vieram de uma pessoas que se diz instruída e ainda analista político.

Chamada de inconstitucional, a lei, segundo o texto, equipararia a sexualidade a “raça”, e considera “o tal PL 122” “uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas”. O texto ainda discorda dos dados que o país é o local onde mais morrem homossexuais assassinados entre outras esquisitices incoerentes com a revista mais lida do país. Comparar o PL 122 com o Ato Inconstitucional que baniu a liberdade de expressão do país no auge da Ditadura Militar é vergonhoso, uma vez que o projeto de lei quer, justamente, combater a violência homofóbica.

Leia o texto:
AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.

Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.

Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”

Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.

Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…

Por Reinaldo Azevedo/ Fonte: RevistaladoA

Bispo gay diz que vai se aposentar

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O primeiro bispo abertamente homossexual da Igreja Anglicana, Gene Robinson, de New Hampshire, Estados Unidos, anunciou que vai se aposentar em 2013.

Daqui a dois anos, ele terá 65 anos, sete a menos do que a idade usual para a aposentadoria dos bispos anglicanos.

O religioso alegou que a constante luta contra a ala homofóbica da igreja, além do preconceito que presencia há anos no mundo todo, o tem cansado.
O bispo fez questão de ressaltar que só vai sair da igreja, não vai se retirar da luta LGBT e vai continuar atuando em palestras e fóruns./athosGLS

Casal cristão é proibido de adotar criança por ser contra a homossexualidade

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um casal cristão na Inglaterra, fez várias tentativas para prestar assistência social às crianças, mas foi bloqueada por causa de suas opiniões sobre a homossexualidade.

Eunice e Owen Johns estão escalados para enfrentar o Supremo Tribunal, nesta segunda-feira, seus advogados dizem que o desfecho do caso pode afetar o futuro de acolhedores cristãos e os pais adotivos.

“É possível que as autoridades locais decidam que os Cristãos não podem cuidar de algumas das crianças mais vulneráveis na nossa sociedade, simplesmente porque eles desaprovam a homossexualidade,” disse o Centro Legal Cristão, em um comunicado.
Os Johns entraram com o pedido em 2007 para serem prestadores de cuidados temporários de crianças entre as idades de cinco e dez anos. Uma assistente social visita a sua casa em Derby, na Inglaterra, a cada duas semanas como parte do processo de avaliação. Durante uma das visitas, a assistente social mencionou que, se uma criança chegou da escola e disse aos pais adotivos que ele ou ela é homossexual, os pais teriam de dizer ao filho que está tudo bem.

Eunice Johns respondeu: “Como Cristão, crentes na Bíblia, eu não acho que eu possa fazer isso.”

Com isso, o Conselho da cidade de Derby City suspendeu o processo de candidatura. Os Johns, em seguida, enfrentaram um grupo de pelo menos uma dúzia de pessoas e afirmaram novamente que se recusam a dizer a uma criança que está tudo bem em ser um homossexual.

“Eu disse a eles que eu sei que eles não vão me deixar adotar… mas não há nenhuma maneira que eu possa fazer isso como um Cristão crente na Bíblia sem que eu não tenha que dizer isso,” disse ela.

Uma semana depois, o casal recebeu uma carta do conselho dizendo “obrigado por retirar sua candidatura.”

O Centro Legal Cristão apontou a ironia na matéria em que os Johns serviram anteriormente como pais adotivos para o município Derby mesmo por cerca de 12 anos.

“Os Johns são um casal cristão amoroso, que no passado, e no futuro, darão uma casa maravilhosa para uma criança vulnerável,” disse Andrea Minichiello-Williams, diretora do centro, de acordo com Telegraph UK.

O Conselho da cidade de Derby reintegrou pedido do casal e foram convidados pelo Centro Legal Cristão para clarificar a sua política sobre a adequação das famílias de acolhimento, com as visões tradicionais sobre ética sexual. O painel de aprovação do Conselho falharam em tomar uma decisão final sobre o pedido dos Johns.

Como o caso enfrenta o Tribunal Superior, o Centro Legal Cristão diz: “este é um processo vital para a liberdade cristã.”

“O município tem a obrigação de respeitar as crenças religiosas dos Johns, mas também para cumprir a lei da igualdade, que proíbe a discriminação por orientação sexual. O caso vai decidir se os Johns serão capazes de promover, sem comprometer suas crenças,” explicou o centro.

O Novo Ato de Igualdade do Reino Unido entrou em vigor no mês passado. A lei consolida nove peças de legislação de anti-discriminação em um estatuto e abrange áreas como financeiro, gênero, deficiência, religião e crença. A nova lei visa impedir a discriminação de uma ampla gama de setores, incluindo o local de trabalho, educação e serviços./Christian Post / Gospel+

LGBTs planejam beijaço durante visita do Papa

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domingo, 24 de outubro de 2010

Por meio de redes sociais, LGBTs de Barcelona estão se mobilizando para realizar um beijaço na frente do Papa Bento XVI. O líder da Igreja Católica visitará a cidade em 7 de novembro.

Diz uma das organizadoras do ato, Marylène Carole, à agência Efe: “Quando Bento VXI passar na nossa frente, a gente vai se beijar, homem com homem e mulher com mulher. É curioso notar com um ato tão nobre quanto um beijo possa ser considerado revolucionário ainda no século XXI.”/Parou tudo

Pastor homossexual diz que Dilma e Serra subiram no muro

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Na guerra pelos votos do eleitorado evangélico, no segundo turno, Dilma Rousseff e José Serra desagradaram os gays, destacou neste sábado o jornal Folha de S.Paulo. "Os dois subiram no muro", queixa-se o fundador da Igreja Cristã Contemporânea e gay assumido, pastor Marcos Gladstone.

Dilma e Serra já defenderam publicamente a união civil de pessoas do mesmo sexo. O candidato tucano também já se declarou favorável à adoção de crianças por casais gays, mas, para Gladstone, os presidenciáveis deveriam ser mais explícitos no apoio às causas dos gays, como a criminalização da homofobia e o direito à adoção.
Com quatro anos de existência, três templos no Rio de Janeiro e um em Belo Horizonte, a igreja tem maioria de gays e lésbicas.

O rebanho do pastor Gladstone (900 fiéis) cresce rapidamente. No final do mês, será inaugurado o quinto templo, em Madureira, na zona norte do Rio. Ele diz que a igreja não cresce mais rápido por falta de infraestrutura, pois não lhe faltariam potenciais adeptos.
Ele não aborda a eleição nos cultos, nem recomenda voto. "Aqui não tem voto de cabresto. Somos uma igreja de membros livres", afirma.
Ele tem relação estável há quatro anos com o pastor Fábio Inácio, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles registraram a união em cartório e casaram na igreja.

Chegou a ser noivo de uma mulher por vários anos. Rompeu o noivado ao retornar de uma viagem a São Francisco (meca dos gays nos EUA), onde, diz, teve uma revelação divina sobre sua homossexualidade.

O casal de pastores votou em Dilma no primeiro turno, mas está dividido em relação ao segundo turno. Fábio Inácio vai repetir o voto na petista, mas Gladstone disse que ainda está indeciso.

O engajamento do pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia -crítico ferrenho da homossexualidade - na campanha de José Serra pode tirar votos do tucano entre os gays evangélicos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Ouça o debate de Silas Malafaia e Cláudio Nascimento na Rádio Globo sobre a PL122

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010






José Serra defende a união civil homossexual e afirma que Igreja tem que tomar uma decisão

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

José Serra, candidato do PSDB, declarou nesta quinta-feira que é a favor da união homossexual. Porém afirmou que esta questão do casamento civil está ligada à igreja.

Serra disse que a união em torno dos direitos civis já existe, inclusive na prática no Judiciário. mas em relação ao casamento homessexual ele afirma que cabe a igreja tomar uma posição.

O candidato também participou de um fórum de combate a Aids em São Paulo.
Quando perguntado sobre sua opnião em relação a carta aberta da Dilma, Serra não quis falar muito, mas apenas disse que ela tem os problemas dela, e que ela diz uma coisa e que depois diz outra.
Nestas quarta e quinta-feira, três pesquisas de intenção de voto foram divulgadas. Vox Populi/iG, Ibope e CNT/Sensus. Nas três, Dilma Rousseff lidera, mas não com a mesma folga que as pesquisas realizadas no primeiro turno indicavam. /SRDZ/iGoospel

Senador Marcelo Crivella diz ser a favor dos direitos dos homossexuais

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sábado, 9 de outubro de 2010

Aliado de Dilma, senador diz ser a favor dos direitos dos homossexuais, mas contra projeto de lei que criminaliza a homofobia. Explica que petista prega a ‘flexibilização’

O Senador Marcelo Crivella (PRB), ex-bispo da Igreja Universal, convocou ontem uma entrevista coletiva para explicar as ações que serão tomadas contra a onda de boatos, que segundo petistas, teriam impedido a vitória da candidata Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno das eleições presidenciais.

Segunda-feira, a bancada parlamentar evangélica que apoia Dilma se reúne em Brasília para desfazer mal-entendidos em relação aos posicionamentos da petista sobre aborto, união homoafetiva com adoção de crianças e o polêmico Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza atitudes homofóbicas.

Crivella disse ontem que é contra o projeto e que, durante quatro anos, lutou contra a sua aprovação. Segundo ele, o texto criminaliza a Bíblia e não respeita o direito dos que discordam das relações homossexuais.

"O projeto de lei tem um artigo que criminaliza a Bíblia. A Bíblia diz que homossexualismo é pecado. Eu também acho. Isso, de acordo com a lei, passa a ser incitação ao ódio. Eu acho que não é. Acho que é um conselho que um pai tem direito a dar a um filho, que um pastor tem direito a dar a um membro de sua igreja e um padre a um membro de sua paróquia", argumentou Crivella, ressaltando ser contrário a qual. "A Dilma respondeu que esse é um problema do Congresso, não do Executivo."/Estadão/Odiaonline/iGoospel

Pastor Homossexual diz: "Jesus foi até os excluídos"

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inacio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, divulgaram comunicado informando que a divulgação do casamento de duas mulheres na terça-feira provocou uma onda de e-mails homofóbicos contra a instituição.

- Fomos bombardeados, mandam e-mails com textos bíblicos, nos chamando de safados, diziam que somos a besta, falsos profetas. Foram centenas de e-mails. Mas eu digo que estamos blindados contra o preconceito. Não agimos com agressão, não respondemos, mas também não lemos mensagens com teor homofóbico. Recebemos também muitos e-mails de pessoas desesperadas, pedindo ajuda e relatando sua vida, muitos filhos de pastores que sofrem preconceito. Isso nos encoraja a continuar - diz Fábio.
Segundo eles, o combate ao preconceito é até um estímulo para a continuação da missão da igreja. Há quatro anos, a instituição foi fundada com vinte fieis. Na terça-feira, no culto realizado no clube Monte Líbano, caravanas de vários estados se reuniram para comemorar o quarto aniversário da igreja. Havia mil e duzentas pessoas no culto.

- Jesus foi muito perseguido, os fariseus o chamaram de Belzebu e Príncipe dos Demônios. Vivemos a mesma coisa, sem medo nem vergonha. Já passou o tempo de os homossexuais se sentirem um grupo pequeno e oprimido. Temos orgulho de viver enfrentando paradigmas opressores como Jesus viveu. Jesus nunca teve preconceito. O Evangelho o mostra indo atrás dos excluídos. Ele tocou o leproso e impediu o apedrejamento da adúltera, dizendo que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra - defende o pastor Marcos.

- A homossexualidade não tem que ficar escondida. Ela representa, pelo menos 10% da população, é minoria. Mas deve ser respeitada./Extra

Cidade do México registra cerca de 400 casamentos gays nos seis meses

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A Cidade do México registrou cerca de 400 casamentos entre pessoas do mesmo sexo desde que a lei que permite casamento gay entrou em vigor, há seis meses, informou o governo da cidade mexicana.

Entre os 398 casamentos realizados, 53% foram entre homens e 47% entre mulheres; a maioria dos casados tem entre 30 e 40 anos, embora tenham sido registrados quatro casamentos entre pessoas de 71 a 90 anos.

Além de permitir o casamento, a Suprema Corte do México também determinou que casais gays podem adotar crianças, decisões duramente criticadas pela Igreja Católica do país./Correio 24h

Gays acusam igrejas por morte de homossexuais no México

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O grupo "Orgulho Veracruzano" de defesa dos homossexuais no Estado mexicano de Vera Cruz acusa as Igrejas Católica e Evangélica pela onda de crimes homofóbicos ocorridos na região.
"A mesma igreja que impõe o ódio, tem provocado a onda de crimes por homofobia, eu acuso a igreja por essas mortes homofóbicas" disse Leandro Ruiz, presidente da organização.

A entidade documentou 150 assassinatos por motivações homofóbicas em um ano. "As pessoas que matam gays são pessoas ligadas à religião que dizem que somos aberrantes, que somos contra a natureza e, na verdade, não somos, somos filhos de Deus" ressalta Ruiz.

Recentemente, a União Nacional de Pais de Família anunciou ser contra o casamento gay e considerou a homossexualidade uma doença./AthosGLS

Trio Elétrico fica mudo em Parada Gay ao entrar em rua de Igreja Evangélica

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coincidência ou o poder da fé em Jesus?

 Um “Trio Elétrico” vem ligado no máximo. Atrás do potente caminhão de som, milhares de foliões GLBT vêm no embalo. Ao entrar numa rua que tem uma igreja evangélica, o som do caminhão cessa. Gritos histéricos são ouvidos no meio da multidão Uma grande coincidência ou uma demonstração do poder de fé dos evangélicos?

O fato aconteceu durante o desfile da Parada Gay, edição 2010 em Porto Velho, capital de Rondônia. Por volta de 21h00, logo após entrar na Rua Joaquim Nabuco, o caminhão abre-alas da Parada Gay que levava a diretoria e convidados do Grupo Gay de Rondônia sofreu uma pane no sistema de som, parando de funcionar. A música que bombava no momento era “It's Rainning Man”. Os técnicos de som não conseguiram fazer o “Trio Elétrico” funcionar. Simplesmente a potente máquina de som parou.

Ato contínuo, os participantes do desfile começaram a reclamar da falta de música. Alguns mais exaltados chegaram a bater e arremessar latas contra o caminhão. De nada adiantou. O desfile seguiu em silêncio, enquanto passava em frente a uma Igreja Evangélica que fica no local. A balada gay só voltou a “pegar fogo”, na esquina da Rua Joaquim Nabuco com a avenida Sete de Setembro, quando a caminhão saiu da rua citada./Rondonia ao vivo/iGoospel

México aprova adopções 'gay' e Califórnia trava casamentos

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma vitória e uma meia derrota para os defensores dos direitos homossexuais no continente americano. Na cidade do México, o Supremo Tribunal aprovou (nove votos contra dois) a adopção por parte dos casais do mesmo sexo, depois de em Março terem sido autorizados os casamentos gay. Mais a norte, nos EUA, a situação é diferente, com as uniões a ficarem suspensas até à decisão final sobre a sua legalidade.

Na capital mexicana, os juízes decidiram que a Constituição protege em primeiro lugar a família, sem especificar que tipo, pelo que seria discriminação que os casais do mesmo sexo não tivessem direito à adopção. O cardeal Juan Sandoval Íñiguez, número dois da Igreja Católica do México, acusou os magistrados de terem sido subornados pelo presidente da câmara, Marcelo Ebrard, para tomar esta decisão.

Na Califórnia, nos EUA, um juiz federal tinha ordenado o retomar dos casamentos homossexuais a partir de hoje, mas aqueles que se opõe a esta medida pediram o congelamento da decisão até ao fim do procedimento legal (que durará vários meses). Entre Maio e Novembro de 2008, cerca de 18 mil casais homossexuais casaram--se na Califórnia. Desde então, a legalidade das uniões tem estado a ser discutida nos tribunais./ DN
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